Minha Doce Bailarina | Candy Pop

O Inferno Começa Agora

"Você É O Diabo Disfarçado De Anjo." --- Candy Pop.

Suzana Morgan

Nana está sentada na beirada da minha cama, aparentemente animada para dar sua nova notícia para mim. Não faço a mínima ideia do que se trata na verdade, o que mais me preocupa no momento é que O Cadáver do meu namorado está em baixo da cama.

Não tive muito tempo para raciocinar o que fazer, ela chegou em um momento ruim. E não é a primeira vez que ela faz isso na verdade, eu só sei que não tive muito tempo de esconder o cadáver e a seringa de baixo da cama.

Dei um jeito no quarto, e agora não parecia mais que aqui foi a cena de um crime horrendo.

Mas eu estava tensa, se ela percebe Henry debaixo da cama estou fodida.

Suzana: e então? Qual é a novidade? --- pergunto dando um sorriso grande, estou mais nervosa e implorando pra ela ir logo embora do que ir para contar a novidade.

Se ela descobrir mais uma vez que eu sou uma assassina, sem dúvidas o Candy Pop dessa vez não vai apagar a memória dela.  Não que eu precise da ajuda daquele maldito, eu mesma vou resolver essa situação.

Nana: em primeiro Lugar. Terminou com o seu namorado? --- perguntou simples e eu respirei fundo.

Suzana: Ex Namorado agora. Eu terminei. --- falei com confiança e ela deu um sorriso feliz pra mim.

Nana: estou orgulhosa de você. você tem um autocontrole invejável, Su. --- falou verdadeiramente orgulhosa e eu dou um pequeno sorriso.

Suzana: bom, agora me fala! Estou curiosa. --- falei fingindo estar animada, queria logo que ela fosse embora daqui.

Nana: Ok, mas antes me responde outra coisa! --- falou fazendo mistério, e eu respirei fundo não deixando transparecer minha ansiedade. --- O que aconteceu no final daquele filme?

Suzana: Ah, o filme de terror? Hm, o Protagonista fez a invocação. --- falei num tom óbvio e ela levantou da cama, fazendo uma expressão de: "eu sabia".

Nana: eu estava certa! É mesmo um clichê. --- falou rindo e eu ri meio nervosa. --- mas deu certo?

Suzana: sim e não. A criatura quase matou ele. --- falei repensando sobre isso, o que foi realmente verdade. --- mas esse protagonista é diferente... Ele não sente medo da criatura.

Nana: Ok, isso é imprevisível. --- falou se divertindo bastante, mas só eu sei que isso é a mais pura realidade e não um filme. --- a novidade que eu queria te contar, é que eu ... Vou ser sua vizinha.

O que ela me falou que foi verdadeiramente imprevisível, não foi algo bom pra mim. Mas Nana estava muito feliz mesmo, eu via isso no seu rosto. Estou meio paralisada, mas logo em seguida forço um sorriso enorme.

Suzana: isso é maravilhoso! --- falei alto e ela veio até a mim me dando um abraço apertado, senti vontade de Estragular ela como fiz com Henry.

Nana: podemos comemorar vendo algum filme, posso até ficar essa noite aqui. --- falou genuinamente se afastando de mim. --- eu tomei essa decisão, assim eu não precisaria dividir minha casa com meu marido. Eu não gosto dele, e só estou neste relacionamento... Por causa dos meus filhos.