Lobotomia

93 17 28
                                    

"Eu não sou um monstro  ... Eu fui criada por monstros! e um deles é você." --- Suzana Morgan.

Suzana Morgan

A primeira coisa que Mason se deparou ao abrir os olhos, foi o meu rosto sujo de sangue nas bochechas e um sorriso demoníaco na minha face. Ele imediatamente paralisou ao perceber a situação em que estava.

O corpo dele está totalmente acorrentado na maca, há uma pequena mesa por perto repleta de objetos de cirurgia. Há também a bolsa que eu havi trazido para cá com alguns objetos de tortura que roubei do palhaço azul.

Ele não parecia estar acreditando na situação em que estava agora, ele não estava esperando que eu realmente tentasse torturá-lo dessa maneira.

Ele achou que eu cederia as suas manipulações, e pensou que minha mente se enfraqueceria ainda mais e que cairia em suas palavras medíocres como um rato preso à uma ratoeira.

Mas nada do que ele achou que acontecesse realmente aconteceu, não havia mais um indícios de sanidade em mim.

Mason: O que diabos está fazendo Suzana? --- ele alterou a voz e eu soltei uma risadinha, voltei minha atenção para as ferramentas em cima da mesa. Comecei a organizá-las por tamanho.

Suzana: pensei que fosse óbvio. --- falei com a voz cheia de descontrole, eu não estava mais se quer pensando direito. --- Não vou responder essa sua pergunta desnecessária, apenas observe... E  saberá.

Mason: Você não vai fazer isso! Eu sou o único que te entende de verdade, tudo o que eu fiz foi para manter segura. Eu nunca desejei sua morte, eu sempre amei você e Susan. Você precisa acreditar em mim! Eu sou o seu pai, eu nunca mentiria pra você. --- ele gritou alto,  as correntes no corpo dele fizeram um barulho estridente contra a maca quando ele começou a se debater violentamente.

Observei bem cada ferramenta a escolha de uma para começar tudo, ele começou a se desesperar lentamente. Sua voz ficou mais turbulenta e descontrolada, o corpo dele está trêmulo e aos poucos ele vai perdendo a noção do que estava falando. Ele estava procurando uma saída, ele estava caçando algum ponto fraco em mim que me fizesse retomar a confiança tola que eu tinha por ele.

Suzana: Por que eu acreditaria em alguém que esteve ausente a minha vida inteira? Nunca me fiz esta pergunta antes, por que eu achei verdadeiramente que você iria me entender. Eu pensei ... que eu podia depositar toda a minha confiança em você. --- falei vagamente encarando fixamente o bisturi, um sorriso grande aparece em meus lábios. --- agora eu sei que eu não posso, não importa o fato de que temos o mesmo sangue. Somos completamente diferentes.

Peguei o bisturi e fixei meus olhos nele, por um instante pude ver o temor em seus olhos. Ele ficou quieto por um longo instante, Mason ficou paralisado quando eu de repente posicionei o objeto sobre a sua barriga.

Mason: Foi o Candy Pop que te disse tudo isso??? Ele mentiu pra você! Ele está sempre mentindo pra você, Suzana, E você sabe que eu estou certo  não pode confiar em um Ser horrível ao invés de confiar no seu pai! --- ele gritou alto totalmente descontrolado, e meu sorriso ficou maior.

Suzana: Ser Horrível? Não devia falar assim dele. Você sabe que nestes termos você consegue ser bem pior do que ele, então pare de ser um hipócrita!
--- eu gritei alto furiosamente deslizando com violência o bisturi sobre a pele dele, ele gritou alto de dor ao sentir a lâmina se arrastando em sua barruga tão violentamente que o sangue começou a aparecer. --- não ache que eu vou apenas fazer isso, por que eu não vou. Eu quero pôr em prática tudo o que sei sobre lobotomia!

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora