Ilusão

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"Eu sei que eu não fiz isso, eu tenho certeza. Então será que eu estou enlouquecendo?" --- Suzana Morgan.

 Então será que eu estou enlouquecendo?" --- Suzana Morgan

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Suzana Morgan

Acordei lentamente sentindo aquele cheiro de doce ainda mais forte do que antes, o que me fez sentir uma dor muito forte na cabeça. Mas o pior de tudo não era isso.

Quando eu acordei, me sentei devagar do sofá vendo que a única luz que iluminava a sala de estar era a luz da TV. Eu lembro que eu estava assistindo a minha série preferida, mas quando Olhei pra TV nenhum canal passava. Era como se a TV estivesse fora do ar.

Isso me fez coçar a cabeça, eu levei um
Susto grande ao ver a TV do nada desligando.

Eu levantei do sofá e fiquei de pé para acender a luz, porque estranhamente o lugar estava todo escuro. Me lembro bem que tinha alguma luz ligada antes, além da TV.

Quando coloquei meus pés no chão e fiquei de pé, olhei pra baixo lentamente. Estava escuro, mas não o suficiente para me impedir de enxergar uma poça de sangue enorme no chão perto dos meus pés, e um cadáver estirado no tapete da sala.

Eu fiquei paralisada no lugar, meus olhos foram se arregalando lentamente. Fiquei longos segundos sem piscar, provavelmente tentando ver se essa imagem que eu estava vendo era alguma alucinação ou ilusão feita pela minha própria cabeça.

Mas segundos se passaram e o cadáver continuava na mesma posição, estirado no tapete. Estava escuro mas não me impediu de notar que os olhos estavam arregalados e sem vida, foi quando ficou mais nítido pra mim que isso era real e não uma ilusão.

Eu abri a boca em pânico quase soltando um grito de terror, mas no mesmo segundo pressionei minha própria mão contra os meus lábios me impedindo de fazer algum som. Eu estava aterrorizada, mas por causa desse medo tive coragem de voltar para o sofá buscando desesperadamente pelo meu celular.

Ele estava em cima de uma mesinha de vidro carregando perto do sofá, minha mão treme enquanto eu tento pegar meu celular e falho na primeira tentativa. Na segunda eu consigo, eu agarro ele na minha mão e eu o tiro do carregador desesperadamente.

Eu não pensei muito, mas foi tudo que se passou pela minha cabeça naquele momento. Eu liguei a laterna do celular em total desespero, e apontei a luz em direção ao corpo. Amélie.

Era o corpo de Amélie no tapete, ela estava com os olhos arregalados, a boca entre-aberta. Da sua boca saía muito sangue, que escorria no seu pescoço e pingava no chão. Seus braços estão mutilados, e o pior ... Tem uma faca enterrada no meio da sua garganta.

Suzana: Puta Merda. --- eu disse baixinho de olhos arregalados, quase como ela. Expressando terror e bizarrice.

Eu não sabia o que fazer, pisquei várias vezes na espera desesperada do corpo sumir da minha frente mas isso não aconteceu. Estou com as mãos tremendo, e muito. Meu corpo dá um sobressalto quando de repente meu celular vibra indicando que eu recebi uma notificação.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora