O Karma

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"Nós Somos O Karma Um Do Outro." --- Suzana Morgan.

Candy Pop

Há 19 anos atrás eu conheci um homem frio, cruel e que era muito temido por todos da cidade em que vivia com sua esposa. Mason Morgan, foi um dos seres humanos mais cruéis e horrendos que eu já conheci em toda a minha vida.

Ele era um dos Seriais Killers mais sangrentos e doentios da região, acusado de ter matado cerca de mais de dez vítimas todas elas mulheres que já se relacionou antes.

Também acusado de ter abusado sexualmente de quase todas elas, e também de acordo com minhas pesquisas ele também chegou a cometer Necrofilia. Todas essas informações que eu sei sobre ele, Suzana nunca chegou a saber. Toda a sua família a manipulou por uma vida inteira, escondendo mais atrocidades que o próprio pai dela cometeu.

Ela nunca chegou a saber, que ele não chegou apenas a matar pessoas ou a usar drogas. Essa era uma visão distorcida que sua mãe e sua Tia Harper, haviam implementado na cabeça dela. Elas esconderam o passado dele bem, fizeram com que a garota nunca descobrisse as outras monstruosidades cometidas por ele.

Mas depois desses longos anos, não havia se passado pela cabeça dela que ele pode ser um ser ainda pior do que aparenta ser. Suzana nunca quis pesquisar afundo sobre os crimes e atrocidades que ele cometeu. Apenas sua família e eu sabemos dessas verdades, mas ainda não acabou.

Tem uma verdade ainda pior que tudo isso, que além dessas outras eu acho que eu me sentiria incapaz de falar para Suzana.

Eu lembro muito bem do que Mason havia me pedido há 19 anos atrás, era um desejo bizarro demais para ser esquecido.

Mason era totalmente obcecado e era muito tóxico com Susan, mãe de Suzana. Mas não há relatos que ele tentou abusar dela, mas ela sofreu intensamente com as agressões físicas e ameaças.

Suzana cresceu em um ambiente tóxico e manipulador, aonde mesmo sendo escondida do mundo pelos próprios parentes nada impediria ela de crescer com o psicológico fodido e assim se tornar uma temida e violenta Sociopata.

Eu deveria mesmo contar para ela tudo sobre o seu pai, e o maldito desejo que ele havia me pedido. Mas... Eu não tenho coragem.

Eu não sei porque, talvez seja porquê... Ela desabaria ao saber da verdade. Se isso acontecesse, seria a primeira vez que eu veria ela chorar. E eu sinto, que eu não quero presenciar isso.

Não, eu não me importo com ela. - uma vozinha na minha cabeça repete, e eu sei que ela está tentando me convencer que está certa.

Eu quero que Suzana descubra a verdade pelo próprio Morgan, ele é o único que deve respostas para ela. Eu sei que como ele é um total doente, talvez seja capaz de tentar machucá-la. Então vou ter que me pôr em perigos pela segurança dela.

É Claro que eu só vou protegê-la por causa do contrato de 100 dias... Que por sinal, um dia tinha acabado nesse exato segundo.

São exatamente 00:00 e eu estou na minha sala de pesquisa, aonde eu geralmente tenho todo o tipo de informação precisa sobre minhas próximas vítimas. Estou sentado numa poltrona com um mapa enorme em mãos, observando os círculos vermelhos que eu tinha acabado de fazer em diferentes presídios.

???: Faz horas que você tá aqui e não me parece que achou alguma coisa útil. --- ouvi uma voz rude e ao mesmo tempo doce falar, movo meus olhos para a porta rapidamente e vejo Suzana me encarando cheia de ódio.

Provocá-la daquela maneira vez ela me odiar ainda mais, porém eu faria aquilo de novo se eu tivesse a chance de vê-la com aquela adorável expressão de prazer em seu rosto.

Candy Pop: Mas eu achei. achei alguns presídios conhecidos, em algumas cidades não muito longes daqui. --- falei vagamente deslizando meus dedos no mapa, de repente ela entra na sala e fecha a porta atrás de sí onde ela apoia as costas contra a porta por um segundo me encarando fixamente como se estivesse tramando alguma coisa.

Suzana: porque está me ajudando? --- perguntou com a voz alta e mantive os olhos no mapa, começo a ficar estranhamente um pouco nervoso. --- olha pra mim quando eu estiver falando, seu idiota!

Quando ela alterou a voz eu sabia que eu teria grandes problemas se eu não obedecesse, ela é desequilibrada o suficiente para acabar com tudo equilibrado a sua volta.

Candy Pop: porquê eu quero. --- falei baixo, observo bem seus movimentos quando ela de repente vem em minha direção. Me mantenho sentado na poltrona sem dizer ou fazer nada.

Suzana: Você precisa aprender uma lição. Para nunca mais falar desse jeito comigo, ou me provocar daquela maneira. --- ela falou alterando a voz se aproximando mais de mim, fico quieto encarando seus olhos fixamente esperando pela sua iniciativa. Eu sabia que ela iria fazer alguma coisa, que provavelmente eu sentia que iria gostar muito. --- Você sabe o que é o Karma não é?

Candy Pop: eu sei. --- respondi baixo, mantendo meus olhos fixos nos dela.

Ela se aproxima de mim lentamente e automaticamente eu largo o mapa no chão. Sinto suas mãos se apoiarem nos meus ombros e de repente com ousadia Suzana sentou firmemente no meu colo, diretamente de frente para mim com às pernas em meu quadril e as mãos deslizando dos meus ombros para o meu pescoço.

Suzana: eu acredito no Karma. mas e você, acredita Candy Pop? --- pergunta suavemente, e não consigo falar mais nada.

Sinto meu rosto esquentar, ela aperta as mãos em volta do meu pescoço fortemente me fazendo automaticamente agarrar sua cintura com força apertando ela contra o meu colo.

Candy Pop: Acredito... --- falo com a voz baixa, quase que meio perdido.

De repente ela aproximou o rosto do meu lentamente, e automaticamente aproximo o meu rosto de volta pronto para pressionar meus lábios contra os dela. Mas Suzana rapidamente afasta o rosto para trás, me fazendo ficar em pura excitação. Era apenas uma forma de me provocar.

Suzana: Nós Somos O Karma um Do Outro. --- ela fala com a voz baixa aproximando o rosto de volta, e tocando com os seus dedos meus lábios que estão entre-abertos. Estou meio ofegante e ruborizado. --- Espero que tenha entendido o recado, é melhor não... Fazer aquilo de novo.

Ela inclina o rosto em direção ao meu pescoço e eu não pude impedir nada, acho que era uma maneira de me ameaçar. Ou me excitar. Ou os dois.

Nos segundos seguintes senti Suzana chupar minha pele fortemente, me fazendo gemer baixo e apertá-la ainda mais contra o meu colo. Meus olhos quase se fecham e sinto um sentimento gigante e indescritível dentro de mim, Ela se afasta ao notar o chupão enorme que deixou no meu pescoço e ao sentir algo duro aonde ela estava sentada, ela não demorou para perceber minha ereção ou pra perceber o que causou a mim.

Ela sorriu levemente e apoiou às mãos em meu peito levantando lentamente, ela se afasta e vai em direção a porta antes de dizer:

Suzana: Ah, eu preciso de um quarto para dormir. Eu me nego completamente a dormir no sofá. --- falou de forma rude e respiro ofegante, me recuperando lentamente.

Candy Pop: eu já preparei o seu... É o segundo quarto no corredor a direita. Tem ... Tudo... O que você precisa lá. --- não pude evitar de gaguejar, ela pareceu gostar de ver o grande poder que tem sobre mim.

Suzana: Ok. Vamos começar as buscas amanhã, e eu não recebo um não como resposta. --- fala com ríspidez dando as costas e saindo da sala, eu só assenti com a cabeça antes de vê-la finalmente sumir.

Precisei de longos minutos para me recuperar totalmente, eu não esperava que ela fosse devolver na mesma moeda e ainda pior.

Mas no momento a minha maior preocupação, é tentar esconder uma verdade que Suzana nunca poderá saber por mim.

E no dia em que ela souber tudo o que precisa saber, ela me odiará ainda mais por nunca ter tido coragem para contar toda a verdade pra ela.

E então, ela vai ter mais um motivo pra sentir apenas o ódio por mim.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora