Ataque Violento

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Suzana Morgan

Eu caminhei na direção de Candy Cane, apertando firmemente o pé de cabra em minha mão. Eu sabia os estragos que eu podia fazer agora, principalmente pelo fato de que eu estou fora de controle mais uma vez.

Não consegui ignorar os barulhos estridentes que eu podia ouvir vindo diretamente daqui quando eu estava indo para o meu quarto, fiz de tudo para não me importar.

Falhei fracassadamente nessa tentativa miserável de não se importar com a situação em que Candy Pop devia estar enfrentando, quando os barulhos ficaram mais altos eu agi por compulsão quando procurei por uma arma qualquer e quando achei decidi agir sem pensar em mais nada.

Agora sei que fiz certo em aparecer justamente neste momento, Cane estava torturando ele de forma impiedosa. Havia balas rosas espalhadas pelo chão se tornando rapidamente fumaça, e elas tinham um objetivo nada legal eu pude notar. Elas pareciam enfraquecer Candy Pop totalmente.

Se aproveitando do momento de fraqueza do próprio irmão, Cane logo começou a queimar o braço dele com o ferro de passar roupa. Ela parou de queimá-lo quando notou minha presença.

Candy Cane: ele é o meu irmão. Eu posso torturá-lo quando eu bem quiser, você devia sumir daqui enquanto pode. Eu posso te torturar também se eu quiser! --- fala de forma ameaçadora, pronta para voltar a queimar a pele dele. Fico em alerta e acelero os passos ainda mais.

Candy Pop estava extremamente cansado, seu braço está totalmente desgastado no local específico da queimadura. São queimaduras horríveis que quase me deixam ver perfeitamente sua carne, e se isso continuasse mais ele facilmente perderia o braço assim.

Suzana: não toca nele! --- eu gritei alto cheia de ódio, ele estava fraco e mal conseguia se mexer. --- NÃO TOCA NELE!

eu gritei ainda mais alto quando ela voltou a queimá-lo, ele gritou de dor ainda mais alto e isso me fez agir como uma louca.

Eu avancei em cima de Candy Cane atingindo o pé de cabra com força no ombro dela, ela grita de dor e ódio largando o ferro no chão. Seu corpo caí em um estrondo no chão enquanto ela de contorce tentando arrancar o pé de cabra que está enterrando em sua carne, quando ela consegue tirar vejo o corte enorme que ficou em sua pele. Sangue respinga no chão.

Ela está tão irritada que de repente ela levanta no chão e avança na minha direção também, com o pé de cabra em mãos ela tenta miseravelmente acertar o objeto em mim. Vou recuando pra trás me esquivando de forma ágil, até bater meu corpo contra uma parede. Esse foi o momento perfeito para Cane acertar em cheio o objeto no meu crânio, mas ao tentar fazer isso ele apenas ficou enterrado na parede e eu consegui desviar minha cabeça do golpe mortal por poucos centímetros.

Puxo uma faca do bolso e enterro ela com força na barriga de Cane, enquanto ela tentava fracassadamente puxar o pé de cabra enterrado na parede. Ela grita de fúria enquanto eu jogo violentamente o corpo dela no chão, e enterrando ainda mais a faca em sua barriga tentando perfurar o máximo de órgãos que eu podia. Mas ela não deixou que eu continuasse, ela me socou com força no rosto e de repente se teletransportou para longe de mim.

Levanto rápido ao vê-la longe o suficiente de mim para arrancar a faca enterrada em sua barriga, ela parecia cheia de dor e fúria. Facadas não era suficiente para matá-la. Eu estava começando a ficar preocupada, Candy Pop estava tão repleto de dor que mal conseguia se mexer.

Ao ver Cane tentar se aproximar de Candy Pop para esfaqueá-lo se aproveitando totalmente de sua fragilidade, eu fui mais rápida e me coloquei na frente dela. Senti a faca passando de raspeira pelo meu quadril e isso me arrancou um grito de dor, escorrei no piso todo ensaguentado de sangue e ela se aproveitou disso para largar a faca e pegar o ferro quente que estava por perto.

A luta violenta se desenvolvia ficando cada vez pior. ela avançou em cima de mim com o ferro e eu tentei desesperadamente segurar seus pulsos  com o máximo de força que eu tinha, para ela não me queimar com o objeto. Eu grito de fúria e empurro ela com força pra trás, com isso consigo arrancar o ferro quente de suas mãos.

Nos segundos seguintes eu violentamente atingi o rosto dela com o ferro quente, um grito de dor ecoou por todo o lugar. Ela caiu fortemente no chão e nem por um só segundo conseguiu se livrar de mim, ela tentou se erguer mas não conseguiu. E então outra vez eu atingi violentamente o ferro em sua face, me mantive de joelhos perto do seu corpo indefeso naquele momento. Um sorriso apareceu em meu rosto quando eu continuei queimando o rosto dela com todo o prazer do mundo.

Os gritos aumentaram relativamente, a situação ficou bem pior. Pude notar pedaços de sua pele sendo arrancados brutalmente, lentamente seu rosto ia ficar queimado e deformado. Eu podia ver a carne de uma parte do seu rosto agora, enquanto o outro lado estava totalmente normal. Eu até tentei queimá-lo também, mas ela rapidamente usou suas poucas forças do momento para me chutar fortemente na barriga levantando do chão rapidamente.

Ela estava em desespero, seu rosto não era mais o mesmo. Era uma parte queimada e a outra totalmente intacta, e quando ela notou isso soltou um alto grito de dor e pânico.

Suzana: eu ainda não acabei! --- eu gritei alto totalmente furiosa, ela tentou me contra-atacar com seu punhal enquanto eu atingia de forma perspicaz o ferro quente em seus pulsos arrancando gritos dolorosos dela. Era totalmente satisfatório para mim fazer isso.

Eu ficaria satisfeita se eu pudesse queimar o outro lado do rosto dela, porém quando eu estava pronta pra fazer isso ela de repente procurou desesperadamente por algo nos bolsos. Quando achou vi que eram uma balas azuis dessa vez, ela joga fortemente no chão e uma poeira ainda maior começa a crescer pra cima.

Eu começo a tossir por conta do cheiro forte e quase que venenoso. E quando menos percebo, Candy Cane já não estava mais nesta sala.

As balas foram uma forma de escapar perfeita para ela, e isso me deixou tão irritada que eu gritei alto de ódio jogando com força o ferro no chão. Eu sabia que ao menos eu havia deixado uma sequela nela, algo que ela nunca esqueceria. Foi meu jeito de me vingar pelas torturas que ela fazia com Candy Pop, mas eu ainda não havia concluído essa vingança.

Eu respiro fundo e me aproximo lentamente dele, me ajoelho perto do seu corpo fraco e encaro fixamente seu braço totalmente queimado. A regeneração ainda nem se quer tinha começado.

Suzana: vai demorar pra isso sumir? --- pergunto baixo pra ele, ele encara meus olhos. Ele mal conseguia falar de tanta dor. Tudo o que ele fez foi assentir a cabeça.

Candy Pop: Você disse que não se importava comigo... --- falou baixinho com a voz fraca, ele estava sentindo tanta dor que seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Suzana: eu menti. --- precisei admitir, e mesmo sentindo tanta dor era exatamente isso que ele queria ouvir. --- Está ... Chorando Candy Pop?

Ele não podia negar, era tanta dor para uma pessoa só sentir que ele simples desabou. As lágrimas quentes desciam em seu rosto, e eu só podia ter a certeza de duas coisas: ele era ainda mais lindo chorando, e vê-lo assim me fazia ficar mal.

Sem saber muito o que fazer eu aproximei meu corpo do dele e o abracei levemente pelo pescoço, pareceu ser exatamente isso que ele estava precisando pois ele enterrou o rosto no meu pescoço enquanto respirava fundo.

Candy Pop: Você me protegeu, mesmo depois de ter dito várias vezes que me odiava, você fez isso. --- falou com a voz fraca, colocando um braço em volta do meu quadril. Ele tentou manter o braço queimado parado, pois se o mexesse seria bem pior. --- então, à apartir de agora e em diante, você será minha namorada ok? Eu sei o que eu sinto por você, e eu sei o que você sente por mim. Sentimos exatamente a mesma coisa, docinho.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora