Tempo Esgotado

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Suzana Morgan

Nada melhor do que começar o dia planejando um possível homicídio, onde a vítima é minha melhor amiga.
Eu sabia que em uma hora ou outra isso iria acontecer, só não sabia que seria tão rápido.

De acordo com os meus cálculos, Nana seria a última pessoa a morrer. Depois dela eu não precisaria matar mais ninguém, o que significa que eu poderia até ter uma vida normal bem longe daqui.

Até eu lembrar que isso vai ser impossível, afinal Candy Pop não vai sair do meu caminho após isso. Está claro que ele está fazendo isso por motivos vingativos. Mas ele nem se quer explicou pra mim o porque na verdade.

Mas eu estava sentindo que estava chegando o momento de finalmente saber a verdade, porém com essa verdade eu terei que lidar com a realidade macabra e sobrenatural por trás disso tudo. Eu estava pronta para saber a verdade, eu precisava saber.

No entanto, Candy Pop é um ser tão manipulador que me deixou sem escolhas ao simplesmente me dar duas opções: matar Nana, ou esperar que ela descubra a verdade sobre mim. Ele simplesmente consegue arranjar várias maneiras de foder com a minha vida.

Eu sinceramente não sabia como mas ele havia sido bastante estrategista no seu plano. Ter feito o massacre de ontem, foi justamente para atrair mais atenções em relação ao Serial Killer. - para me culpar por algo que eu não fiz, e fazer Nana desconfiar de mim.

Sinceramente, nunca pensei que eu encontraria alguém tão podre quanto eu. No fim das contas, eu encontrei e não esta sendo uma experiência muito legal.

Eu dei um jeito de esconder o machado em um lugar específico, para pegá-lo no momento em que eu for atacar ela.

Eu abri a porta recebendo Nana agradavelmente, estou com um sorriso no rosto tentando aliviar a pressão. Por sorte as ilusões que Candy Pop tinha feito antes na sala de estar sumiram por completo.

Nana: você não precisa fingir que está bem, eu sei o quão pertubador isso deve ter sido. Você Conseguiu ver o rosto do assassino??? --- perguntou para mim com a voz tensa, fecho a porta atrás de nós, e sinalizo para ela ir para a sala na minha frente.

Suzana: infelizmente não. Ele estava de máscara, então não pude ver nada. --- falei vagamente, sabendo que era mentira. Acompanhei Ela em passos quietos por trás.

Nana andava lentamente pelo corredor indo em direção a sala de estar, eu sigo ela em passos lentos por trás a todo instante tentando ser equilibrada no que realmente vou fazer.

Nana: isso é horrível! Você teve tanta sorte de ter escapado... Eu não aguentaria receber a notícia que você também foi uma das vítimas. --- ela fala com a voz sincera, sua honestidade não importa mais para mim.

Suzana: você teve sorte por não ter estado lá. --- falei com a voz meio fria, e eu esperava que ela não tivesse percebido isso. Ao chegarmos na sala de estar, eu me sento no meio do sofá onde tem algumas almofadas grandes ao redor.

Nana: eu tive sorte mesmo! a reconciliação que eu tive com meu marido aconteceu no momento certo. --- ela disse dando um sorriso para mim. Acho que ela deve pensar, que eu não me importo com o fato de que ela não foi para a minha apresentação para transar com um homem. Mas eu obviamente me importo e muito.

Suzana: eu não quero mais falar sobre esse assunto, ainda consigo lembrar das cenas horríveis. Tudo o que eu posso fazer agora é deixar nas mãos da polícia. --- falei com a voz simples e ela assentiu em total compreensão. --- eu fiz uma torta de morango para você, tá lá na geladeira.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora