Minha Doce Bailarina | Candy Pop

Controle Mental

Suzana Morgan

Agora eu tinha entendido do que se tratava a surpresinha, que o Creepypasta falou que preparou para mim. Essa não seria a primeira nem a última vez que ele faz isso, porém desta vez foi muito mais desagradável e imprevisível.

Ele poderia muito bem ter feito isso em qualquer outro momento, em que eu estivesse sozinha. Mas ele se aproveitou do fato de que minha melhor amiga está aqui, para deixar as coisaa mais interessantes para ele.

É óbvio que ele faria isso com alguém por perto, seu intuito é me incriminar. Ou me assustar. Bom, eu não me assustei. Mas isso com certeza foi inesperado e será irreversível.

Pode ser uma ilusão, mas Nana não sabe que isso não é real. Nesse exato momento, eu queria poder saber o que está circulando na cabeça dela. Talvez ela esteja achando que eu sou uma assassina cruel, mas eu realmente não esperava que seria justamente dessa forma que ela iria descobrir sobre os meus segredos.

Sei que é uma ilusão, porque em nenhum momento eu desmembrei o corpo de Amélie. Ele só quer me assustar... E Nana principalmente. Mas não há como eu explicar o inexplicável. Ela nunca vai conseguir me entender, e é tudo culpa daquele Maníaco do caralho!

Nana: Me diz que isso não é verdade, me fala que não é, Suzana QUE MERDA É ESSA? --- ela fala alterando a voz com oa olhos arregalados, e levanta da cadeira rapidamente. Ela está claramente em pânico total, e finalmente parecendo reagir como eu esperava que reagiria caso soubesse quem eu sou de verdade. --- O que você fez com ela? O QUE VOCÊ FEZ?

Eu estou paralisada, esperando desesperadamente que essa ilusão suma. Mas pelo que me lembro... Candy Pop pode controlar o tempo das ilusões que ele mesmo faz, o que significa que isso vai continuar parecendo ser real pelo tempo que ele quiser.

Suzana: Se acalma... Nana. Por favor, se acalma. Isso não é o que você tá pensando ok? Eu não fiz nada com ela. --- eu falei vagamente me aproximando lentamente da minha melhor amiga. Ela vai recuando pra trás horrizada, seus olhos estão fixos no crânio dilacerado de Amélie na bandeja. --- eu juro que não fiz nada.

Eu menti sobre essa parte, mas quem se importa? Eu pelo menos sei que não fiz isso que ela está vendo agora. Foi aquele psicopata, que nesse momento deve estar se divertindo muito.

Acho que ele quer que eu tome uma atitude precipitada, já que Nana viu isso.

Nana: COMO NÃO???? Como você quer que fique calma, Suzana??? Você MATOU ALGUÉM. --- Ela grita desesperada, e eu avanço nela em uma grande velocidade. Tampando sua boca com a minha mão com força. Ela arregala os olhos em horror, e fica quieta.

Suzana: não ouse gritar novamente. Você não pode me acusar por algo que eu não fiz! Alguém tá tentando... Me incriminar. Eu nunca, nunca faria isso. --- falei tentando suavizar a voz, e ela fica cada vez mais aterrorizada. --- acredita em mim, por favor. Você sabe que eu nunca seria capaz disso.

Nana: eu acreditava... Acreditava mesmo. --- fala com a voz baixa, e eu fico tensa. --- Suzana, eu juro que eu tô tentando. Mas eu não consigo entender porque alguém te incriminaria. Isso não... Parece ser a verdade pra mim. Você fez isso ... Você matou essa garota!

Ela fala convecida e eu me afasto pra trás em silêncio. Mesmo que o crânio esteja todo dilacerado, o cabelo de Amélie ainda pode ser notado. O crânio dela estava nunca estado tão horrível.

Suzana: pensei que fosse minha melhor amiga... --- falei com a voz baixa, lentamente vou serrando um pulso.

Candy Pop quer que eu acabe por um impulso matando outra pessoa, para foder com a minha vida que já está fodida. Sua lógica foi muito doentia.

Nana: eu sou... Mas eu não posso, aceitar o fato de que você matou uma pessoa. --- ela fala com a voz assustada, eu respiro fundo várias vezes vendo que a ilusão não sumiu. Fui em direção a uma gaveta do meu armário rapidamente, e ela ficou ainda mais pálida quando eu tirei uma faca.

Suzana: Vai me denunciar não é? Eu não posso aceitar isso. --- falei friamente indo em direção a ela, Nana recua pra trás em pânico total. --- pensei que você sempre acreditaria em mim, acho que me enganei. Melhor começar a correr agora!

E foi isso que ela fez, Nana começou a gritar alto. Mas foi muito mais rápida, eu não consegui esfaquear ela e tive um grande problema quando vi que ela fugiu da minha casa pela porta da frente. Eu estou realmente fodida.

Candy Pop

Arrumo meu capuz preto na minha cabeça, cobrindo meus cabelos azuis perfeitamente. Minhas mãos estão dentro dos bolsos da calça, e eu estou andando vagamente pela calçada. Alguns metros de distância de mim, lá estava a casa da garota que eu ando stalkeando faz um bom tempo. O nome dela é Suzana...

Engraçado. Ela é idêntica a Sofia, e foi justamente ela que matou a minha namorada. Eu demorei pra obter a verdade, mas foi só quando eu tive ela que decidi atormentar a garota para sempre.

De repente ouvi gritos de pânico, e me preparei para o melhor. Eu meio que fiz uma surpresinha pra ela com a cabeça de uma das garotas que ela mesma matou, o melhor disso tudo foi que sua melhor amiga viu.

E bom, ela não sabe que é uma ilusão. Por não saber vai tentar denunciar Suzana. E ela vai se ver sem alternativas, e vai ter que matar sua melhor amiga.

Mas eu vou ser generoso dessa vez.

Nana a melhor amiga de Suzana, estava correndo desesperada pela calçada e quando me viu veio em minha direção velozmente.

Eu parei de andar automaticamente e dei um sorriso de lado, era minha vez de agir.

Nana: Precisa me ajudar, POR FAVOR! Minha melhor amiga... Matou... Ela matou... Alguém. Me ajuda!!!! --- ela gritou em desespero pra mim, eu automaticamente toco com uma mão o seu ombro. Meu contato fez com que ela se calasse, e agora ela apenas encarou profundamente meus olhos roxos brilhantes.

Candy Pop: você vai se esquecer de tudo! Nada do que viu, aconteceu. Suas lembranças de minutos atrás vão desaparecer. Você estava indo pra casa e esbarrou em mim sem querer.--- falei friamente num sussurro pertubador, meus olhos brilhando como diamantes. A garota estava pálida demais. ela ainda estava paralisada. Estalei dois dedos na frente do rosto dela e depois me afastei. --- Você está bem?

Ela não Sabia o que responder por uns segundos.

Nana: estou... Sim. --- falou calmamente dando um sorriso pra mim.

Candy Pop: que bom. --- falei simples passando por ela, e andando normalmente pela calçada. --- me agradeça depois, Suzana.

Eu falei em um sussurro me virando para o lado, ao ver Suzana correndo desesperada até a melhor amiga. Um sorriso maníaco apareceu no meu rosto.

Foi apenas dessa vez, na próxima eu não vou ajudá-la mais. Isso foi apenas um recado pra ela...

Um Recado que Suzana Jamais esquecerá.