Jujuba e suas aventuras

Crocodilo

Frederico Santoro

Enquanto guardava os equipamentos de parapente em meu jipe, uma voz doce me tirou dos seus pensamentos. Era Juliana, seus olhos brilhantes de curiosidade.

- Fred, ela perguntou com um sorriso tímido, por que você deixou de ser papiloscopista da Polícia Federal? Era um trabalho tão importante e que sempre gostou.

Suspiro, lembrando-me dos motivos que me levaram a tomar aquela decisão difícil.

- Juliana, eu começo, a verdade é que me exonerei para assumir o legado das empresas da minha família.

- Empresas? Juliana repetiu, surpresa. Mas você gosta da sua responsabilidade atual?

- Na verdade, eu confesso. São empresas de fastfood e um escritório de advocacia que meus avós deixaram, preciso ser responsável para que todos os sacrifícios que eles fizeram não sejam em vão.

Percebi um aperto no coração dela refletido nos seus olhos ao ouvir minhas palavras sobre meu relacionamento com meu pai. Ela não sabia a maneira conturbada que ele nos educou, o meu pai, o Sr. Vilmar Santoro, agora deputado federal por Goiás, nunca foi meu pai, foi amoroso e nos ensinou sobre ética e valores, pelo contrário, que posições sociais e sobrenome da família e o que devemos levar em consideração.

- Fred, ela disse com compaixão, eu sei que você e sua irmã sofreram muito na infância por causa dos abusos do seu pai. A família de vocês era desequilibrada, e ele era um homem...

Interrompo, com os olhos marejados. Um monstro, conclui em voz baixa. Juliana me abraçou com força, transmitindo todo o seu carinho e apoio.

- Não se preocupe, Fred, ela murmurou. Eu vou te amar o suficiente para curar seu coração. Vou compensar todo o amor que você não teve.

Eu dissolvi em seus braços, tomado por uma onda de emoção. Eu a beijei com intensidade, puro e sincero que expressava todo o meu amor por ela.

Entramos no carro em direção à fazenda do meu primo Adam, que nos aguardava para um almoço típico do interior de Goiás. Durante o caminho, Juliana, recém-formada em Ciências Biológicas, me explicava com entusiasmo sobre o bioma do Cerrado. Eu a ouvia com atenção, admirando sua paixão pela natureza e sua coragem de ir contra a tradição familiar para seguir seus próprios sonhos.

Chegando na fazenda, fomos recebidos com alegria por Rebecca e Maitê, que estão encantadas com o jeito espontâneo e alegre de Juliana. Sem delongas,sentaram-se à mesa para saborear um delicioso frango com pequi, arroz, feijão e salada.

Juliana, diferente das garotas que costumava sair, provou tudo sem reclamar, apreciando cada sabor autêntico do interior. A observava com admiração, fascinado por sua simplicidade e amor pela vida.

O almoço foi regado a conversas animadas e risadas, fortalecendo ainda mais os laços de amizade entre os presentes. Me senti grato por ter Juliana em minha vida, uma mulher que estou totalmente apaixonado pelo seu jeito simples e inocente, sem julgamentos ou expectativas, ela está sendo ela mesma.

Estamos vestidos com as roupas do salto de parapente, eu e Juliana fomos para o quarto para arrumarmos e partimos embora para Brasília, porque ela esqueceu de avisar seus pais onde estava. Tomo um banho rápido e me troco, pego minha mochila, vou direção onde Juliana está, ao me aproximar bato e abro porta, ela está tentando tirar o macacão que enroscou na costa, pergunto se ela precisa de ajuda, ela afirma que sim, entrei fechando a porta. Deixo a minha mochila na cama, ao me aproximar percebe que o gancho do sutiã se prendeu na costura do macacão. Depois de tirar, ela tirou tudo, ficando somente de calcinha e sutiã branco, foi impossível não olhar sua curvas volumosas e sua bunda vantajosa naquela linda lingerie, engulo seco, ao se virar para mim, ela olha diretamente para meus olhos, sinto meu pênis pulsar. Sou impulsionado a beijá-la com intensidade pressionando seu corpo na parede, ela corresponde, nossas línguas brincam, enquanto desejo mais, ela solta meus lábios e me empurra. Estamos sem fôlego, entendo seu afastamento, me viro para sair do quarto, quando ele me puxa novamente e disse: