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Sapos assassinos

O fogo rugia implacável, consumindo o laboratório de ciências biológicas em um inferno de chamas e fumaça. Do lado de fora, estudantes e professores observavam horrorizados, com os olhos arregalados enquanto as labaredas dançavam e crepitavam, engolindo o prédio.

Em meio ao caos, uma jovem negra e gorda acompanhada de bombeiro sai do prédio com aquário em mãos, ela começa a chorar pela perda de seu amado sapo de estimação, preso em um no centro do inferno. Com o vidro abraçado com tanta força pelos braços da garota, que era cercada pelos familiares e estudantes que se emocionaram com a cena do pequeno anfíbio em uma névoa mortal que dava prazer aos olhos frios que se deliciaram com o sofrimento de Juliana. Desesperada, ela está abaixada, lágrimas quentes escorrendo pelo seu rosto enquanto observava Zezinho sem vida no aquário..

Em meio a fumaça e o clima quente do incêndio, duas figuras observavam a cena com olhos frios e implacáveis. Eram os dois assassinos em série que se alimentavam da dor e do sofrimento dos outros. A agonia de Juliana os excitava, despertando em seus corações retorcidos uma fome macabra.

- Que belo espetáculo, um deles murmurou, sua voz rouca e áspera. A dor dela é tão pura, tão intensa e inocente que me salivar.

O outro assentiu, seus lábios curvando-se em um sorriso sádico.

- Sim, ela é perfeita. Uma alma fraca, facilmente quebrada. Presa fácil para meus delírios que desejo fazer com aquele corpo.

Os dois assassinos observaram em silêncio enquanto Juliana sai da universidade com Zezinho, sendo confortada com palavras de amor pelo jovem rapaz. A dor da jovem era palpável, um rio de lágrimas que fluía sem cessar.

- Ela é nossa, declara, seus olhos brilhando com um brilho sinistro. Uma presa perfeita para nossos jogos, dessa vez iremos nos divertir bastante com essa doçura.

Um dos assassinos concordou, seus dedos acariciando a lâmina afiada de seu canivete. Sim, ela vai sofrer como nunca antes imaginou. Precisamos saber mais sobre ela.

Com um sorriso cruel, os dois assassinos se afastaram da cena, deixando Juliana imersa em sua dor ao entrar no veículo. O incêndio continuava a devorar o laboratório, simbolizando a destruição da vida de Juliana e o início de um pesadelo sem fim.

Jujuba e suas aventuras Onde histórias criam vida. Descubra agora