A caça a sapinha

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Narrador

O silêncio da partilha era cortado apenas pelo crepitar da lareira e pelo leve zumbido dos sapos no aquário. Um dos assassinos, alto e magro, observava os anfíbios com um olhar pensativo. Seus dedos, longos e ossudos, giravam com destreza uma faca de caça, a lâmina reluzindo sob a luz fraca.

De repente, outro assassino se aproximou, baixo e atarracado, com um sorriso cruel nos lábios.

- O que te perturba? perguntou, com voz cheia de malícia. O primeiro assassino ergueu a cabeça, seus olhos frios, encontrando com do outro.

- Chegou a hora, ele disse, com voz baixa e metálica. Amanhã, vamos capturar a sapinha Juliana. Um sorriso sádico se espalhou pelo rosto do segundo assassino. Ele passa a faca no chão.

- Finalmente! exclamou, esfregando as mãos com entusiasmo.

- Dessa vez, vamos nos divertir muito com ela. Ele ainda com faca, tem desejo macabros para utensílios em suas mãos.

Os dois assassinos riram, um som sinistro que ecoou pela partilha. Seus olhos brilhavam com a promessa de crueldade. A caça à sapinha Juliana havia começado. Durante meses, os assassinos observaram Juliana sair do trabalho. Seus olhos acompanhavam cada movimento dela, como predadores famintos observando sua presa. Segundo assassino reforça o desejo obscuro.

- Ela é tão linda, murmurou o primeiro assassino, com um sorriso perverso. Mas logo sua beleza se transformará em dor. O segundo assassino assentiu, com os olhos cheios de maldade.

- Sim, ele disse. Vamos fazê-la sofrer como nunca antes.

Os assassinos seguiram Juliana neste período, esperando o momento oportuno para atacar. A caçada havia se tornado um jogo, macabro onde a presa era inocente e os predadores, impiedosos.

Juliana, alheia ao perigo que a espreitava, caminhava pelas ruas da cidade de maneira livre e alegre, que deixava mais irritados, sem imaginar que sua vida estava prestes a mudar para sempre. Os assassinos se aproximavam, prontos para transformar a beleza em dor e a inocência em terror. Será que ela irá conseguir escapar das garras dos sapos assassinos?

Jujuba e suas aventuras Onde histórias criam vida. Descubra agora