Na biblioteca da faculdade era um labirinto de livros e segredos antigos. Eu e Rodolfo vasculhavam os arquivos de jornais antigos, buscando pistas sobre os misteriosos sapos assassinos que assombravam minha vida e a cidade com seus crimes. O ar fica pesado com o cheiro de papel antigo, mas minha empolgação, impulsionava a seguir em frente.
De repente, meus olhos se fixaram em uma manchete que a fez gelar: "Aluna de Medicina Veterinária Morre Após Experimento com Veneno de Sapo." A reportagem narrava a trágica história do pai de Frederico, ele foi aluno da faculdade de medicina veterinária, logo após esse experimento sua carreira foi jogada na lata do lixo, pois aluna que havia morrido em circunstâncias misteriosas durante um experimento com veneno de sapo.
Tiro uma foto da reportagem com meu celular, tremendo de emoção. Mostro a Rodolfo, que também ficou intrigado.- Será que essa morte tem alguma ligação com os sapos assassinos? ele perguntou, com a voz baixa.
- Não sei, mas é um ponto de partida. Será que conseguimos acesso aos laudos do assassinato da lagoa? Rodolfo me responde.
- Conheço um dos peritos do caso, vou mandar mensagem. Ele pega o celular e escreve.
Enquanto continuavamos a busca, Rodolfo encontrou outra reportagem chocante: "Dez Mulheres Desaparecem Sem Deixar Rastro no Campus da Faculdade." As reportagens datavam de muitos anos atrás, na mesma época da reportagem do pai de Frederico, mas os casos nunca haviam sido solucionados. Os corpos das mulheres nunca foram encontrados.
Senti um calafrio percorrer minha espinha. Dez mulheres desaparecidas... e agora os sapos assassinos rondando a cidade. Uma conexão macabra se formava em minha mente, de alguma forma estão interligados com ataques atuais. Me lembro do esqueleto encontrado no incêndio do laboratório. Será que era uma das mulheres desaparecidas? Minha mente girava em um turbilhão de perguntas sem respostas.
Eles leram mais alguns jornais, mas não encontraram mais pistas relevantes. Então, me levanto, já atrasada para me arrumar para o baile.
- Preciso ir me arrumar, digo, a voz tensa. Mas vamos continuar essa investigação amanhã. Podemos reunir na minha casa, Rodolfo diz.
- Ok. Amanhã depois do almoço, vou para sua casa. Pegamos nossas coisas e deixamos a biblioteca.
Caminhando em direção ao estacionamento, nos depararamos com Frederico. Ele os encarou com um olhar frio e arrogante.
- O que vocês estão fazendo aqui? ele perguntou, parece que você superou rápido nosso término. Seus olhos estão lacrimejando e com ódio.
- Vamos, Rodolfo. O ignoro e continuo andando, mas Frederico a bloqueou nosso caminho.
- Você não é diferente das outras mulheres, e realmente uma vagabunda. Sem pensar dou tapa no seu rosto. Frederico coloca a mão no rosto.
- Vagabundo é você. Essa é sua verdadeira face, Frederico. Você precisa procurar ajuda, está doente! Vamos, Rodolfo. Percebo que meu amigo está tenso.
- Já vai trepar com seu amiguinho, sua vadia! Suspiro fundo, porque sei o que vai acontecer! Sem pensar Rodolfo parte para cima dele, os dois rolam no chão entre socos. Começo a gritar por ajuda, neste momento alunos que estavam próximo os separam.
- Se você se dirigir novamente a ela com essas palavras de baixo escalão, eu acabo contigo, seu maldito doente. Fica longe da Juliana. Ele pega minha mão e puxa para longe de Frederico. Subo no jipe de Rodolfo.
- Como pode namorar esse cara, Juliana. Rodolfo coloca o cinto em mim, enquanto da partida no carro.
- Ele não era assim, não sei o que aconteceu com ele. Digo olhando em direção Frederico, que me acompanha sair do campus. Sinto pena dele.
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Jujuba e suas aventuras
RomanceEla é alegre, doce, gentil. Ela é uma bióloga que ama os animais e a natureza, em especial os anfíbios pavor do seu pai Delegado federal Fernando Fontes. Será que Jujuba vai se dar bem na Matéria do amor? Será que ainda vai continuar assustando seu...