Entramos no ônibus que passa próximo da faculdade, ao entrarmos ficamos vendo o prédio em ruínas, meu coração fica triste por lembrar do meu Zezinho. Quando chegamos no escritório do professor Aloísio, ele nos pega pela orelha. Ele nos senta nas cadeiras da sua sala.
- Aí, professor Aloísio, o que fizemos de errado? Ele está com olhar igual quando íamos mal na prova. Digo passando a mão na orelha.
- Vocês não foram na entrevista? Minha amiga disse que vocês não compareceram. Eu e Jacinta trocamos olhares sem entender nada.
- Nós fomos, mas disse que tínhamos o perfil para a instituição dela. Eu era míope e morava em comunidade, Juliana era gorda e preta. Então conseguimos outro emprego, começamos hoje. Jacinta conta tudo resumido ao professor.
O Professor fica revoltado, liga para a amiga e fala umas poucas e boas . Depois pede desculpas, e diz que vai conseguir um jeito de trazer a gente de volta. Ele nos apoia com relação em buscar pelos nossos sonhos por esforço próprio, sem interferência de ninguém, mas disse que vai conseguir um emprego em nossa área para mim e Jacinta.
Enquanto caminhamos em direção a saída, sinto um calafrio e arrepios como se alguém me observasse. Olho para trás, mas ninguém está atrás da gente.
- O que foi, Juliana? Jacinta me pergunta olhando para lados.
- Parece que tem alguém nos observando, você não sentiu? Olho para os lados.
- Deve ser porque estamos vestidas com o colete do trabalho. Olho para mim, percebo que realmente. Tiro o colete e coloco na mochila. Não quero Fred veja, porque ele se preocupa demais com que os outros pensam, não quero discutir com meu crocodilo.
Jacinta se despede indo para o ponto de ônibus, fico conversando com senhor Tenório segurança. Ele é muito bacana, sempre gentil. Ainda estou com a sensação de ser observada. Sr. Tenório me contou que foi encontrado um corpo carbonizado no prédio incendiado. A polícia está investigando parece ser mais um assassinato do sapo assassino. O incêndio foi criminoso, os primeiros análise para laudo dos bombeiros. Fico pensando porque Rodolfo não me contou sobre o corpo. Quando ia mandar mensagem, Fred chega, me despeço do Senhor Tenório e entro no carro.
-Boa tarde, meu amor. Fred me dá um selinho. Sorrio para ele.
- Boa tarde, meu crocodilo. Estou assustada com a história do incêndio, mas logo começo a provocar Fred, avisando que ele vai chamar a mãe pela "surra" que vou dar nele.
- Vamos ver, lindeza. Vamos apostar em alguma coisa, hein. Ele me incentiva uma competidora nata.
- Vamos. Quem ganhar precisa surpreender o parceiro com algo inusitado, combinado?
- Combinado. Eu não vou perder. Frederico afirma batendo a mão no volante.
- Ok. Vamos logo, vou acabar com sua raça, Frederico Santoro!
- Assim, você me deixa louco, lindeza. Ele dá um sorriso travesso. Dou um tapa no braço.
- Crocodilo safado você, hein! Digo tentando não rir.
- Sou safado em você, Ju! Ele acaricia meu rosto, enquanto o sinal está fechado.
- Presta atenção o sinal abriu. Fico em silêncio pensando no corpo achado, será que é de quem? Impossível não pensar nisso.
Chegamos na academia luxuosa que Fred treina. Vamos para a área de lutas marciais. Só tem gente malhada e bonita, será um grande teste pra mim. Ao entrar de mãos dadas com ele, todos os olhares estão em mim, mas eu não me preocupo com isso. A academia é bem equipada, com aparelhos de última geração, parece um centro de treinamento de grandes clubes de futebol. Não vejo ninguém com meu biotipo, somente pessoas extremamente malhadas e corpos escultural.
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Jujuba e suas aventuras
RomanceEla é alegre, doce, gentil. Ela é uma bióloga que ama os animais e a natureza, em especial os anfíbios pavor do seu pai Delegado federal Fernando Fontes. Será que Jujuba vai se dar bem na Matéria do amor? Será que ainda vai continuar assustando seu...