Envolvida pelo prazer

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A festa da família Santoro era um espetáculo. Luzes cintilantes, música vibrante e aromas deliciosos tomavam conta do grandioso salão. Tudo parecia perfeito, exceto por um detalhe: eu não conhecia ninguém.

Sentada em uma mesa no canto, saboreei a culinária impecável, observando o burburinho ao meu redor. De repente, meus olhos se cruzaram com Frederico, o belo rapaz que eu tanto admirava, que por acaso, era meu namorado. Seus olhos, antes cheios de alegria quando me via, agora me encarava com uma expressão indecifrável. Seus olhos esbanjaram raiva.

Em um impulso, levantei-me e o abracei. A surpresa em seu rosto era evidente.

- Quem te convidou? Quem trouxe você aqui, ele questionou, a voz tensa.

- Sua mãe e sua irmã, respondi, justificando meu traje elegante e sexy que contrastava com meu estilo habitual .

- Essa roupa, quem escolheu para você, Juliana? Ele olha de cima a baixo, com indignação.

- Ela quis agradar a você e à sua família. Digo sorrindo. Sem dar uma resposta exata.

- Você já me agrada da maneira que é, Juliana. Ele olha ao redor, parece procurar alguém. Neste momento a melodia invade meus ouvidos, fazendo meu corpo desejar dançar com meu namorado.

A música tomou conta do salão e, sem pensar duas vezes, puxei Fred para dançar. Seus passos hesitantes logo se transformaram em movimentos contagiantes. Ignorando os olhares curiosos, entreguei-me à melodia, sentindo seu corpo junto ao meu. Ele tirou a tensão do olhar, e dava pequenos beijos no meu pescoço. Enquanto abraça meu corpo.

Dois sons de percussão marcaram o fim da música. Meus pés doíam, então estou a caminho da mesa, e a necessidade de ir ao banheiro era cada vez mais urgente, mas antes vejo o sinal dos pais dele fazem para acompanhá-los, ele beija e minha testa e diz:

- Me espera bem aqui, lindeza. Ele se levanta e arruma o paletó. Tento dizer, mas ele parte rapidamente.

- Fred, preciso ir... não consigo terminar, ele some no meio do salão. Fico impaciente e apertada.

Aguardo algum tempo com a bexiga estourando, desculpei-me com Fred em pensamento por não esperar. Começo a procurar pelo salão, ninguém sabia me informar o banheiro. Entro por uma porta com corredor revestido de madeira. A urgência me guiava, e abri uma porta sem pensar duas vezes.

A cena que presenciei me gelou a alma. Frederico estava no chão, encolhido, enquanto seu pai brandia um taco de beisebol, pronto para acertá-lo. Sem hesitar, corri e o abracei, protegendo-o da fúria paterna.

Mas a dor me atingiu em cheio. O golpe do taco acertou minhas costas, e um líquido quente escorria pelas minhas pernas. Olhei para Fred, com os olhos cheios de lágrimas, e a dor se misturou com a humilhação.

Frederico avançou contra o pai, que ria da situação. Com toda a força que me restava, me levantei e puxei-o para longe. Sua mãe e irmã observavam a cena em completo choque. Ele pegou minha mão, a dor era insuportável.

- Não se aproximem dela!, ele gritou, a voz carregada de fúria. Se acontecer mais proximidade, eu não me responsabilizo!

- Amei, conhecer minha nora! Ela é espetacular, não é, Jujuba. Olho e vejo aqueles olhos frios e cruel. Eu olho para trás antes de sair, digo.

- Não me chame assim, somente pessoas que eu amo tem esse direito . Não gosto de você! Digo com expressão de dor e firmeza.

- Logo, logo você vai implorar para chamá-la assim, Juliana. Ele sorri com tom sarcástico e manipulador.

Saímos da mansão em meio aos convidados, deixando para trás uma noite que começou como um sonho e terminou em pesadelo. A dor nas costas era suportável, mas a mágoa e a decepção me acompanhavam como uma sombra. Porque o pai dele estava fazendo isso com o Fred? Por que a mãe não protegeu o filho? Essas perguntas rodeiam minha cabeça, enquanto estou no consultório médico do hospital particular de luxo de Brasília.

Ele fez questão de me trazer, estou molhada e envergonhada por ter feito xixi na roupa. O silêncio reina desse momento que entramos no seu carro. O médico receitou uma pomada para lesão e remédio somente para dor, pois não tinha quebrado nada. Tomo algumas injeções, Frederico está tenso que me leva para seu apartamento, mas antes para em uma farmácia, então resolvo enviar mensagem para Ritinha falando que vou dormir na casa dele, que de manhã voltou cedo. Quando adentramos no elevador, eu quebro o clima.

- Fred, você está bem? Seguro no seu braço.

- Não. Porque foi até lá, Juliana? Por que tinha que se envolver com minha família, hein?

- Eu fui porque sua mãe me procurou, pensei que poderia me envolver com sua família. Estou sem entender. Ele sai do elevador e abre a porta do apartamento.

- Você não deveria ter ido com elas, olha no que aconteceu. Ele anda de um lado para outro. Me aproximo dele.

- Elas foram super legais comigo, Fred! Ele segura meus braços e sacode meu corpo, com bastante fúria. Seus olhos estão com ódio.

- EU DISSE PARA NÃO IR, ELES NÃO SÃO PESSOAS BOAS, JULIANA. Ele me solta, estou com os olhos lacrimejando e com medo dele. Ele percebe minha angústia, ele abraça meu corpo com força, sinto desconforto.

- Desculpa, desculpa...eu não quis te assustar, minha querida. Não estou conseguindo raciocinar. Ele segura meu rosto.

- Fred, se não disser o que está acontecendo, não vou conseguir tomar a decisão coerente e correta. Espero uma resposta, mas ele simplesmente se esquiva.

- Minha família é conturbada demais, para você entender. Ele afasta de mim.

- Se você não tentar, nunca vamos conseguir nos entender, Frederico. Eu odeio ser enganada. Ele vem até mim e beija minha testa.

- Eu te amo, Juliana. Acredita em mim. Você é tudo que quero proteger na minha vida. Olho no seus olhos e respondo sorrindo.

- Eu amo você, Frederico, com todo meu coração. Eu beijo. Ele me carrega no colo.

Ao chegarmos na banheira do seu quarto. Ele me coloca no chão. Ele prepara a banheira, sinto o desconforto da lesão nas costas, mãe com injeções, não sinto mais dor. Ele está sentado na borda, puxa minha mão aproximando meu corpo. Suavemente tira meu vestido, me vira de costas e desabotoou meu sutiã. Ele beija meu machucado. Abaixando minha calcinha com seu toque carinhoso e suave, sinto arrepios na minha pele.

- Me perdoa, por isso que fizeram a você, minha Juliana. Ele me vira e coloca na banheira com água quente e sais de banhos que coloca enquanto sinto meu corpo relaxar.

Ele tira a roupa, ficando nú na minha frente, seu corpo é bastante definido e bonito para meus olhos, dou um sorriso safado ao encarar sua intimidade. Ele entra juntamente comigo. Frente a frente sinto necessidade de tocar no seu corpo. Me aproximo acariciando seu peitoral. Eu o beijo com desejo, rapidamente ele me encaixa no seu colo. Trocamos carinhos, enquanto nossos corpos são envolvidos pela aconchegante água. Ele beija meu pescoço, sinto sua intimidade penetrar em mim, em um ritmo diferente da primeira vezes, fazemos amor. Os gemidos são diferentes, sinto suavemente ele entrando e saindo de mim. Fecho os olhos sentindo uma sensação suave e a entrega peculiar de Frederico. Suas mãos me conduz para deitar, ele intensifica a velocidade da penetração, mesmo com desconforto nas costas, não desejo que pare.

- Eu te amo, Fred! Sai da minha boca enquanto estou rugindo de prazer.

- Eu amo mais você, Jujuba. Ele beija minha orelha.

Ela primeira vez que ele diz meu apelido. Gozo. Não sei dizer se de prazer ou de felicidade dele ter dito carinhosamente meu apelido que adoro ouvir das pessoas que amo. Sinto ele gozar dentro de mim, ele relaxa o corpo, enquanto retira sua intimidade. Ele me vira abraçando meu corpo sobre o dele. Ele massageia meus ombros, fecho os olhos e não sei quando acabo dormindo em seus braços.

Jujuba e suas aventuras Onde histórias criam vida. Descubra agora