Lutando pela vida

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Narrador

Juliana jazia caída no chão, o rosto ensanguentado e o corpo marcado por ferimentos. Jacinta, em estado de choque, observava a amiga com desespero. Populares se aglomeravam ao redor, alguns tentando ajudar, outros apenas observando a cena com mórbida curiosidade.

Um motorista, presenciando a cena, ligou para a polícia e para o SAMU. Em poucos minutos, as sirenes estridentes da ambulância cortaram o ar, trazendo consigo a esperança de socorro. Logo atrás, uma viatura da Polícia Militar chegou, afastando os populares e isolando a área.

O médico da ambulância examinou Juliana rapidamente, constatando a gravidade de seu estado. Ela estava perdendo muito sangue e precisava de atendimento imediato. Com movimentos precisos, a equipe do SAMU imobilizou Juliana e a colocou na maca.

Jacinta, atordoada e em lágrimas, tentava ligar para Miguel, seu namorado e irmão caçula de Juliana, mas o celular chamava sem parar. Desesperada, ela não sabia a senha do celular da amiga para tentar contato com outros familiares.

Com Juliana na ambulância e Jacinta em seu encalço, o veículo partiu em disparada para o hospital mais próximo. No caminho, a situação de Juliana se agravou. A perda de sangue a levou a um choque hipovolêmico, e ela sofreu a primeira parada cardiorrespiratória.

Dentro da ambulância, o médico e os enfermeiros lutavam para salvar a vida de Juliana. Jacinta, observando a cena com o coração apertado, orava em silêncio, pedindo à amiga que resistisse. A cada respiração artificial, a cada compressão torácica, ela implorava por um milagre.

Enquanto a ambulância rasgava as ruas da cidade, Jacinta não conseguia tirar da mente a imagem das duas figuras encapuzadas que observavam a cena do crime no ponto de ônibus. Uma certeza gelada tomava conta de seu coração: o ataque a Juliana não fora um assalto aleatório. Alguém a queria morta.

Com a vida de Juliana por um fio, Jacinta se agarrava à esperança de que os médicos conseguissem salvá-la. A cada quilômetro percorrido, a cada minuto que passava, a angústia aumentava, mas a fé em um futuro melhor a impulsionava a seguir em frente.

No hospital, uma equipe médica especializada aguardava a chegada de Juliana. A luta pela vida da jovem estava apenas começando.

A ambulância chegou ao hospital com as sirenes ligadas, anunciando a chegada de Juliana em estado crítico. Uma equipe médica experiente a aguardava, pronta para iniciar a batalha pela sua vida.

Juliana foi levada diretamente para a sala de emergência, onde médicos e enfermeiros se mobilizaram em um esforço conjunto para salvar sua vida. O choque hipovolêmico e a parada cardiorrespiratória a deixaram em um estado extremamente delicado.

Com movimentos rápidos e precisos, a equipe administrou soro e medicamentos, monitorando os sinais vitais de Juliana de perto. A cada batimento cardíaco, a cada respiração artificial, a esperança de um milagre se renovava.

Jacinta, ainda em estado de choque e com a mente assombrada pelas imagens do ataque, acompanhava tudo em silêncio. A angústia a consumia, mas ela se recusava a desistir da amiga. Ela liga novamente para Miguel, que finalmente atende.

- Miguel, Juliana sofreu um ataque, está no hospital neste momento, avisa sua família. Estamos no hospital central.

Não pode ser... ela interrompe.

- Miguel, anda o estado dela grave. Ela desliga o celular. Aguarda na recepção.

Horas se passaram, e a batalha pela vida de Juliana continuava. A equipe médica não media esforços para estabilizar seu quadro, utilizando técnicas avançadas e lutando contra o tempo.

Finalmente, após uma longa e árdua batalha, Juliana apresentou sinais de melhora. Seu coração voltou a bater com ritmo regular, sua respiração se estabilizou e seus níveis de oxigênio no sangue aumentaram, mas ela precisa urgente de doação de sangue, os bancos de sangue não o tipo sanguíneo dela O negativo.

O médico informa situação para Jacinta, neste momento a enfermeira chama o médico, Juliana sofre a segunda parada cardiorrespiratória.

Um sorriso de alívio que tinha se formando, novamente é tirado do rosto de Jacinta. A amiga estava viva, mas lutando para sobreviver aos traumas do ataque.

Juliana ainda permanece na sala de urgência, enquanto aguarda pelo sangue raro. E luta contra o tempo para salvar Jujuba.





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