A vida é mesmo uma idiota que gosta de nos enganar.
Receber notícias ruins é como um lembrete de que nada pode estar tão ruim que não possa piorar. A sala ficou em silencio após ele dizer sobre minha mãe. Minha respiração estava falha...
___Eu quero ver ela...___ disse ao doutor, reprimindo as lágrimas. Todos estavam abatidos, lia tinha os olhos marejados, Amanda chorava em silencio, Drake parecia petrificado...todos conhecem minha mãe, todos já rimos junto com ela, das palhaçadas dela; todos brincávamos com o fato de ser cômico a quantidades de vezes que ela pegava um resfriado só de abrir a geladeira...e agora...era verdade... percebi que todos estavam tão abalados quanto eu e que, também, deviam querer vê-la, e reformulei o pedido: __Nós queremos vê-la... Wade resmungou um palavrão e limpou uma lágrima que tinha caído assim que falei. __ Não é verdade...ela não...pode...__ Ele se virou para eu não poder ver que as lagrimas dele continuavam caindo... Kate se aproximou dele, sorriu de modo encorajador para mim e o abraçou... __ Wade...vai ficar tudo bem...__ela beijou seu ombro e tentava virá-lo, sabia que ela estava tentando fazer com que todos se mostrassem fortes para eu não ficar tão ruim, e sorri agradecida por dentro. __Com o tratamento adequando ela vai ficar boa...___disse Jem, ele tremia nervoso ___ela vai ficar boa, não vai? O doutor não respondeu, no entanto falou: __ Vamos falar tudo para você, Agnes, e... __ Tem que dizer para todos! __ uma lagrima derramou quando pedi __ Todos precisam saber...nós somos uma família...todos precisam saber... __ Meu Deus...___chorou Amanda se aproximando e me ajudando a levantar... __ Vamos ver ela... __ informei andando, sem me importar com a dor no braço. O doutor retorquiu: __ Não podem entrar todos de uma vez, não é... __Todos vamos ver ela!!!__ Gritei, o olhando como se ela fosse o culpado de tudo. Ele se desestabilizou e concordou com a cabeça. __ Tudo bem, me acompanhe...
***
Quando atravessei a sala e vi todos ali, ao redor da cama onde minha mãe estava, fiz exatamente o que tinha prometido a mim mesma que não faria: Chorei. As lagrimas escorreram quando corri para abraçá-la. Todos fizeram o mesmo, Sofia se lançou nos braços de kate que a consolou numa estranha troca de papeis. Logo tivemos que explicar o que nos tinha acontecido. Usamos a versão que kate tinha inventado, mas minha mãe me lançou um olhar de soslaio porque tinha lhe contado sobre Troy..., mas não queria ter que explicar nada agora, só queria abraçar ela e não soltá-la nunca mais. Ela estava abatida, com aquela expressão de alguém com resfriado, mas por estar ali, numa cama hospitalar, parecia que a doença tinha sido ressaltada...como se ela estivesse realmente mal e só agora eu percebia. __Não chora, garota, estou ótima agora...__ brincou ela e afagou o topo da minha cabeça. __Não está não...__ funguei em seu corpo. Senti as mãos do meu pai em minhas costas, me virei para ele. Seu olhar mostrava preocupação com o que tinha acontecido comigo, mas estava tão abatido, tão triste, tão cansado...que só pude imaginar como ele devia estar destruído como eu por minha mãe; me doeu ver alguém que sempre está sorrindo, triste desse jeito. O abracei também... __Bom, vão querer que todos estejam aqui para saber? __perguntou o doutor aos meus pais que assentiram. Ele respirou fundo e continuou:
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Quase Adultos
Teen Fiction"É claro, ninguém pôde prever que os conflitos entre os dois grupos pudesse se tornar perigos reais, mas assim que as mortes começaram, já estavam presos demais na armadilha que criaram" BEM-VINDO A TURMA! Quando kate e seus amigos foram transferido...
