26° capítulo

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Quando tudo está impossivelmente bem...
1.1

Eu ainda estava mortificada com aquele misto de vergonha e inutilidade na cama. O lençol em volta do corpo. Sebastian ao meu lado, calado,nú. Me olhou, avaliando.
___Está tudo bem amor?___ele se aproxima, pondo sua enorme mão em minha face e direcionando-a ao seu peito musculoso. Senti seu cheiro: sabonete e suor. Ele afagou meus cabelos loiros.
___Está sim.___Respondi afinal. O olhei sobre os cílios.___Lembre-me de matar Kate quando descermos!
Ele abriu um sorriso torto.
___Por que kate?
___Sério que você acha que não foi ela que convenceu a todos?

Ele percebeu a verdade. Riu.
___Ah, me desculpe,___disse ele___pelo Jordan, quero dizer, eu disse que ele não falaria para ninguém mas...
___Ele não tem culpa!___disse eu em interferência.___Sem dúvida foi precionado pela Kate!___eu sorri.___Temos que descontar...

Sebastian me olhou de soslaio. Um sorriso.
___O que poderíamos fazer contra ela? Aquela garota não se abala com nada...
Eu deixo os ombros cairem, e sorrio derrotada, pois sei que é verdade.
___Tem razão,___digo.___mas vamos pensar em algo.___concluo.

___okay...___ele responde.___Vamos pensar depois do banho?___ele se levanta da cama. Retirando o lençol do corpo.
Completamente.

Anda até a porta do banheiro dentro do quarto, sensualmente, pelado.
Vejo mais músculos do que sabia que ele tinha, duros, esculpidos; eles espalham-se por seu corpo. O contemplei. O meu namorado corpulento,e alto...e grande...e sarado..., e lindo,... e perfeito...
Ruborizo, olhando para a bunda volumosa. Ele se vira ao umbral da porta. Se vira totalmente. E o vejo, lá.
O sorriso, é o cafajeste, por saber o que está causando; o olhar é o mais atrativo possível; o corpo é perfeito, sem mais. E ele está ali, parado naturalmente, inteiramente nú. Eu tento manter meu olhar para cima, em seu rosto, mas uma força magnética, puxa meu olhar para baixo, e, sabe, eu não posso lutar contra a física, então... O fito. Inteiro.
___Você está encarando...___diz ele após alguns instantes, e solta um riso grosso.

___Vamos, Lia? Quer esfregar minhas costas?___ele propõe, levantando,perigosamente, uma sobrancelha.
Eu coro, com a alusão de quando fui visitá-lo. No dia em que nos beijamos pela primeira vez.
Só que, desta vez, eu não continuei na cama.
Enrolo o lençol em meu corpo e me levanto.
Quando olho para cama, uma expressão de susto e, simultaneamente, de vergonha percorre meu rosto.
Há uma mancha escarlate na fronha branca, sangue. Meu sangue.
Sinto uma mão forte em meu braço, me puxando. É Sebastian.
___Está tudo bem, isso é natural...

É então que percebo que não sou normal: eu estou contra seu corpo grande e nú, mas só consigo sentir vergonha. Ele desce as mãos, prendendo-as em minha cintura. Afasta seu tronco forte, tentando olhar em meus olhos, mas estou com a cabeça baixa.
Sinto dois dedos grossos elevarem meu queixo.
O fito. Os olhos castanhos me transmite sinceridade.
___Está tudo bem, 3-L's!

Eu franzo as sombrancelhas.
___Três elis!? O que significa isso?
___Loira-Linda-Lia.

Eu rio. Ele me puxa mais, encaixando meu corpo ao seu. O sorriso brincalhão, ganha sensualidade, os olhos semicerram... E o sinto em mim, por entre o lençol.
Eu baixo os olhos e em seguida os levanto para ele.
___Vamos mesmo tomar banho?

Ele abre um sorriso cínico.
___Eu sou bom em fazer várias coisas ao mesmo tempo...

Meu Deus, o que isso significa?
Eu coro,mas ponho minhas mãos em seus ombros e as deixo cair sobre o corpo: o peito largo e quente, o abdômen definido... Passo pela cintura, alcançando as costas, mapeando-as completamente com minhas mãos.. Ele morde o lábio inferior e se inclina.
Nossos lábios se encontram, sinto a maciez e umidade do seus, devorando os meus, explorando e invadindo minha boca. Minha mão se envolve involuntariamente ao redor de sua nuca. As dele precionam meu corpo, adentrando o lençol e tocando a minha pele nua.
Sua ereção está precionada contra minha barriga. Grosso.Duro. Quente
Ele abra a porta do banheiro e entramos.
Ele se afasta de mim, entrando no box e ligando a ducha na grande banheira de mármore branca.
Enquanto a banheira enche ele joga os sais na água para a espuma e se vira para mim.

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