VIII

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Sun Hee P.O.V

Desci do ônibus e fui andando até a entrada do hospital. Adentro no mesmo e vou até a recepção pedir permissão para entrar no quarto da minha avó para vê-la.


- Olá, meu nome é Sun Hee, sou neta de uma paciente. O nome dela é Chang Hee . - falo observando que a moça não tira os olhos do computador


- Só um momento - ela parece procurar algo - Ah, a senhora Chang teve umas complicações, um começo de infarto foi detectado ontem a noite, e logo nós a socorremos para o pronto socorro de urgência. Sua avó não poderá ficar mais aqui Senhorita Sun Hee, ela precisa de atendimentos específicos para detectar a doença que ela têm. E isso, apenas hospitais particulares de alta modernidade pode oferecer.

- Minha avó, Como ela está? Ela está bem? Por favor eu quero vê-la - eu não ouvi mais nada após ela dizer que minha avó teve que ser socorrida para o ponto de urgência, estou muito preocupada, estou dando tudo de mim para comprar os remédios que ela precisa mas nada disso parece adiantar.


- A senhora ouviu o que eu disse? - Ela me olha.


- Ah... Sim claro, mas agora eu quero ver minha avó. - Falo e ela autoriza com um sinal positivo com a cabeça. E eu saio correndo entre os corredores do hospital a procura da sala de urgência daquele lugar. Logo acho e entro na mesma, observo que há várias camas no lugar apenas separadas por curtinas


- Vovó


Ela está adormecida, é nítido ver que ela esta bastante cansada e abatida. Estou com muito medo de perder a única pessoa que tenho nessa vida. Depois que minha mãe morreu, apenas tenho a ela como parente, se tenho mais alguém não conheço e não faço a mínima idéia, sempre foi assim, minha avó por mim, eu por ela e Deus por nós duas. Me sento em uma cadeira que havia perto da cama e começo a acariciar seus cabelos, eu não quero perdê-la, não sei o que será da minha vida de isso acontecer. Fico ali observando a aparencia da minha avó e logo vejo que já são 10:40, eu precisava ir pra casa, preciso procurar um outro emprego que eu possa ficar durante a tarde ou pela manhã, o salário que ganho na boate ainda é pouco, com ele eu tenho que pagar os remédios de mês em mês da minha avó, o aluguel da nossa casa, e quando sobra poucas vezes, faço compras para abastecer a despensa de comida. Não gasto muito com comida, pois sempre como algum lanche em algum estabelecimento, que possa suprir um almoço por exemplo.

Saio do quarto e passo pela recepção para sair do hospital, porém ouço a recepcionista me chamar


- Senhora Sun Hee! - vou até ela - Aqui esta a carta de transferência da sua avó.


- Como assim carta de transferência? - O que está acontecendo?


- Como eu expliquei, sua avó precisa de cuidados específicos para que ela descubra sua doença o mais rápido possível, e para que possa cuidar imediatamente disso. E como sabe, os hospitais públicos não tem esse tipo de especificidade, em questão de aparelhos modernizados. Será muito melhor transferir sua avó para um hospital particular, para que ela se recupere o quanto antes. - Ela me explica. Nesse momento eu não sei o que fazer, Mal estou conseguindo pagar os medicamentos, quem dera um hospital particular.


- Minha avó terá que sair daqui quando? - pergunto pegando o papel de sua mão


- daqui a 2 semanas. Boa sorte, se você agilizar as coisas, logo logo sua avó estará recuperada. - ela sorri amigavelmente. Eu apenas a olho e aceno com a cabeça em afirmação. Saio dali sem olhar para trás e vou até a saída.

[By Chance Of Destiny] +kth (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora