[By Chance Of Destiny] +kth (EM REVISÃO)

XLIV

Taehyung P.O.V

Depois de terminar a ligação com Hoseok, entro no hospital a procura de Sun, e rapidamente a localizo. Vou até ela, e ela imediatamente se levanta percebo que ela esta chorando, ela me abraça forte e eu retribuo.

- Sehun estava com Miuky no carro. Hoseok me ligou agora desesperado, eu avisei a ele que ja estava sabendo do acidente de Miuky... Os meninos estão vindo pra cá. Vai ficar tudo bem Sun. Se acalme... - tento acalma-la, me mantendo abraçada com ela. Evito falar os detalhes da conversa que tive com Hoseok, mas sabia que agora proteção ao máximo para mim e para ela, nunca será demais. Somos interrompidos pelo médico que esta cuidado de Miuky e Sehun, ele chama nossa atenção e rapidamente nos viramos para ele

- Com licença. Vocês que são os acompanhantes de Miuky Taige e Oh Se-hun? - o médico pergunta

- Sim, somos - respondo, pois Sun ainda está soluçando de chorar.

- Bem... Não tenho noticias muito boas. Fizemos a cirurgia necessária no paciente Oh Se-hun a cirurgia foi bem prosseguida porém o paciente permanece desacordado, caso não acorde daqui a 24 horas, confirmaremos as suspeitas do paciente está em coma. Enquanto a Miuky Taige ela fraturou o colo do Fêmur onde optamos por fazer uma cirurgia para a colocação de pinos na área. A cirúrgia ocorreu bem e agora esperaremos os resultados. Fora isso também sofreu ferimentos e lesões e fratura em uma das costelas inferiores o que causou lesões no fígado. Devido ao resultado dos exames, iremos encaminha-los para o médico ortopedista e ele avaliará se será necessário algum tipo de cirurgia para o seu tratamento. Por enquanto a paciente esta descansando, e só poderá receber visitas amanhã durante a tarde. Enquanto a Sehun, avaliaremos ele durante esta noite e veremos se seu caso se confirmará. Estas são as informações necessárias que precisam saber, mas não se preocupem eles estão sendo muito bem acompanhados. Qualquer notícia o hospital entrará em contato com vocês. - O médico nos informa, eu olho para Sun, que parece não ter entendido bem o que ele acabou de falar. - Bem, Preciso voltar para o trabalho, passar bem.

O médico comprimenta e sai, Sun me olha confusa e sem reação.

-  Sehun vai ficar em coma? E... Miuky? Ela ficará bem? - me pergunta com lagrimas nos olhos. Puxo ela para um abraço lhe dando um beijo na cabeça.

- Ela vai ficar bem, e o Sehun também. Este hospital é de otima competência, um dos melhores da região tenho certeza de que serão bem acompanhados aqui. - Falo me referindo ao hospital particular em que estavamos, provavelmente o plano de saúde cobrirá todas as dispesas dele e de Miuky. Lembro que preciso ligar para o pai e a mãe dele que ainda não estão sabendo - Sun, vamos para casa agora, não ah nada que possamos fazer aqui. Miuky esta desacordada e Sehun também, caso haja alguma notica deles o hospital entrará em contato. Voltaremos amanhã durante a tarde. Você precisa descansar agora. - tento convencê-la e ela faz que sim com a cabeça. A acompanho até a saída, onde avisto meu carro e a levo até lá segurando em sua mão.

Entramos no carro, e antes de dar partida pego meu celular do bolso e ligo para os pais de Sehun, lhes dou a notícia e a mãe dele fica em choque tento falar com o pai dele e lhe explico tudo que aconteceu. Ele me diz que pegará um vôo para Seul hoje mesmo, ja que moravam em Busan não seria tão dificil. Termino de dar as notícias e ligo o carro, saindo em direção a casa de Sun.

...

5:40 PM

Chegamos na frente do prédio onde Sun mora estacionando o carro, o caminho foi silencioso nenhum dos dois pronunciou algo. Saimos e entramos no prédio, logo estamos dentro do apartamento.

- Você precisa se alimentar - falo fechando a porta, Sun havia se jogado no sofá com a cabeça enterrada nas almofadas

- Eu estou sem fome. - sua voz abafada devido as almofadas

- Vou preparar algo para você comer - Embora não seja bom na cozinha, pelo menos pão com mortadela eu sei fazer. Me dirigo até a geladeira abrindo a mesma, e... Esta vazia - Anh... Cadê suas compras?

- Eu não faço compras. - Fala vindo até a cozinha - Faço minhas refeições fora.

- Você se alimenta direito? - Começo a vasculhar os armários sem a premiação dela, mas ela não se importa, e tudo aue eu encontro são pratos e embalagens de miojos. - O que você come na rua?

- Hambúrguer é a melhor opção, quando o dinheiro dá.

Sun Hee P.O.V

Depois de responde-lo ele me olha perplexo parecia não acreditar no que eu havia dito. E eu não estava dando a mínima pra isso. Minha cabeça estava na Miuky. Deus, ela precisa ficar boa, não quero perder minha amiga.

- Isso não é comida Sun, eu não sei como ainda não ficou doente, pegou uma fraqueza ou algo do tipo. Você precisa se alimentar direito. O que se passa pela sa cabeça? Como vai aguentar trabalhar em 2 lugares comendo o que come? - Ele começa o sermão e eu so queria descansar.

- Taehyung, por favor. Agora não é a melhor hora pra você me dar sermão de que eu preciso me alimentar direito e essas coisas, foi com as "porcarias" que eu comi até aqui que estou de pé até hoje. Você esta parecendo a Miuky falando assim - Falo a ultima frase sem perceber, e quando me dou conta paro em frente a ele por alguns segundos lembrando dos momentos que tive com ela ontem aqui. Não consigo evitar que lagrimas caiam de meu rosto. Taehyung parece preocupado e chega mais perto

- Me desculpa... Eu só estou preocupado com você. - Ele me abraça - Não chora por favor.

- Não é sua culpa. É que... Eu lembrei da Miu, ontem ela disse exaramente as mesmas coisas que você agora, parecia uma mãe revoltada - sorriu da cena, e Tae me mostra um fraco sorriso de canto.

- Ela irá se recuperar. Miuky é forte, ainda irá lhe dar vários sermões... - Tae me consola passando as mãos pela minha bochecha - Hey minha pequena, vai ficar tudo bem certo? Venha aqui - ele me puxa, e novamente estou abraçada a ele com a cabeça em seu peito. - Posso dormir aqui com você hoje? Você não irá trabalhar nestas condições. Ligarei para o senhor Seo e avisarei certo?

Quase esqueci que Tae conhece meu chefe, apenas concordei balançando a cabeça eu realmente não teria condições em trabalhar nessa situação.