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Depois da caminharmos algumas guaritas, avistamos alguns banquinhos que ficavam no calçadão e resolvemos fazer uma pequena pausa por culpa do meu sedentarismo. Não conseguia andar muito sem me sentir cansado e com a necessidade de parar para recuperar o fôlego.

O sol já havia praticamente ido embora, sendo as luzes dos postes e de algumas lojas abertas as únicas fontes de claridade. Os bancos eram aqueles de madeira sem encosto, e em cada ponta tinha uma espécie de floreira, onde flores de diversas cores e tipos estavam plantadas ali. Eu amava flores.

Quando eu e o Park éramos crianças ele me deu uma margarida no caminho da escola, no dia do Pepero Day. Não trocamos pepero ou fizemos o tal jogo, mas ficamos o dia inteiro assistindo filmes e comendo pipoca.

O grandão se sentou e pediu para que eu deitasse a cabeça no seu colo, e foi exatamente isso que eu fiz. Deitei minha cabeça nas suas coxas e fiquei o olhando por baixo com um pequeno sorriso. Ele inclinou um pouco o seu corpo e arrancou uma florzinha da floreira, e a colocou no meu cabelo com cuidado para que ela não caísse. FOFO!

Meu interior estava uma completa bagunça; não conseguia mais conter meu nervosismo, ainda mais por ter sua mão acariciando meus fios dourados como o sol, enquanto com a outra ele deslizava pelo meu braço coberto por uma jaqueta jeans, conseguindo me fazer ficar arrepiado.

Meus batimentos já não me obedeciam mais faziam um certo tempo, mas ultimamente eles estavam mais rebeldes, pois o meu coração batia tão rápido que eu temi que o Park pudesse ouvi-los.

— Seu rosto já está melhor, babe? — indagou, virando meu rosto para o lado com cuidado para ver a minha bochecha acertada. — Huh... ainda está um pouco vermelho, mas até amanhã já melhora. — Sorriu mínimo, apertando a minha outra bochecha. — Eu fiquei muito preocupado quando vi você caído no chão, sabe? Na hora eu só quis te proteger e cuidar de você...

O olhei de baixo e vi suas bochechas incrivelmente vermelhas, embora seus olhos estivessem fixos nos meus, fazendo o famigerado contato visual que ele sabia ser capaz de me deixar muito nervoso, ainda mais por ser ele fazendo.

— Quase não dói mais, relaxa bebê — digo simples, o tranquilizando. Chanyeol deu um pequeno sorriso, parecendo mais aliviado, e arrumou a flor no meu cabelo, que estava quase voando para longe. — Eu gosto da forma que você cuida de mim, Yeollie. Você sempre foi tão cuidadoso comigo, desde crianças...

— Você sempre foi o meu baixinho, claro que eu cuidaria do meu Baekkie. Eu vou cuidar de você pra sempre. — Sorriu largo, desviando os olhos dos meus para encarar as gaivotas que brincava na beirada da praia. Fiz o mesmo, vendo algumas pessoas caminhando na beirada.

Meu coração estava voltando a bater rápido, e o nervosismo estava me fazendo suar frio.

Mesmo com os olhos fixos nas gaivotas, eu conseguia ver ele voltando a me encarar, e isso estava me deixando levemente desconfortável. Resolvi virar meu rosto novamente para ele, e comecei a encara-lo de volta, o pegando de surpresa. Gostava de fazer contato visual com ele, pois eu sempre me perdia naquela imensidão castanha. Eu achava os olhos do Park os mais lindos do mundo.

Sinceramente, eu não sabia como conseguia fazer contato visual com o grandão e segurar a vontade de beija-lo. Era extremante difícil olhar para aquela boca e não sentir vontade de beijava até seus lábios ficarem inchados.

Bae, lembra daquela conversa que tivemos no seu quarto no começo da semana, na qual eu disse que esperaria o campeonato de Busan acabar? — questionou, e eu assenti, engolindo em seco. Ele apertou seus lábios com força, em demonstração de como estava nervoso. — Bom, o campeonato acabou... então não tem mais motivos para eu ficar enrolando.

Meus batimentos não me obedeciam mais, não tinha jeito. Nem que eu tentasse eu conseguia controlar o meu nervosismo em ficar diante das respostas que Chanyeol tinha para me dar. Esperei esse momento por longos dias, e finalmente era o dia!

— Pode falar, Yeol. Estou ansioso para saber — digo em um tom firme, vendo ele passar a língua entre os lábios e engolir em seco novamente.

Decidi sentar de frente para ele para consegui-lo ver melhor, e ele fez o mesmo. Meu corpo estava inclinado em direção do dele, e cada perna minha estava de um lado do banco, fazendo assim com que nossos corpos ficassem muito próximo por estarem de frente um para o outro. Coloquei minhas pernas por cima das dele, e suas mãos me puxaram pelas coxas, de modo que nossas intimidades quase se roçassem.

Ele gostava de provocar, desgraçado!

— Eu tenho tanta coisa para te falar, você não têm ideia — murmurou, olhando nos meus olhos de uma forma intensa. Suas mãos vieram de encontro com as minhas e ele entrelaçou seus dedos nos meus, me fazendo ficar mais nervoso ainda. — Eu não venho sido totalmente sincero com você nos últimos tempos, bae... principalmente em questão dos meus sentimentos por você.

Chanyeol levou sua mão até meu rosto, e naquele momento, eu senti realmente que fosse morrer de nervosismo.

apreciem essa coisinha linda!!!! aaaaa tomara que eu exploda de amor

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apreciem essa coisinha linda!!!! aaaaa tomara que eu exploda de amor

SÓ VEM PRÓXIMOS CAPÍTULOS, eu esperei tanto por esse momento AAAAAAAAA

RECORDE DE ANSIEDADE!!!

quanto você tem de altura?

confused boy. [ᴄʜᴀɴʙᴀᴇᴋ]Onde histórias criam vida. Descubra agora