8.8

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Seria uma viagem de quatro horas de carro, mais ou menos, mas já primeira hora de viagem eu já estava perguntando a cada segundo se nós já estávamos chegando; uma mania que eu tinha desde pequeno, quando fui viajar pela primeira vez com a minha mãe e o Chanyeol.

A única coisa que estava me distraindo na viagem era os carinhos que o grandão estava fazendo na minha nuca, enquanto a minha cabeça estava deitada no seu ombro. Luhan estava com o fone de ouvido em um volume absurdamente alto, e o Min dificilmente conversava no trânsito, ainda mais agora que o trânsito estava uma loucura. Restava então só o Yeol para me tirar do tédio.

— Como assim ainda não chegamos? Parece que já estamos dentro desse carro há uma eternidade! — Bufei, vendo o Min me olhar atrás do espelho.

— Com o trânsito desse jeito, vai demorar ainda mais do que as quatro horas, Baekhyun — respondeu, voltando a prestar atenção na estrada ao ver o meu descontentamento. — Por que vocês dois não fazem alguma coisa para passar o tempo? Eu vou tentar ir por outro caminho para ver se chegamos mais rápido.

Fechei os olhos e contei mentalmente até dez, implorando para que os Deuses do Sono tivessem piedade de mim e me fizessem dormir até chegarmos em Busan. Apoiei a minha cabeça no ombro do Yeol, que estava com o braço em volta do meu corpo, me abraçando enquanto deixava alguns beijinhos no meu pescoço para que eu ficasse mais relaxado.

Estava um completo tédio naquele carro; Luhan nem prestava atenção na gente por conta do volume do seu fone; Minseok, para não morrer de tédio, ligou o rádio e colocou em uma estação aleatória, enquanto batucava no volante do carro, e como ele não tinha o costume de conversar no trânsito, eu sabia que ele sequer prestaria atenção em nós dois.

Com os olhos fechados escutando a música aleatória tocava no rádio, senti a respiração pesada do Park na minha nuca, e como ele era o único que conseguia me fazer ficar arrepiado — tanto com sua voz, como com a sua respiração próxima de mim —, não foi diferente dessa vez.

Os lábios dele percorreram toda a extensão do meu pescoço, parando próximo do meu maxilar, onde sugou a minha pele; ao menos, não o suficiente para deixar uma marca, mas o bastante para que eu mordesse meu lábio inferior com aquela provocação.

— Você acha bonito me provocar daquela maneira, Baek? — Sua voz saiu em um sussurro grave, de modo que apenas eu escutasse. Abri os olhos no mesmo instante que senti a mão livre dele deslizar até a minha coxa, muito próxima da minha virilha, e então apertei meus lábios com força.

— Sinceramente? Sim — respondi sacana, exibindo um sorriso de canto. — Ou vai dizer que você não gostou, Yeollie?

— Lógico que eu gostei. Você já ouviu falar que toda ação tem uma reação? — Os lábios do Park vieram em direção do meu pescoço, e ele sugou a minha pele de uma forma completamente erótica, me fazendo arquear as costas.

As mãos do Chanyeol vieram de encontro à minha cintura, e ele me puxou, de modo que eu ficasse sentado de lado no seu colo, com as pernas em cima do banco. Ele colocou o dedo indicador na frente dos próprios lábios, exigindo que eu ficasse em silêncio, e me abraçou de uma forma fofa, descendo suas mãos até as minhas coxas, onde ele as apertou com vontade.

Ele mudava da água para o vinho.

— Chanyeol, o que você tá fazendo? — sussurrei próximo ao ouvido dele, e logo me arrependi quando as mãos dele adentraram na minha camiseta.

— Te amando, bebê. Não posso mais te amar? — questionou malicioso, fazendo uma trilha de beijos que iam da minha bochecha até o pescoço. Com a ponta dos seus dedos, começou a arranhar a área da minha cintura, o que fez com que eu arfasse próximo ao ouvido dele. — Por que está arrepiado, bae? — Sua voz sai rouca, e após dizer isso, ele mordeu o lóbulo da minha orelha.

— Porque você tá me provocando — respondi em um sussurro, precisando me segurar pra não arfar alto demais, e um dos garotos ouvir.

— Isso é para você aprender a não me provocar daquela forma. Eu queria muito ter ido ontem na sua casa, mas você foi um garoto mau e não deixou. — Suas mais entraram dentro da minha bermuda, e ele apertou a minha bunda por debaixo do tecido em jeans. Mordi o lábio inferior com força, para não gemer. — Essa é a minha vingança.

— Você me paga, Chanyeol...

— Tudo bem aí atrás? — Minseok perguntou, sem tirar os olhos da estrada.

— Tudo ótimo, Min — Park respondeu, dando um sorriso sacana para mim. Idiota!

Feito isso, Chanyeol apertou mais as mãos na minha bunda, e na hora eu comecei a xingar o Park mentalmente. Eu tinha certeza absoluta que ele iria continuar me provocando até chegarmos em Busan, mas uma coisa era certo: ele iria pagar caro.

obrigada por serem os melhores leitores do mundo, e por não desistirem de mim nem nos meus piores momentos <3

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obrigada por serem os melhores leitores do mundo, e por não desistirem de mim nem nos meus piores momentos <3

confused boy. [ᴄʜᴀɴʙᴀᴇᴋ]Onde histórias criam vida. Descubra agora