A Fiel

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Larissa

Um mês se passou e finalmente tudo vai bem, Lorenzo voltou para casa graças a Deus mas confesso que no início foi uma grande luta, mas logo tudo voltou ao normal. Comecei a passar mal contei a dona Carmem e a mesma mandou eu comprar um teste.

Larissa : ISSO! - Gritei quando eu vi resultado. Ouvi o riso de dona Carmem

Carmem : Deu o que?

Larissa : Negativo! Eu disse que era só uma paranoia.

Saio do banheiro com o teste em mãos e entrego a mesma.

Carmem : Não sei, Larissa. É melhor você fazer um de sangue. - Disse me fazendo desfazer o sorriso.

Larissa : Será ? - Ela assente. - Amanhã eu faço. - Dou um suspiro e caminho até a cômoda e pego o anticoncepcional colocando dentro da bolsa.

Carmem : E pra que isso?

Larissa : Não temos certeza, não posso me arriscar deixando isso aqui também. - Ela assente.

Saímos do quarto e descemos as escadas, vi Duck na sala e logo corri pra pegar o mesmo.

Larissa : Quem é o meninão da mamãe ? - Perguntei enquanto brincava com o mesmo vendo ele balançar o rabo. - Dona Carmem, eu já vou indo.

Carmem : Tudo bem, cuidado em Larissa. - Ajeitei e sair de casa fechando a porta. Caminhei pelo jardim e logo estava em frente ao portão.

Larissa : Como sua mãe está ? - Perguntei vendo Guilherme de vigia. Nesse tempo acabou que nos aproximamos por ficarmos jogando Rafaela na mão de mt e os dois ficaram para não se largarem, mas isso também trouxe a aproximação de Léo e admito que ele está me ajudando muito.

Guilherme; Tá mais sussa, parou de passar mal. Vai trampar?

Larissa : É a vida.

Guilherme: Mas tu não precisa disso. - Disse se encostando no muro. - Já voltou a mesma postura.

Larissa : Eu sei, mas eu não posso colocar a mão no fogo.

Guilherme: Tá certa! - Nego.

Larissa : Vou mesmo to atrasada que é uma beleza. - Disse olhando para trás. - Já vou indo. - O mesmo assente.

Guilherme: Vai na fé. - Sorrir. Fui descendo o morro parei um pouco sentindo um cansaço tomar conta, procuro algum lugar que tenha sombra até ouvir alguém me chamar olhei para trás fitando Léo.

Léo : Tá tudo bem? - Disse pegando em meu braço. Assinto fechando os olhos.

Larissa : Tá sim, só foi um mal-estar. Obrigada.

Léo : Isso parece ser sério, bora lá em casa tomar um copo de água?

Larissa : Eu tenho que trabalhar, não posso faltar. - Ele nega.

Léo ; Não posso deixar tu assim, bora. - O mesmo passa meu braço em volta da sua nuca e logo me ajudou a ter equilíbrio.

Larissa : Lorenzo não vai gostar disso. - Disse quando o mesmo parou em frente à sua casa.

Léo : Ele nem precisa saber. - Não digo mais nada.

LN

LN : Tamo no lucro, esses últimos bailes nem precisou se preocupar.

Lucão : Isso é bom, vou até pegar uma mina hoje. - Disse rindo. -

LN : Os playboys lá pagaram?

Lucão : Foi no custo, mas pagaram tudo. Cortamos tudo e agora só tem fechamento. Agora é só curtição!

MT : Só pensa em mulher, vai entender.

Lucão : Cala boca, maluco.

MT : Cala boca voce, satanás de buceta.

LN : Não começa, Porra. - Digo já ficando nervoso. Alguém bate na porta e eu logo vejo o laranja, Arqueio a sobrancelha e Cruzo os braços vendo o mesmo me olhar sem graça.

Laranja : Aí, chefe. Filmei a Larissa entrando na casa do Léo agora pouco. - Olhei para o mesmo sem acreditar.

LN : Tem certeza ? Larissa tá trabalhando. - Digo olhando o horário no relógio.

Laranja : Eu peguei a visão de tudo! Ele ainda tava ajudando ela a caminhar sei só disso.

Lucão : Essa porra é fofoqueira, nunca vi. - Me levantei da cadeira pegando a arma e colocando a mesma na cintura. Lucão se levanta mas eu logo o encaro.

LN : Não intromete. - O mesmo suspira, saio da boca e já entro no beco na maior pressa assim que avisto a casa de Léo apresso mais meus passos cheguei até tropeçar. Nem bati na porta já cheguei entrando dando de cara com Larissa deitada no sofá com os olhos fechados enquanto Léo a observava.

Léo : Tu demorou coroa. - O mesmo olha para trás e me encara com os olhos arregalados. Tiro minha arma da cintura e já aponto para o mesmo - A mina tava passando mal, LN. - Disse levantando as mãos em sinal de rendição.

LN : Tu deve tá me achando com cara de Otário, Né. - Me aproximo de Larissa e começo a balançar a mesma que não acorda. - O que ela tomou?

Léo : Apenas água, depois disso deitou no sofá e apagou. - Balanço a mesma e nada dela acordar. Pego o rádio pedindo um carro não demorou e logo Guilherme apareceu o mesmo pegou a bolsa enquanto eu pegava Larissa no colo. Sai com a mesma de casa e a coloquei com cuidado no carro. - Tem sorte, maluca. Ia matar tu. - Disse tirando o cabelo de seu rosto. Coloquei sua cabeça em meu colo enquanto Guilherme dirigia. Assim que chegamos em casa tirei a mesma do carro com dificuldades e entrei em casa vendo minha mae arregalar os olhos.

Carmem : O que você fez com ela ?

LN : Fiz nada não. - Disse subindo pro quarto.

(..)

Já tinha passado algumas horas e nada de Larissa acordar, minha mãe saiu atrás de um médico com Lucão e nada de chegar. Vi a mesma se remexendo na cama e me levantei da cadeira, depois de um tempo a mesma começou a abrir olhos.

LN : Achei que tu tinha morrido. - Disse vendo a mesma levar a mão até a cabeça. - Faz isso comigo mais não, porra.

Larissa : Minha cabeça tá explodindo. - Disse me fazendo rir.

LN : Pelo menos não morreu. - Ela bufa.

Larissa : Eu não fui trabalhar. - Disse bufando.

LN : Rafaela tá segurando as pontas lá, ela disse que assim que fechar a loja cola aqui. - Ela assente. Ouço um celular tocar e quando olho na direção do barulho vejo que vem da bolsa de Larissa. - Esse celular aqui berra mais que o antigo, em.

Larissa : Não quebrando igual o outro. - Ri caminhando até a bolsa, abri ela procurando o celular que logo parou de tocar. Peguei o mesmo vendo " Débora" escrito na tela, ia até desligar o celular quando vi uma cartela de remédios ali, peguei o mesmo e fechei os olhos respirando fundo. - LN, aconteceu alguma coisa ? Quem era?

LN : Me explica que porra é essa aqui? - Disse mostrando a cartela de anticoncepcional para a mesma fazendo ela arregalar os olhos.