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Larissa
3 meses depois

Três meses se passaram, aconteceram varias coisas. Uma delas foi que Gt e LN estão em pé de guerra, sim. Mas nenhum colocou na cabeça de invadir o morro do outro, graças a Deus. Eu e as meninas ainda conversamos até porque não temos nada a ver com essa briga a não ser a Carol que ainda ficou de me contar.

Dona Carmem acabou indo ficar com a irmã em São Paulo, pois recebeu a notícia que a irmã estava doente. Ela chegou a me perguntar se eu ficaria bem, e eu iludida disse que acreditava que sim. eu não ficar sozinha Rafaela sempre vem aqui antes do serviço pra irmos juntas e às vezes fica lá em casa o dia inteiro.

Sobre eu e LN ? No início estava indo tudo bem entre nós até que em uma das brigas LN acabou me dando alguns tapas na cara, o motivo foi porque ele começou a usar drogas em casa. Rafaela quase levou também, Mas acabei entrando na frente e sobrou mais pra mim. Depois veio com aquelas desculpinhas de sempre que iria mudar, mas eu fingir aceitar para ele não voltar a ficar nervoso e não demorou acontecer novamente.

E sem contar que agora Alana vive mexendo comigo, ela sabe que eu não vou partir pra cima por conta que eu estou grávida, mas eu já prometi da um coro nela, anota aí. Sim, vou ter rebaixar a esse nível já que LN só vive nas drogas agora.

Saio do consultório com um sorriso enorme nos lábios. Essa semana completei quatro meses e sem enrolações vim descobrir o sexo do meu bebê.

LN : Vai ser Lorena, Né ? - Fico calada. - Me responde, porra!

Larissa : Não sei, ainda não decidi. - Digo virando o rosto.

LN : Mas eu já, e tu disse pra doutora. Eu ouvi!

Larissa : É...você tem ouvidos. - Sinto um puxão no braço e acabo me encolhendo.

LN : Tu vai querer paga de João? Comigo o buraco é mais em baixo. - Nego rapidamente. mesmo suspira e tenta me puxar para um abraço. - Ô maluca, foi mal. Tu me tira da paciência. - Disse me abraçando com força, não respondi ao seu abraço. - Vamos ter que comemorar. - Ele me soltou e pegou em minha mão e caminhamos até o carro. O caminho todo fomos em silêncio assim que chegamos no portão de casa já sai do carro sem olhar para trás e o mesmo já foi pra boca. Cumprimentei os meninos e entrei sendo recebida com Duck pulando em mim. Abaixei ficando em sua altura e dei um abraço apertado.

Larissa : Oi, meu amor. como você tá ? - Disse sentindo suas lambidas. Ele corria e voltava em minha direção enquanto seu rabo balançava para um lado e para o outro.

Mt : O Larissona, Fala pra "nois" qual vai ser o sexo ? - Disse me fazendo olhar para trás e encara-lo.

Larissa : Vai ser uma menina. - Digo sorrindo. - Luna vai ter uma melhor amiga.

Mt : E um grande pai possessivo. - Me lembrou me fazendo desfazer o sorriso. - A qual foi ? Tu tava com um sorriso lindo, meu. Deixa essa neurose te abalar não.

Larissa : Eu não aguento mais, Matheus. - Disse acariciando Duck.

Mt : É só tu tomar um rumo. - Olhei para o mesmo pensando em sua ideia. - Não, esquece o que eu disse, não inventa.

Larissa : Tem razão, eu preciso. - Disse vendo o mesmo arregalar os olhos. - Mas eu não tenho pra onde ir.

Mt : Cara, to mandando tu desistir dessa ideia. Mas tu sabe que qualquer coisa que brotar na tua cabeça eu te apoio.

Larissa : Eu pensei que ele mudaria, depois de tudo mas só tá piorando. Cada dia aparece uma vadia dizendo que tá com saudades dele, e eu não aguento mais. Sei que é passado, mas as agressões continuam ? Eu só queria que ele parasse com as drogas, Matheus. Apenas isso porque sei que sem as drogas ele se tornaria outra pessoa.

A FielOnde histórias criam vida. Descubra agora