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Larissa

Enquanto a maioria foi pro hospital. Eu fui atrás de Lorenzo pra tentar fazer ele se acalmar. Já que ele nem o celular atendia. Estamos tentando já faz um tempo, e nada de acontecer. Fiz mais um teste com o restante de esperança e esperava que ele estivesse aqui para abrirmos juntos.

Carmem : Parece que a notícia vai ficar pra mais tarde.

Larissa : Parece que sim. - Disse guardando o o papel dentro do bolso. - Deveria ter falado mais cedo sobre o exame. Mas agora é esperar.

Carmem : Deus sabe de todas as coisas. - Suspiro. - Vai lá,  eu olho os meninos.

Larissa : Certeza?

Carmem : Claro que sim.

Helena: To descendo lá pro posto. Vai ir?

Larissa : Pode ir indo. Eu vou avisar o Lorenzo e logo descemos.

Helena : Tá bom. Cola lá! Quero ser a primeira a tirar foto com a Emilly.

Larissa : Beleza.

Juan : Quer ajuda pra procurar ele ? - Neguei.

Larissa : Vai descendo junto com a Helena, depois nos encontramos.

O mesmo assentiu. Sai andando mandando uma mensagem para Lucão perguntando se sabia onde estava o amigo. Não demorou muito eu ouvir os gritos do mesmo com os meninos.

LN : Se liguem! Quero aquele cachorro aqui. Se ele machucar alguém eu to fodido.

Larissa : Não acharam ele ainda ? - Ele olhou para trás e negou.

LN : Ninguém tá tendo coragem de entrar na reta do bicho e quando eu chego lá ele nem tá mais.

Larissa : Eu posso ajudar. - Ele nega.

LN : Os moleques já estão resolvendo isso. Sabia que aquele cachorro era falso, namoral.

Larissa : Lorenzo, esquece isso. Ninguém vai ter coragem de pegar ele. Só você pode fazer isso.

LN : Pô, paguei mó nota naquilo. Sabia que aquele cachorro era falso, namoral.

Larissa : Temos que conversar. - Disse tentando chamar a sua atenção.

LN : Agora não Larissa. Emilly tá a onde? Soube que o Guilherme saiu com ela nos braços.

Larissa : Ela foi pro hospital a bolsa estourou.

LN : Ala. Se tivesse participado do bagulho os dois sairiam ganhando. Marrou pra bolsa estourar.

Larissa : Eu tenho que te falar uma coisa.

LN : Não pode ser depois que eu pegar esse cachorro? - Neguei. - Pô, Larissa. Depois a gente desembola, meu. Da não. Eu sei que tu quer me arrastar pro posto, mas daqui a pouco eu colo lá.

Logo passaram o rádio pra ele dizendo que o cachorro tinha voltado pra casa e ninguém tinha reclamado de ataque. O mesmo passou a mão no rosto parecendo aliviado.

A FielOnde histórias criam vida. Descubra agora