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LN

Fitei Larissa que dormia e passei a mão no rosto, me levantei e caminhei até o banheiro tomei um banho suave, sai do banheiro e vesti uma bermuda peguei uma blusa e desci as escadas ouvindo vozes na cozinha.

Quando cheguei na cozinha vi aquela tal "Rafaela" e a minha coroa conversando enquanto a mesma brincava com Duck. Passei direto e abri a geladeira.

Carmem : Bom dia pra você também, acho que se esqueceu que eu te dei educação. - Bufo.

LN : Suave ? - Perguntei para a menina que arregalou os olhos.

Rafaela : Sim, Sim. - Olhei para a minha coroa que estava seria e arqueio a sobrancelha.

LN : To indo pra boca, depois colo aqui. Qualquer coisa liga.

Carmem : Não vai tomar café ? - Nego.

LN : Sem fome. - Digo passando reto. Nunca fui de ficar com gracinha com esse povo que frequenta minha casa e ainda essa aí é a única porque as outras duas lá não entram aqui nem pintadas de ouro.

Sai de casa cumprimentando o povo e logo ouvi um barulho de moto parando perto.

LN : Tu é um fodido, em! A boca é do lado da sua casa porra, tá no pneu por que?

Léo : Tu acha mesmo que eu vou andar? Tu que fica nessa loucura de andar pra todo lado.

LN : Claro pô! O bagulho chegou?

Léo : Tá tudo lá, já..sobe aí, bora. - Nego.

LN : Deixa de ser maluco, a boca tá ali, pô! - Disse bufando.

Léo : Lucão deve tá usando a parada toda. - Bufo subindo na moto. Não demorou muito Léo parou em frente à boca desci da moto e já caminhei lá pra dentro vendo Mt, Guilherme e Lucão separando tudo.

LN : Como tá o movimento ? - Disse me aproximando.

Guilherme: Bagulho parece ser do bom. - Disse me entregando.

Mt : Laranja ficou doidão. Esqueceu de tudo que tinha que fazer.

Lucão : Aquele ali tá acabado por hoje. - Disse me fazendo rir. Me sentei ali e fiquei observei tudo.

LN : Passa aí. - O mesmo joga um saco pra mim. - Hoje eu quero ficar suave, nada de rolo.

Léo : Tá fácil, em. - Disse se sentando ao meu lado. Abri um saco enquanto Léo abria a carteira. -

LN : Não vem com isso não porra. - Disse vendo mesmo com uma nota de dois. - Ta com dó de gastar dinheiro, é?

Léo : Há pega uma sua, Ae. - Disse sério.

LN : Toma vergonha na cara, Léo. Se liga. - Digo pegando a sua carteira.

Léo : Se tu pegar eu vou cobrar. - Gargalhei pegando uma nota de cem. - Vai pra merda, LN.

LN : Eu quero morrer de overdose com uma nota descente. vai te catar, rapaz. - Disse fazendo o mesmo rir.

Mt : Morre não, caixão tá caro. Põ.

Lucão : É só jogar na vala. - Disse me fazendo fechar o semblante.

Começamos a usar ali e ali eu percebi que o bagulho desses novos caras era do melhor até hoje, já tava todo mundo louco. E eu nem sou de ficar assim, mas toda vez que usava ficava um gosto de quero mais.

Léo ligou para DG chamando o mesmo pra chapar e de longe ouvi a mulher dele xingando, não demorou muitos eles começarem a discutir enquanto rachávamos da resposta que um dava pro outro.

Léo : Eitha, ouvi barulho de vidro. - Gargalhou. - Débora tá quebrando o pau.

Lucão : Razão é igual a buceta só mulher tem!

LN : Fé nas maluca. - Falei fechando os olhos e sentindo a brisa bater mais forte.

(...)

Ouvi um barulho de alguém gritando e logo quando eu menos imagino a porta da boca é aberta na maior brutalidade. Arqueio a sobrancelha e volto a cheirar.

Carol : Você tá achando que é quem? - Disse vindo em passos apressados até minha mesa. - Você acaba com a vida da sua família e depois quer acabar com a dos outros?

LN : Tá pegando a fita errada, nem falei nada.

Carol : Não? Eu ouvi a porra da sua voz. Agora minha cunhada tá na maior guerra com o meu irmão por conta tua.

LN : Se liga! Abaixa a desgraça do tom porque tu não tá na sua quebrada. Pra te quebrar todinha não da nada.

Carol : Então bate! Covarde! - Fitei a mesma e logo Lucão se levantou a segurando. - Todo mundo já se afastou de você, e você sabe que vai morrer sozinho. E é por isso que tenta desgraçar com a vida dos outros!

LN : Tá sabendo de mais da minha vida fia. eu que afastei do povo lá. Pra ninguém morrer e vocês jogarem a culpa em mim.

Carol : Me poupe, LN. Não venha tentar me manipular porque aqui não tem! Você sabe que ninguém gosta de você e quer que aconteça o mesmo com o meu irmão. Desde que você ficava lá no morro pegando minha amiga e iludindo ela enquanto a Lari tava aqui rezando pra você voltar inteiro.

LN : Tá tomando dores da tua amiga? É outra piranha igual você mesmo! Só queria dinheiro e se ela se iludiu foi porque quis. Eu não dei trela pra ninguém não fia. Tá achando que eu ia larga a minha fiel pra ficar com a Bianca ? Se manca.

Carol : Você não merece nenhuma das duas, e eu espero do fundo do meu coração que você morra ou acabe sozinho!

LN : Me afastei de pessoas que nunca me imaginei sem. E ó, tô vivão. - Disse batendo no peito.

Carol: Já que tá vivo some da vida do meu irmão, porque eu não vou pensar duas vezes em contar tudo pra Larissa, porque eu sei muito bem que ela não sabe nem o terço das coisas que você aprontou. - Me levantei da mesa na raiva e já fui pra cima dela. Lucão largou a mesma e eu logo virei o rosto com impacto do tapa. Levei a mão até o rosto e já peguei a mina pelo cabelo.

LN : Tá querendo crescer é? Vou cortar tuas asas. - Digo a jogando no chão. - Isso aqui é por tu acabar com a minha brisa. - Digo a chutando, dei socos na mesma enquanto ela tentava se proteger, ouvi as gargalhadas de Léo mas isso não fez parar pelo contrário, aí que eu comecei a bater mesmo. Senti alguém me empurrando e logo vi que era Lucão o mesmo falava coisas que eu não entendia, fui pra cima do mesmo e acertei um certeiro nele. Olhei para Carol que estava encolhida e me aproximei abaixando perto dela. - Isso aqui só foi o início, abre a porra da tua boca lá. - Peguei ela pelo cabelo fazendo a olhar pra mim. - Eu to mudando pela minha família, e não vai ser tu vadia de merda que vai acabar com tudo.

Soltei a mesma e encarei cada um naquela sala que estava me olhando espantado de menos Léo que se divertia com toda a situação. Sai da boca na maior sede, eu ainda não tinha descontado minha raiva toda e nem era bom eu brotar no barraco porque ia acabar sobrando pra Larissa. Subi pro pico do morro e fiquei ali observando tudo enquanto fumava um verdinho. Quando cheguei em casa meus olhos pararam diretamente em Carol que recebia cuidados da minha coroa, enquanto Larissa chorava.

Mas é muito abuso da desgraçada!

Fechei a porta e olhos de Larissa pararam em mim, e logo seu semblante de tristeza mudou colocando um de raiva.

LN : Moio. - Disse vendo a mesma se levantar e vim em minha direção que nem um bicho.

Lembrando motivo do meu sumiço : Provas...me desejem sorte!❤️

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A FielOnde histórias criam vida. Descubra agora