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Léo

Desde pequeno fechadão com LN, a nossa amizade cresceu através de algo simples. LN me ajudou pra caralho e hoje em dia eu sei reconhecer isso mais que ninguém.

Foi do nada, eu comecei a sentir um bagulho estranho. Eu sempre queria LN do meu lado, por qualquer coisa e isso tudo piorou quando a outra lá apareceu. No início pensei que era até mais uma que logo ia picar o pé, mas não. A mina permaneceu.

Flashback

Tava na rua fumando com Lorenzo quando vi ela subindo. Olhei para ele e já comecei foi a rir.

Léo : Ala, tua dama. - Ele olhou e balançou a cabeça.

LN : Toma no Cú, Léo. - Disse sério. A mina passou e ficou encarando tanto que até tropeçou.

Fiquei gastando com o mesmo enchendo a cachola pra ele da uns beijos nela, e ele sempre negava.

Léo : Quer ganhar uma grana ? Te do cinco peixes se ficar com ela.

LN : Tá me achando com cara de prostituto?

Léo : A mina nunca deve ter beijado ninguém, LN. O sonho da mina deve ser tu o malandro...- Ele Bufou.

LN : Aí, quero dinheiro não. Mas se liga, eu vou te mostrar que sujeito homem tá pouco se fodendo pra aparência.

Léo : Se vim mina feia em tu, tu nem pega. A mina nem é feia, só é magrela. - Ele rir se levantando.

LN : Tu ainda vai pagar uma língua, lek.

Léo : Vai treinar teu dragão, vai. - Ele se levanta saindo atrás dela.

Off

Namoral, o que eu achei que era uma zoeira, acabou virando foi algo sério. E não era ciúmes, Larissa era mercenária porque não tinha lógica uma pessoa sofrer tanto e ainda continuar com o cara, não tinha.

E eu fazia questão de encher ele de droga pra fazer a cabeça do lek, só pra ainda confirmar minhas certezas. Quando vi que LN tava ali falando merda eu meio que tentei uma aproximação e acabou dando nisso.

Sou tirado dos meus pensamentos com uma dor no perna. Levei a mão até meu rosto que doía e pressionei os olhos.

Namoral, até eu tava surpreso com o que eu tinha feito. Nem tava acreditando nas minhas ações. Pisei errado e agora to é morto.

LN : Fala porra! - Disse dando mais um chute. Ele passou a mão na cabeça e caminhou para um lado e para o outro. - Tu tá todo errado, Léo. Pensei que tu era meu amigo, Porra.

Léo : E eu sou, vacilão. Se eu quisesse te matar, tu já estaria morto.

LN : Todo errado nessas paradas, Léo. Podia ser com qualquer um, porra. Mas comigo não caralho.

Léo : Eu vou picar o pé. - Disse me levantando.

LN : Por isso Larissa era errada dos bagulhos, tudo.

Léo : Aquela porra é mercenária, e tu ainda vai ver isso. - LN já partiu pra cima de mim me dando sócios, chutes. e eu fiquei lá vendo até onde ele me bateria por mulher. Alguém abriu a porta e já começou a arrastar ele pra trás. - Deixa, deixa ele.

LN : Me solta, caralho. - Os moleques soltaram o mesmo e ele logo me jogou no chão me arrastando pra fora, sentir minha mão arder e ali eu sabia que ela estava toda arregaçada.. - Eu vou fazer tu sofrer tudo que ela passou na minha mão, comedia. E tudo isso vai ser na frente de todo mundo, como tu disse pra eu fazer, lembra?

A rua tava lotada e o povo? Só ficou olhando. Ele tirou a arma da cintura e apontou na minha cabeça, encarei o mesmo e ali percebi que ele realmente iria fazer isso.

Lucão : Porra, LN. Para caralho. - Disse arrastando ele. - Calma, merda.

Léo : Deixa ele, Lucão. Deixa ele me matar. Vai, segue em frente. Mostra pra todo mundo o homem que você é.

LN : Viado desgraçado. - Disse tentando partir pra cima.

Larissa : Não provoca. - Disse se abaixando ao meu lado. - Consegue levantar? - Olhei surpreso pra mesma não acreditando naquilo.

Léo : Tá me ajudando por que? Tá achando que eu sou bobo. - Olhei para LN e logo vi Lucão se afastando com o mesmo.

Larissa: Olha é ótimo apanhar em público. - Disse me ajudando a levantar.

Léo : Tu tem que parar de ser boba porque se fosse tu eu estaria rindo.

Larissa : Realmente, eu deveria está ali sentadinha rindo. Mas penso na minha filha, ela não pode ver o pai descontrolado. - Aí já fiquei calado. Nem falei mais nada não! Com muita dificuldade juntou ela e mais duas e foram falando na minha cabeça até chegar em casa.

Wenderson

Daniel : Eu conseguir! Eu vou entrar pra escola de futebol. - Dei um sorriso e fiz um toque com o mesmo.

Wenderson : Eu to orgulhoso de você. Imagina, tu jogando em um Timão daqueles.

Daniel : Nós dois vamos jogar no Cruzeirão. - Disse fazendo um toque comigo.

Wenderson : É assim que se fala.

Daniel bateu nas minhas costas e eu logo gemi de dor. Fechei os olhos e apoiei minha mão na parede.

Daniel : Que isso? - Perguntou de olhos arregalados. - Tá passando mal?

Wenderson : Eu to gripado. - Ele me olhou desconfiado. O mesmo veio se aproximando e eu balancei a cabeça negando.

Daniel : O que tem na suas costas? Deixa eu ver. Somos amigos.

Wenderson : Não, Daniel. Deixa de ser chato. - Digo me afastando dele.

Daniel : Eu sou seu irmão, Wenderson. - Me virei levantando a camisa. Senti meu nariz arder. - Por que ele fez isso? - Sussurrou.

Wenderson: Eu fui levado...ele tava drogado e eu não obedeci, então...- Comecei a chorar. Abaixei a camisa e olhei para ele.

Daniel : Cara...- Ele não falou mais nada. Apenas me abraçou com cuidado. - Você é meu irmão, eu vou está do seu lado pra sempre. Eu te prometo que vou te tirar dessa.

Wenderson : Eu sei que vai. - Fungo. Ele começou a chorar e logo o rádio começou a tocar. Tentei me afastar pra pegar o rádio mas o mesmo não deixou.

Daniel : Deixa isso tocar.

Wenderson: Eu preciso ir. Quando tu vai?

Daniel : Semana que vem. Eu prometo que venho te ver todas as vezes. Tudo bem?

Wenderson : Vê se não deixa a fama subir pela cabeça. - Disse dando um sorriso.

Daniel : Quando isso acontecer nós dois vamos está lá em cima. - Fiz um toque com o mesmo e peguei o rádio em cima da cama.

Wenderson - Fala!

Nunes - Aí, Menor. Vem almoçar aqui em casa. To ligado que tu nem tá comendo direito. Não faz eu ir atrás de tu não.

Wenderson : To indo!

A FielOnde histórias criam vida. Descubra agora