Eduardo irritadinho

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—Beto, o que essa garota faz aqui?_pergunto,quando elas se afastam de nós.

—Qual das duas?_ele finge não entender,porque aposto que sabe,de qual delas estou falando.

—Estou falando,da garota atrevida! O que ela faz aqui?_pergunto novamente.

—Desculpa Eduardo,mas essa pergunta,é muito idiota. O que ela faz, numa universidade? Ela estuda! Ela quer se formar,e ter uma profissão._ele responde,rindo da minha cara.

—Palhaço! É o que eu ganho,por ter amizade com você._falo,aborrecido.

Ao sair da faculdade, ofereço carona para o Beto,porque o carro dele, está na revisão.

—Entra aí! Você não tá merecendo,mas como sou um bom amigo,vou te levar._abro a porta do carro.

—E ainda diz que,o palhaço sou eu._ele entra em meu carro.

—Como vai o relacionamento?_Beto questiona.

—Normal, frio, chato... Você sabe que,eu não gosto da Débora._falo,sem entusiasmo.

—Mas,ela é uma tremenda gata!_Beto diz,fazendo os gestos das curvas do corpo de uma mulher.

—Fica com ela! Eu entrego de bandeja,pra você._respondo.

Deixo o Beto na casa dele,e vou para minha casa.
Quando chego, encontro minha mãe, conversando com a Débora.

—Meu amor!_ela levanta e vem me abraçar.

—Não me aperta! Eu tô com calor. Vou tomar banho._jogo a mochila no sofá,e vou para a suíte.

Ouço minha mãe reclamando,e chamando meu nome. Continuo andando, sem olhar para trás.

Tiro toda a roupa,e entro no banheiro. Passo shampoo no cabelo,e vou para "debaixo" do chuveiro.
A água está fria,e é exatamente assim que, eu gosto.
Após o banho, me seco, visto uma cueca e vou para minha cama. Não quero sair do quarto. Débora é muito chata.
Pego o celular,e envio uma mensagem pro Beto, o chamando pra sair à noite e pegar umas gatinhas.
Aguardo resposta,e em poucos minutos ele responde, afirmando que vai.

Largo o celular em cima da cama, fecho os olhos e tento dormir. Ouço alguém mexendo na porta, abro os olhos e vejo Débora entrando em meu quarto.
Ela entra e fecha a porta.

—O que faz aqui? Não lembro de ter te chamado?_pergunto,cobrindo meu corpo com a coberta.

—Desde quando, preciso que me chame,para eu poder entrar no seu quarto?_ela se aproxima da cama.

—Desde hoje. Sai daqui!

—Não vou sair! Você é muito apetitoso!_ela puxa a coberta,e vê que estou só de cueca.

Levanto da cama, pego Débora pelo braço,e faço ela sair do quarto.
Em questão de minutos, minha mãe entra no quarto, super irritada.

—Isso é jeito de tratar sua noiva?_ela grita.

—Dentro desse quarto, faço o que eu quiser!_cruzo os braços.

—Vou contar pro seu pai! Isso não vai ficar assim._ela bate a porta.

—Claro que não vai! Não suporto mais, essa garota._penso.

Já estou irritado demais. Coloco minha roupa e meu sapato numa bolsa, pego o celular, a chave do carro e vou para a casa do Beto.
À noite, vamos sair por aí, conhecer novas pessoas, novas mulheres.
Chega de Débora, chega de problemas, e de reclamação nos meus ouvidos.
Isso irrita demais!

Passo pela sala, as duas ainda estão conversando,e o assunto principal sou eu.
Elas chamam meu nome, mas não dou atenção.
Entro no carro,e vou para a casa do Beto. Espero encontrá-lo em casa, porque eu não avisei.
Fico perdido em meus pensamentos, de repente vejo aquela garota atrevida, entrando em minha mente.
Por que estou lembrando dela? Aquela atrevida, também é muito irritante.
Ela é o tipo de pessoa, que não abaixa a cabeça para ninguém. Acho que vamos ter, sérios problemas se ela continuar estudando, no mesmo lugar que eu.

Trocados Na MaternidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora