Não demorou muito para Gabi também cair aos beijos com um gatinho aparentemente mais velho que ela. Coisa de uns dez anos acima. Dei de ombros e continuei a dançar, vi também que alguns caras bem gatinhos me olhavam insistentemente e riam de alguma coisa que parecia engraçada, mas um parece que estava prestando atenção em cada passo que eu fazia, sorri tímida e também o flertei mas em seguida dei de ombros novamente e fui para o balcão do bar pedir mais uma bebida.
Alguns minutos e flertadas com o carinha do sorriso lindo depois...
Miguel:
Eu, e meus amigos estávamos sentados em um local mais reservado da balada bebendo e conversando sobre coisas aleatórias e sobre qual mulher ali era a mais bonita. Em um ato de brincadeira e com o álcool que tomamos fazendo efeito, batemos uma aposta para ver com qual eu iria sair dali hoje. Já que era o mais mulherengo da turma. Até meus olhos avistarem dançando, um anjo em forma de mulher. Pirei no mesmo instante naquele corpo detalhadamente desenhado, feito um violão. A roupa que usava deixava marcado cada detalhe dele. Aquela bunda enorme na qual já me imaginava dando boas palmadas. Seus seios médios e durinhos com os bicos avantajados que mais parecia insistir em furar o tecido da roupa. Sua silhueta, pernas, braços, e digo o mais importante seu rosto angelical e corado no que me pareceu um ato de timidez por perceber que eu estava te olhando. Meu Deus, fiquei com tamanha água na boca que meu pau já deu sinais de vida dentro da calça. Meus olhos seguiam cada movimento que fazia quando dançava e comigo sozinho pensava.
" — Essa mulher tem que ser minha, pelo menos por essa noite preciso provar do seu gosto."
Sou interrompido dos meus devaneios eróticos por Pedro. E quando vejo que ela não estava mais lá dançando fico preocupado tentando encontrá-la. Saio do lugar que estava e começo a rodar procurando a causadora da minha evidente ereção dentro da calça. Até que novamente ela aparece em meu campo de visão sentada ao lado do bar tomando uma bebida. Vou até lá tentar conquistá-la com minhas infalíveis cantadas quem sabe ela não compre. (sorrio malicioso já imaginando minha vitória)
— O que uma mulher tão linda assim como você faz aqui sentada, sozinha bebendo um drink atrás do outro?
Clara:
Senti todo meu corpo se arrepiar no momento que uma voz grossa e sensual ecoa ao pé do meu ouvido. E sinto mãos fortes tocando meus ombros.— Meus amigos que se arranjaram me abandonando aqui.
— Posso? (aponta para a cadeira ao meu lado) / (assenti)
— Vai ficar a noite inteira só na caipirinha?
— Algum problema?!
— Não, me desculpa não quis parecer intrometido.
— E eu não quis parecer mal educada, me desculpe também. (sorrio)Miguel:
" — De onde será que saiu esse monumento de mulher que até o sorriso era lindo?!"— Prazer, Miguel!
— Prazer Clara! (apertamos as mãos)
— Lindo nome, mas acredito que você se encaixaria melhor como anjo. (vejo que seu rosto cora e ela fica tímida no mesmo instante).Já ganhei! (penso)
Clara:
Conversamos, dançamos, tomamos alguns drinks e assim ficamos nos conhecendo melhor até as duas da madrugada e nem sinal de Gabi e Mat. Até que Miguel me oferece uma carona para casa. Aquele meu salto estava me matando, e já estava em um estado que nem sabia meu nome direito. Mas confesso que um tempo a mais com aquela maravilha de homem do meu lado não seria ruim. Aceitei e saímos juntos.
A caminho do estacionamento estava mancando, e não conseguia andar direito por causa de uma abençoada bolha que surgiu do nada no meu pé, e como já estava "altinha" por causa das bebidas que tomei, ficou pior ainda.— Está tudo bem?
— Acho que sim, só estou com problemas ao caminhar. Surgiu uma bolha no meu pé tal que não me deixa andar direito.
— Vem cá.Ele todo cavalheiro e preocupado me pega no colo e assim fomos andando mais um pouco até chegar numa maravilhosa Range Rover preta. Ele me desce de seus braços e como sou um desastre em pessoa, acabo me desequilibrando, e me evitando de cair no chão e pagar um mico, ele me pega novamente nos aproximando mais ainda. Rostos próximos, um sentindo a respiração do outro e ambos lábios queimando de desejo estopim aceso para um beijo quente. Ele me encoucha e sem conseguirmos resistir, rola um beijo quente e lento.
Depois de alguns minutos nos separamos e entramos no carro. Fiquei tão envergonhada que quis sair correndo dali, mais como? Ficamos calados por um tempo até ele quebrar o silêncio que reinava com uma pergunta.
— Para onde devo te levar senhorita?
— Depende, qual lugar é o mais apropriado para eu poder passar a noite. (jogo a indireta)
— Sei de um lugar que você vai adorar. Podemos conversar mais um pouco, beber mais um pouco. Confia em mim?!
— A gente acabou de se conhecer. Mas meu coração diz que sim, que posso confiar em você. Mas... E a sua namorada? Ela vai ficar com ciúmes.
— Relaxa, eu não tenho namorada. Vamos?!
— Sim! (Sorrio maliciosa e coloco o cinto)Clara:
Meu Deus o que eu estava fazendo? Falando? Já não estava mais em poder das minhas faculdades mentais. Poderia estar correndo sérios riscos dele fazer algo errado comigo? Bêbada? Então, claro que sim, mas meu coração me dizia que poderia confiar nele. Transar no primeiro encontro também era uma coisa errada mas eu não sou o tipo de mulher que se prende a isso, os dois estavam morrendo de vontade, o que estava na cara, e eu não podia perder essa oportunidade quem sabe depois não iria conseguir vê-lo novamente. Então segui.20 minutos depois chegamos em um lugar lindo que me parecia familiar, mas nem parei para pensar e entramos no elevador indo para o trigésimo terceiro andar. Com ele claro sempre me ajudando a andar.
— Bem vinda ao meu esconderijo! (Diz ao abrir a porta)
— É lindo. Mas porque você o intitula assim?
— Nenhum motivo em especial, mas sempre que eu estou mal ou quero me refugiar venho para cá. E ninguém sabe que eu o tenho, então é tipo um esconderijo.. Aceitaria uma taça de vinho?
— Melhor não, o que eu já bebi hoje paga o resto do ano.
— Relaxa, até parece que nunca bebeu mais do que deveria. E beber mais um pouco não vai fazer diferença.
— Tudo bem vai, eu aceito!Vem em minha direção com duas taças e a garrafa de vinho nas mãos. Sentamos no chão e começamos a contar um pouco mais sobre a vida um do outro nem vendo a hora se passar. Três taças cheias depois o vinho acaba e nós dois fomos nos levantar, até que eu fiquei tonta e caí por cima dele no sofá fazendo com que nossos rostos se colassem e os lábios também mais uma vez, só que me separei no mesmo momento.
"É melhor eu ir embora antes que faço mais merda ainda."
— O que aconteceu?
— Nada! É que eu sou muito desastrada mesmo. Me desculpa.
— Não se preocupa, mas aonde a gente estava mesmo? (me agarra colando nossos corpos)
— Mi.. Miguel, é melhor não!
— Porque? Tá evidente que você quer, eu também. Não fugi.
— Eu não estou fugindo, é que eu tenho um relacionamento vamos dizer, aberto com uma pessoa, e não quero machucar ninguém entende.
— Pelo que eu sei, em "relacionamentos abertos" as partes podem ficar com quem quiser sem culpa, isso não seria traição. E se você não quisesse o mesmo que eu, não teria aceitado vir para o meu apartamento.
— Mesmo assim, melhor eu ir embora, depois a gente se fala tá.
(pego minha bolsa e saio sem me despedir).
— Pelo menos me passa seu núme... (grita)Ouvi ele gritando assim que sai, mas hesitei em voltar lá e segui até o elevador. Peguei meu celular e quando fui olhar as horas já marcava 4:45pm da madrugada.
Clara:
Puts e agora como vou voltar para casa bêbada, sozinha, sem contar que não passava tão facilmente um táxi a essa hora. Mas pensando por outro lado bem que ele estava certo se nem eu e nem meu "namorado" sentíamos mais nada um pelo outro, se estávamos dando um tempo, se Miguel era solteiro, o que me impedia de ficar com ele por aquela noite? Mas seria uma loucura ir pra cama com uma pessoa que faz horas que conheci na balada. Agora, pensando por outro lado... O elevador se abre interrompendo meus delírios e resolvo seguir o que meu coração dizia, ao invés de ir embora fugindo. Dei um foda-se psicologicamente as demais coisas, voltei com um sorrisinho no rosto, toquei a campainha duas vezes seguidas e alguns instantes depois ele vem atender.
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O MARIDO DA MINHA IRMÃ
RomanceE você? Seria capaz de perdoar uma traição como essa?! Clara é uma mulher de 20 anos, de uma família tradicional de SP, filha de Cláudio e Sara, sempre foi odiada pela mãe e considerada total a "ovelha negra" da família, pois todo o amor sempre foi...