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Já se passou uma semana que minha irmã voltou pra casa. E depois do que aconteceu não precisei mais ir para o apartamento ficar com ela.

As coisas estavam caminhando bem em relação a mim e Miguel. Ele era um cara legal, e que conseguiu me causar sensações incríveis. Não só na cama. Iríamos sair nesse fim de semana e eu já estava começando a aceitar a ideia de dar a ele uma chance. Fernando havia se mudado para os Estados Unidos a três meses para estudar e morar com seu companheiro lá. Já que seu pai não o aceitou em casa depois que se assumiu homossexual. E sempre que nos falávamos pela internet ele deixava claro sua torcida para que eu engatasse um romance com Miguel, não só Fernando, mas todos os meus amigos e Madá também mantinham torcida.

Depois de um merecido descanso pela tarde. Acordo às 18:30h, o tempo de tomar um banho rápido, pegar minhas coisas, engoli algo de comer e sai. O trânsito a essa hora ficava um caos. A primeira aula era de extrema importância então não poderia chegar atrasada nem se eu quisesse.

Peguei um atalho e 15m depois cheguei na Usp. Encontro minha tão amada e sumida Gabi a espera de alguém no portão de entrada.

— O que aconteceu? Para que eu tenha a ilustre honra de ter você me esperando??!
— Precisamos entrar juntas. Disse ao Thiago que não poderia vir com ele porque estava na sua casa, e iríamos chegar juntas. Mas a verdade é que estava com o Gui.
— Você e esse seu triângulo amoroso. Não demora isso dar em uma grande merda. Não sei se você está lembrada, mas os dois são amigos, já parou para pensar quando um souber da existência do outro na sua vida de um jeito  diferente ao qual eles acreditam ser?!
— Faz o favor de virar essa sua boca para lá? Porque tudo que sai daí de dentro acontece. (sorrimos) Por mais que eu tente não consigo, gosto do que é proibido, é mais forte do que eu, e como mesmo dizem no dito popular:
"A boca não precisa contar aos ouvidos tudo que faz"
— Isso é um dito popular?? (gargalho)
— Não sei, mas se não for, acabei de inventar, e você entendeu o que eu quis dizer. Tomara que um dia você também viva um amor proibido a tal ponto de não conseguir viver sem aquela adrenalina boa que ele proporcionar.
— Agora, sou eu que gostaria que a senhorita fechasse essa sua boca. Você que está errada namorando os dois amigos ao mesmo tempo, e não dizendo a verdade.
— Tabom dona politicamente correta, já chega.

Não sei se pecebeu, mas as aulas já começaram, e a senhorita está aí jogando conversa fora. Se quiserem se retirar da sala para se sentirem mais a vontade... (diz o professor com fama de mais bravo da faculdade)

— Não será necessário professor, me desculpe! (As veses acho que Wagner, (professor) tem algo contra mim e Gabi, pois não é possivel, ele sempre acha um jeito de pegar no nosso pé. As "najas" da turma começaram a rir ao fundo, mas dei de ombros, sento-me corretamente como ele ordenou e assim se dão inicio aos tormentos... digo aulas! )

CLARA BORGHETTI:
Quanto mais se trocavam de professores, mais coisas se explicava, mais parecia que as horas não passavam. Mas ainda bem que já era Sexta Feira. Estava cansada, acho que a sonequinha ao fim da tarde que tirei hoje não foi o suficiente.

Dei de ombros e segui meu caminho. Não tinha mais ninguém dentro da biblioteca a não ser eu. Alguns minutinhos depois ouço a porta se abrir e passos lentos em minha direção que estava de pé na penúltima fileira das estantes de livros.

Dei de ombros e segui meu caminho. Não tinha mais ninguém dentro da biblioteca a não ser eu. Alguns minutinhos depois ouço a porta se abrir e passos lentos vir em minha direção, que estava de pé na penúltima fileira das estantes de livros. Meu coração disparou instantaneamente e eu continuei ali mesmo onde estava.

— Aí que susto Miguel! (digo com as mãos sobre o peito)
— Me desculpa, eu não queria te assustar. (sorri)
— O que você está fazendo aqui? Como conseguiu entrar aqui?
— Precisava te ver! Meu coração ficou apertado só de pensar em você.
— Você está apaixonado demais para o meu gosto. (sorrio)
— Estou e não nego! Já te amo com tanta força, e verdade que nem imagina. (me encoucha na parede e depois aperta levemente minha bunda).
— Para Miguel! Aqui não. (disse tentando fazer ele parar com as provocações, mas foi em vão.)

Ele me toma por um beijo, passando a mão pelo meu corpo.

O MARIDO DA MINHA IRMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora