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Sofia Borghetti – Aeroporto Internacional

Um pouco mais cedo os incompetentes que contratei para ficarem a minha espera com um jatinho particular me ligaram alegando que o avião estava com problemas e não poderia levantar voo. Providenciei uma passagem mesmo o mais rápido possível, já que o dinheiro e o poder hoje em dia compram tudo. Nada iria me fazer passar mais um dia aqui.

Alguns minutos depois a gente chega e eu vejo o pequeno Lucas dormindo calmamente no colo de um dos capangas, devido ao sonífero que haviam lhe dado, ele iria dormir a viagem inteira só acordando ao meu lado na sua nova vida na França. 
Em alguns minutos que não demorou muito, para chamarem nosso voo e podermos embarcar.

– Adeus, até nunca mais São Paulo. Hora de começar uma nova vida com o meu filho bem longe daqui e uma bela vingança contra aquela que tem o mesmo sangue que o meu, mas que não pensou duas vezes para me trair. Quero vê-la sofrer até às últimas consequências! (sorrio arqueando a sobrancelha me sentindo realizada)

Clara Borghetti – Aeroporto Internacional
Consigo chegar bem rápido até o aeroporto internacional, precisaria fazer de tudo para impedir aquela loucura da minha irmã, Lucas não tinha nada haver com o que estava acontecendo e eu não deixaria ela fazer nenhum mal a ele.

Estaciono meu carro no estacionamento de lá e corro para a área de embarque a sua procura. Passo em todos os check-in em busca de informações sobre em qual avião ela estaria. Já estava desesperada e não sabia mais o que fazer, até que Miguel chega acompanhado de alguns policiais e a família.

— Onde está aquela desgraçada?

— O avião em que eles estão já vai decolar, não há mais nada que eu possa fazer, sinto muito. (Choro)

Os policiais apresentando um mandado de prisão contra minha irmã, conversam educadamente com as autoridades do aeroporto e pedem para que o avião não saia e que possamos entrar lá. Eles acentem e logo em seguida é liberada a passagem dos policiais, eu e Miguel até lá.

Eles fazem com que ela desça do avião com o meu filho no colo e suas coisas e ao me encontrar foi como se aquele fosse o único meio e o momento de resolvermos nossas pendências.

— Sofia por favor, devolve o meu filho.

— Ele não é seu filho... Ele é MEU filho. (grita)

— Você tá maluca?? Devolve o meu filho agora sua desgraçada! (diz Miguel furioso)

— Você quer o seu filhinho irmãzinha! Vem pegar Clara! (ela se afasta correndo com Lucas no colo e a gente vai atrás dela)

— Sofia para, acabou, infelizmente você vai pagar por toda essa sua burrada de ter sequestrado o meu filho. Eu sei muito bem que quem você quer fazer mal é a mim e eu não te culpo, sei que mereço toda a raiva de vocês dois, mais não desconta nada nessa criança. Eu ... eu não queria que nada disso tivesse acontecido, mas foi inevitável, as coisas foram saindo do controle e atropelando umas às outras e eu não tive como ...

— Cala boca! (pega uma arma de dentro da bolsa dela e apronta pra mim)

— Se você fizer isso só vai conseguir piorar as coisas! (choro tentando acalma-la)

— Eu te odeio, você sempre teve inveja de mim, da minha vida, inveja do amor que eu recebia. A mamãe sempre te odiou, o papai nunca se importou em te dar amor, e o Felippo, ele apenas te usou, como consolo. Você nunca foi amada por minguem, e por meia dúzias de "eu te amo" falsos que saiu da boca do Felippo foi o suficiente pra você se deitar com meu marido, traindo a mim e o idiota do Miguel, que também caiu nos seus encantos. E sabe o que é mais engraçado?! É que tudo estava o tempo todo debaixo do meu nariz e eu nunca percebi. Odeio você, odeio essa sua filha, odeio o Felippo, você não tem o direito de ser mãe, de dois, se eu não pude conseguir dá-lo um filho, você também não vai. Vocês acabaram com a minha vida, e eu já não tenho mais nada a perder.

Enquanto ela estava distraída de costas despejando toda sua raiva pra fora, Miguel calmamente foi tentar tirar Lucas do colo dela e quando chegou perto dela e arrancou a criança dos seus braços ela se assustou e acabou disparando a arma.

Senti um impacto. Minhas vistas começaram a ficarem embaçadas, senti uma dormência no corpo, minhas pernas perderam as forças, e foi como se tivessem colocado o mundo em câmera lenta, e em menos de cinco segundos eu cai.

— Sofia Gómez Borghetti Pontes você está presa por sequestro de menor e tentativa de homicídio. (os policiais a algema levando para delegacia)

No hospital
— Vocês que são os parentes da Clara Gómez Borghetti?!

— Sim, somos nós.

— Eu sinto muito, mas as notícias não são boas. Ela tomou um tiro que perfurou uma parte importante do corpo, e perdeu muito sangue o bebê felizmente não corre muitos riscos pois já está aos nossos cuidados, mas a mãe precisa urgentemente de uma doação de sangue, e infelizmente não temos no nosso banco o seu tipo sanguíneo AB-! E se ela não receber essa doação o mais rápido possível poderá ser tarde demais, tanto para a mãe quanto para o feto.

— Eu tenho esse tipo sanguíneo! (exclama Felippo no fim do corredor)

— Ótimo, e estaria disposto a ser o doador??

— Claro que sim, eu farei tudo que for preciso para salvar a Clara e minha filha.

— Ótimo, então venha comigo!

—————————————- 🔚💗.

Hello meus amores, me desculpem pela demora nas postagens, ultimamente esta sendo uma loucura a vida dessa pessoa aqui que vós fala... eu não abandonei a história, muito pelo contrário, não vejo a hora de chegar o fim, vou prometer tentar ser o máximo frequente aqui novamente, ok. Amo vcs!!!

O MARIDO DA MINHA IRMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora