61

1.4K 90 9
                                    

No dia seguinte:
Acordo assustada ao despertador tocar. Tive um pesadelo horrível. Mas em seguida me levanto e vou para
o banheiro fazer minhas necessidades descendo em seguida para fazer o café da manhã.

Saio em 30m indo para a biblioteca. Hoje finalmente era sexta feira e o fim de semana pedia uma baladinha, para desestressar. Já que fazia séculos que não ia em uma. Ligo para Madá ao chegar lá mas cai na caixa postal. Ela retornaria assim que visse com certeza.

Prossigo com o meu dia de trabalho normal. Até chegar o horário do almoço. Que não demorou muito. Almoço com Gabi e assim aproveitamos para combinar tudo sobre a have que iriamos na noite seguinte juntas. Vulgo noite de sábado.

Volto para a biblioteca, ligo novamente e dessa vez ela me atende, então marco de me encontrar com Madá lá em vinte minutos. Iria pedir a ela para ficar na minha casa cuidando do Lucca amanha a noite. Enquanto eu e o pai dele tinhamos um momento a sós. Aproveitando também para matar saudade e lhe contar do pesadelo que tive.

20 minutos depois
– Mãe, essa noite tive um pesadelo tão estranho. Estava sozinha em um quarto totalmente escuro, e lá ouvia gritos e uma voz desconhecida feminina dizendo que me amava e gritava pelo meu nome. Ela implorava e repetia seguidamente para que "não fizesse aquilo com ela". E um "você irá pagar".

– Credo filha! E você não conseguiu ver o rosto dessa tal pessoa?

– Não. Estava tudo escuro. Eu estava com medo, afinal era uma criança nesse sonho e depois essa voz começou a cantar uma música que a mamãe cantava para mim ou a Sofia, não me recordo muito bem, quando éramos crianças antes de dormir.

Feche os olhos, de mansinho...
Deixa o sono, Pousar
Pra sonhar com borboletas...
Amarelas, Violetas
E aqui dentro no escurinho...
Nos meus braços com essa canção
Vou te ninar...

Começo a cantalorar baixo e Madá arruma uma inexplicável e estranha pressa para ir embora. Alegando ter muitas coisas para fazer. E que amanhã à noite iria lá para cuidar do Lucas pra mim.

Não entendi nada, mas dei de ombros e segui com o meu trabalho não tendo tempo de pensar o porque da reação que minha mãe teve quando começei a cantar a música que a cobra da Sara cantava para a gente, porque uma turma de alunos chegaram para procurando livros.

17:20hs
Fechei a biblioteca às 17:00Hs da tarde ao fim do meu expediente. Mas fiquei para adiantar meu trabalho da próxima semana e limpar algumas prateleiras e organizar alguns livros novos que havia chegado. Guilherme não havia dado as caras o dia todo e que falta ele fazia ali para limpar as prateleiras mais altas viu. Tais que não tinham compatibilidade com a minha altura porque era meio baixinha e não conseguia alcançar.  Ouço a porta sendo destrancada e decidi ficar quieta onde estava para ver quem era. Somente quem tinha as chaves era eu, Gui e a dona de lá. Enfim...

Era Gui. Fiquei aliviada ao saber que era ele e quando estava prestes a sair para ir onde ele estava o celular toca e ele atende nervoso, colocando no alto falante. Imaginando que lá já estava vazio.

– Alô!

— Espero que você já tenha arrumado o meu dinheiro, e esteja com ele em mãos.

– Ainda não. Eu preciso de mais alguns dias. Não tenho como levantar uma quantia tão alta assim em tão pouco tempo.

— Se vira, o problema é todo seu. Não mandei você sumir com as minhas encomendas! Se você estivesse feito como foi ordenado por mim, talvez não estaria nessa situação.

– Eu sei, e sinto muito por isso. As suas drogas elas não...

— Você tem apenas mais um dia para conseguir o que eu quero ou as minhas encomendas de volta! Caso contrário, sua família já poderá encomendar o seu caixão.

O MARIDO DA MINHA IRMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora