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Ele me leva pra casa por volta de 4:00h da madrugada e terminamos a noite com um beijo quente dentro do carro como forma de despedida.

Na manhã seguinte: 8:00h da manhã.

Depois de escovar meus dentes , me troco e vou correr como faço todas as raras vezes que acordo disposta. Estava prestes a sair quando meu celular vibra com uma mensagem dele (Miguel).

"Bom dia dona dos meus desejos mais obscuros. Obrigada por me fazer apaixonar cada dia mais por você, pelo simples fato de saber da sua existência. Espero que tenha um bom dia. Beijos, Miguel"

— Ele não desiste mesmo! (sorrio)

Deixo para respondê-lo depois e saio indo. Cerca de 1h depois volto para casa, tomo um banho rápido e de lá vou para casa da Sofia ficar com ela.
No caminho para lá acabo esbarrando com Bruno em frente uma lanchonete.

—Bruno?!... Clara?!
(diz os dois ao mesmo tempo)

— Como você está?!
(dou um beijo no rosto dele)

— Muito bem e você?!

— Também. Nossa que ótimo poder te encontrar aqui. Não nos vemos desde aquele dia.

— Decidi tirar um tempo para pensar na minha vida e colocar tudo no lugar.

— E, conseguiu reorganizar seus pensamentos?

— Pude pensar, repensar e perceber o quanto você foi especial para mim e ainda continua sendo, mas como amiga. Todo aquele amor que disse sentir por você já passou e de nada vai adiantar ficar preso em um "sonho" que nunca iria se realizar. Obrigado por naquela noite me fazer abrir os olhos e ver que não a nada mais importante do que a família, e que eu tenho uma maravilhosa construída ao lado da Elisa, que é a mulher que me ama apesar de eu não ser o príncipe encantado que ela merece.

— Eu fico tão feliz por você pensar assim! Não iria me perdoar se caso destruísse essa sua família tão linda e que eu amo, tudo por minha culpa. (Elisa sai da lanchonete com Benjamim no colo)

— Clara!!!

— Oi minha amiga, (dou um beijo nela) Oi Benjamim, como esse homenzinho aqui está lindo e enorme!

— Quanto tempo!

— Sim bastante, mas qualquer dia desses apareço na sua casa pra te fazer uma visita, prometo, agora preciso ir.

— Tchau, foi muito bom te ver! Vê se não some. (diz Elisa)

Me despeço dos dois e vou para casa de Sofia! Chego lá por volta de quinze minutos depois, já que fui caminhando.

[...]

— O almoço já está servido Sofia!
— Já era tempo, estou morrendo de fome.
— Que exagero, nem demorei tanto assim com o almoço.
— Esqueceu que agora sinto fome por dois??

Felippo chega, dá um beijo na minha irmã e vai lavar as mãos, voltando em seguida para almoçar com a gente. Pelo que me parecia ele nunca iria almoçar em casa, pois quase todos os dias minha irmã ia lá para casa nesse horário. E, depois que comecei a ficar aqui ele sempre aparece. Percebo que durante o almoço ele não retirava os olhos de mim, claro que discretamente, e seguia cada movimento da minha boca, o que me deixava tímida e irritada, não me agradava outras pessoas ficarem me observando comer.

Terminamos e minha irmã vai para o quarto "descansar" como ela mesmo disse, e eu vou lavar as louças sujas. Felippo insiste em me ajudar, e enquanto eu lavava, ele secava e guardava.

— Obrigado!

— Pelo que?!

— Por ficar aqui cuidando da sua irmã enquanto estou no trabalho, não iria conseguir outra pessoa com tão pouco tempo que tenho e que suporte ela.

O MARIDO DA MINHA IRMÃOnde histórias criam vida. Descubra agora