Capítulo 169

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Capítulo 169 🖤

|Luan narrando|

Eu estava muito nervoso, não conseguia me concentrar no volante. Pedi que Alberto tomasse conta da direção, coloquei no GPS, o endereço do lugar onde Maria Júlia estava, e seguimos direto pra lá. Alberto mexia rapidamente no celular enquanto dirigia, fez algumas ligações e falou algumas palavras em inglês que eu não consegui entender direito. Eu liguei para o polícia em seguida e declarei urgência. Se algo de ruim acontecer com Maria Júlia, eu não sei o que vai ser de mim.
— Quem são esses caras? — Falei assim que Alberto parou o carro.
— Não importa agora! — Ele desceu do carro e eu fiz o mesmo.
Estávamos parados quase em frente ao galpão. Comecei a andar de um lado para o outro e Alberto falava com os homens, vestidos de preto.
— Toma. — Alberto colocou o revólver na minha mão e eu o olhei, boquiaberto.
— Eu não sei usar isso, tá maluco?? — Tentei devolver, mas ele recusou.
— Na hora do desespero você faz de tudo! — Destravou o gatilho do seu revólver e saiu na frente.
Eu fui caminhando logo atrás dele, segurando aquele revólver que eu não fazia ideia de como usar. Escutei o barulho da polícia e olhei para trás, vinham umas três viaturas ao mesmo tempo.
— ME SOLTA! — Escutei Maria Júlia gritando e olhei na direção do galpão.
Um homem bem maior que ela, a segurava de uma maneira extremamente brutal, apertando seu pescoço com o braço, enquanto ela tentava se soltar à qualquer custo.
— O problema pode ser resolvido aqui e sem confusão, se essa imbecil tomar esse chá, caso contrário, eu mato ela. — Emíllia segurou um xícara e Maria Júlia ainda tentava se soltar.
— TEM REMÉDIO ABORTIVO NO CHÁ, EU NÃO VOU TOMAR! — Maria Júlia gritou e eu a abri a boca, sem saber o que fazer.
— Solta.a.minha.filha.agora. — Alberto falou pausadamente e logo os policiais foram, descendo das viaturas.
— Emíllia, me coloca no lugar da Maria Júlia, se for necessário, me mata, mas deixa ela sair ilesa, por favor! Ela está esperando um bebê, uma ser que não tem nada a ver com isso. — Pedi com calma e Emíllia abaixou a xícara.
— Tudo bem então. — Emíllia deu de ombros. — Sua vida pela da Maria Júlia e do bebê!

...

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