Capítulo 121

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Capítulo 121 🖤

|Luan narrando|

Eu e Maria Júlia ficamos no pub por um bom tempo, mas de repente, ela teve a ideia de irmos para um baile funk. Eu nunca frequentei, não tenho interesse algum, mas ela insistiu tanto que eu acabei cedendo. Saímos do pub e ela foi me ensinando o caminho até esse tal baile funk que ficava praticamente do outro lado da cidade.
— Tem certeza? — Tirei o cinto e ela assentiu, sorridente.
— Você vai gostar! — Abriu a porta do carro e eu fiz o mesmo.
Descemos e ela veio até mim, segurou minha mão e nós fomos caminhando na direção do recinto, lotado de pessoas.
— Você não vai dançar na frente desse tanto de homem! — Segurei firme na cintura de Maria Júlia e ela começou a rir.
— Dança comigo. — Me puxou para a pista de dança e eu neguei com a cabeça.
— Eu não sei dançar, já disse! — Respondi um pouco alto por conta do barulho.
— Então vou dançar sozinha! — Soltou minha mão e eu a encarei. — Ou quer que eu dance só pra você?
— Pode dançar só pra mim lá no meu quarto. — Murmurei em seu ouvido e ela riu, me dando um selinho demorado.
— Posso dançar aqui também! — Colocou o cabelo pra trás e eu neguei com a cabeça.
Por mais que eu dissesse ou pedisse pra que Maria Júlia não dançasse, ela dançou e dançou muito. Eu estava explodindo de ciúmes, eu via os olhares sobre ela, tinham alguns que “comiam” ela com os olhos.
— Já chega! — Segurei Maria Júlia pelo braço e fui tirando ela da pista de dança.
— Me deixa dançar, bebê! —Envolveu os braços no meu pescoço e eu me soltei.
— Não! Que palhaçada. Estão te olhando como se você fosse algum produtinho sexual. — Gesticulei com as mãos e ela riu.
— Isso tudo é ciúmes? — Voltou a colocar seus braços em volta do meu pescoço.
— Sim. — Murmurei.
— Eu sou sua, fica tranquilo! — Me deu um selinho. — Uma pena que você não seja meu! — Me soltou.
— Sou só seu! — Insisti e ela sorriu, me dando outro selinho. — Vamos embora daqui, por favor! Vamos lá pra casa, ficar nós dois juntinhos, sem esse tumulto. — Deslizei minhas mãos na sua cintura e ela sorriu de lado. — Aí você dorme comigo, de conchinha, já que não tem mais regras! — Levantei uma sobrancelha e nós rimos.

...

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