CORAÇÃO INDEPENDENTE

Capítulo 113

Capítulo 113 🖤
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|Maria Júlia narrando|
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Eu sei que era a namoradinha dele ligando, sei que ela estava desesperada atrás do homem dela, que minutos atrás estava transando comigo nessa cama.
— Ela vai te matar! — Falei assim que Luan se deitou ao meu lado novamente.
— Depois resolvo isso. — Me olhou e eu fui me deitando em seu peito.
— Não vai se arrepender do que fez?
— Não! — Fez carinho meu cabelo e eu beijei seu peito.
— Vai continuar com ela? — Falei e ele suspirou.
— Você está mesmo disposta a ficar comigo? — Sua mão parou nas minhas costas e eu o olhei.
— Estou, sim! — Respondi e ele sorriu de lado.
— Vou conversar com ela, coloco um ponto final nesse relacionamento e a gente fica junto! — Beijou minha testa.
— Ela vai acabar te demitindo. — Murmurei.
— É... eu sei! — Soltou um breve suspiro. — Mas eu, seu irmão e um colega aí queremos abrir um consultório médico ainda esse ano, meus pacientes me seguem por onde eu for! — Riu, dando de ombros.
— Espero que consigam logo e me coloquem de estagiária. — Deitei de volta em seu peito e nós rimos.
— Vai ser a primeira estagiária! — Beijou o topo da minha cabeça e voltou a fazer carinho no meu cabelo. — Você ainda usa aquela camisa de super-herói?
— Sempre! — Respondi, deslizando meus dedos sobre seu peito. — Uso pra dormir, uso pra ficar em casa, uso pra ir ao mercado, pra faculdade também. — Dei de ombros e ele riu.
— Você esqueceu lá em casa, algumas blusas suas e um vestido. Guardei tudo em uma caixa e coloquei no cantinho do meu guarda-roupa!
— E a sua namoradinha não achou ruim? — Revirei os olhos.
— Ela não mora comigo e eu não deixo ela ficar mexendo nas minhas coisas! — Murmurou e eu comecei a rir.
— É tanto amor por ela, hein?! — Fui me levantando e fiz um coque no cabelo. — Você deixava eu mexer em tudo no seu apartamento, inclusive nas suas roupas.
— Você é você, ela é ela! — Respondeu e eu sorri, selando nossos lábios.
— Levanta daí, eu preciso comer alguma coisa. — Desci da cama e fui procurar minha roupa.
— Eu já comi! — Murmurou.
— Já entendi a referência. — Puxei um travesseiro e joguei na sua direção.
— Mas posso comer de novo! — Respondeu rindo e eu ri, revirando os olhos.
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