CORAÇÃO INDEPENDENTE

Capítulo 156

Capítulo 156 🖤
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|Maria Júlia narrando|
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Meu irmão iria embora para Nova Iorque hoje. Confesso que já acordei chorando por esse motivo. Ele nunca ficou tão longe de mim, sempre esteve ao meu lado, me dando amor, me protegendo, movendo céu e terra por mim. Não vai ser fácil ficar sem meu “herói” por perto, a saudade vai apertar, tenho certeza disso!
— Não dá pra você terminar suas pesquisas aqui? — Murmurei, abraçada a José Henrique.
— Não dá, baixinha. — Fez carinho no meu cabelo e eu suspirei fundo.
— Vai conversar comigo todos os dias, né? Nem que seja por mensagem! — Juntei as mãos.
— Claro! E nos finais de semana a gente conversa por chamada de vídeo.
— Vamos te esperar aqui no nascimento do seu sobrinho. — Luan disse e José Henrique riu, concordando com a cabeça.
— Farei o possível pra estar presente no nascimento do bebê! — Respondeu.
— A vaca da Ivana não veio mesmo, que ódio. — Esbravejei.
— É a vida, né?! — José Henrique levantou os ombros, desanimado.
— JOSÉ. — Ouvi Ivana gritar e me virei de imediato. — Eu vim... eu vim e já vou avisando que vou junto! — Colocou sua mala ao meu lado e beijou meu irmão. Se o Luan não estivesse aqui, eu estaria segurando uma vela enorme no momento.
— Ah, que ótimo, meu irmão e Ivana indo embora. Você vai também, Luan? — Ironizei e ele riu, me abraçando de lado.
— É sério que você vai?? — José Henrique soltou Ivana e ela assentiu, sorridente.
— Mas eu vou ficar por lá só durante as férias da faculdade, depois eu volto pra atormentar a Maju! — Ivana respondeu e eu semicerrei os olhos na sua direção.
— Então acho melhor vocês irem para o portão de embarque ou vão perder o vôo! — Luan apontou para o painel de vôos.
— Não acredito que você vai! — José Henrique sorria feito um idiota. Era até engraçado ver meu irmão apaixonado.
— É óbvio que eu vou! Ou você acha mesmo que eu iria deixar um moreno desses sozinho, no meio daquelas gringas?? Jamais! — Ivana puxou sua mala novamente. — Amiga, eu te amo muito, prometo que volto logo! — Me abraçou apertado. — Nesse momento, eu preciso ir com seu irmão, mas...
— Eu já entendi, doida! — Respondi, rindo e a soltei, devagar. — Vão logo e sejam muito felizes!
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