CORAÇÃO INDEPENDENTE

Capítulo 174

Capítulo 174 🖤
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|Luan narrando|
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Meses depois.
Maria Júlia já estava de seis meses e só agora decidiu saber o sexo do bebê. Na verdade, ainda não sabíamos, ela queria fazer um chá de revelação. À princípio não concordei, eu estava ansioso demais e queria logo saber o sexo do bebê, mas ela insistiu tanto que eu acabei cedendo. Meus pais estavam aqui no Rio e os pais da Maju também. Nossa família inteira por aqui, só faltava José Henrique e Ivana, os dois estavam viajando em Cancún.
Minha mãe, minha sogra e minha irmã passaram a tarde inteira organizando o chá de revelação. Eu e Maria Júlia ficamos em casa, nos arrumando e morrendo de ansiedade. Eu já não tinha mais unha pra roer.
— Estou pronta! — Maria Júlia saiu do banheiro e eu agradeci a Deus mentalmente.
— Então vamos descer, não vou me aguentar de ansiedade. — Fui pegando meu casaco e Maria Júlia fez o mesmo.
Era inverno já, não fazia tanto frio, mas era o suficiente pra usarmos uma roupa mais quente.
Organizamos a festa no salão de eventos aqui do prédio mesmo, convidamos só os amigos mais próximos e alguns familiares que moravam aqui. Me sentei em uma das mesas com meu sogro e meu pai. Fiquei quieto observando Maria Júlia. Ela era outra pessoa! A maternidade deixou ela mais linda do que já é. Posso afirmar com todas as letras, ela é a mulher que pedi a Deus. Tenho tanta sorte, não sei explicar a felicidade que invade meu peito ao saber que iremos nos casar e que nosso bebê logo, logo vem ao mmundo
— Vem, amor! — Maria Júlia veio na minha direção e segurou minha mão. — Vamos estourar o balão pra saber o sexo do bebê! — Me puxou e eu me levantei, de imediato.
— Vamos logo então! — Falei e ela riu, negando com a cabeça.
Fomos até o balão e as pessoas ficaram ao nosso redor. Eu e Maria Júlia achávamos que era menina, mas a maioria dos nossos amigos e familiares, achavam que era menino.
— Rápido, amor! — Maria Júlia colocou as mãos no ouvido e eu estourei o balão.
Deixei o alfinete cair no chão quando várias confetes, na cor rosa, saíram do balão.
— É UMA MENINA, EU SABIA! — Maria Júlia me abraçou e eu a apertei em meus braços.
Uma menina. Minha filha.
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