Capítulo 6 - O vazio preenche meu corpo..

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Ellen

No meio do nada.. era como me sentia naquele instante. Eu realmente queria sumir. Eu.. eu.. onde está o Chris?! — Penso seriamente em ir atrás dele.. mas quando decido, ouço uma voz, familiar.
- Ellen! Me viro e.. era ele.
- Oi Chris.. demorou. Comento
- "Desculpa amor. " Ele diz em um tom alto. Acredito que pelo barulho da música que agora acabara de começar a tocar..
- Sem problemas, encontrou?
- Sim! Diz animado e em seguida me estende a mão
- Quer dançar?! Aceito, mas, quando o fiz, foi o rosto de Patty que me veio à cabeça.. "Patty?" Ellen, você não pode o dar apelidos.. ele tem nome. Repreendo-me rápido ao perceber meus pensamentos..
- Claro, para isso viemos! Falo-lhe tentando ao máximo parecer animada e sorrio fraco.
- Isso mesmo meu amor! Ele diz e eu presto atenção em um Patrick quase próximo, nos olhando em uma expressão não tão feliz, e com um olhar que eu ainda não havia visto nele. Mas que diria ser de alguém bravo. Enciumado até. Fico um tempo sem o entender, mas quando ele puxa Jill pela cintura e a leva à pista de dança, eu o compreendo, o que não compreendo é.. o que está havendo entre nós?!—

Patrick

O vazio preenche meu corpo quando vejo Jill vindo em minha direção. Ellen vinha do outro lado também mas.. sabendo que eu tenho de ir até Jillian, e não a Ellen e que, por mais que eu queira muito, eu não vou tirá-la para dançar, eu não vou toca-lá e menos ainda falar algo.. qualquer coisa que fosse. Não quero brigas aqui e Jill não entenderia bem.. mas a olhando uns minutos discretamente percebo um homem.. bem afeiçoado até, sorrindo e a chamando "Ellen" e em seguida ele diz algo como.. desculpa 'meu amor' meu amor?! Que merda é essa? Honestamente eu estou puto agora e nem sequer entendo o por quê. Então.. ele era o que?! O marido? O namorado? O homem mais sortudo do mundo? Céus... não tenho tempo para pensar nisso agora, Jill está aqui! Respiro fundo.. e a tiro para dançar.
- Voltei meu amor. Me diz animada..
- Oi, demorou.. digo e.. nesse meio tempo já noto que eles estão dançando.. ela sorri para ele. Por que eu me importo?! E, Jill diz algo mas.. honestamente eu estou tão destruído, distraído e irritado agora, que não a ouça direito.. só a puxo pela cintura e digo;
- Vamos dançar!
Com alguns minutos de dança, noto que Ellen diz algo ao homem com ela, e então sai.. ele parece não perceber, menos ainda se importar.. mas eu sim, vejo que ela sai devastada com algo como se não pudesse respirar.. preciso ir até ela.
- Jill.. preciso ir atender uma ligação da empresa, essa hora deve ser importante, eu já volto, está bem?
- Claro! Ela diz parecendo não se importar e indo em direção às mesmas amigas de horas antes... 
Quando saio, a vejo correr para uma sala que estava de portas abertas, não sei ao certo que lugar era aquele mas a sigo..
- Ellen? Chamo e ela me olha
- O quê você quer aqui? Diz rispidamente como nunca a vi.
- Quero saber como você está, você está bem? Você saiu de lá de uma forma que me deixou preocupado.. digo honestamente
- Você não tem o porquê se preocupar comigo.. você deveria voltar para lá e ficar com a sua mulher, e sem dúvidas não deveria estar me olhando desta maneira..
- Você acha que eu gostaria de estar te olhando? Acha que eu gostaria de te desejar tanto? De pensar em você a quase uma semana todos os dias desde que nos conhecemos? De ficar tão nervoso em sua presença? Acha?! Eu queria estar olhando para a minha mulher, mas ela.. ela não me deixa doente do estômago ao pensar em outro homem a tocando, mesmo que seja apenas em uma dança.. ela não me deixa louco.. ela.. me aproximo e a vejo corar.. penso em lhe dizer algo a mais, mas.. eu só a beijo.. eu a beijo e fico receoso que ela resista.. mas.. para a minha surpresa ela queria aquilo tanto quanto eu. Ela me corresponde, me beija calorosamente.. nossas línguas dançam em sintonia.. passo a mão de leve em seu rosto, tirando uma mecha loura de cabelo de seus olhos, paramos um pouco.. eu a olho, ela sorri, sorrio de volta.. digo que ela está linda.. ela cora ainda mais.. a puxo pela cintura com vontade para mim, vejo ela dar um pequeno gemido durante o beijo e a puxo pela nuca, seguro seus cabelos com força e ela parece sem ar, mas incrivelmente entregue ao nosso beijo, ao nosso momento.. a beijo o pescoço quase que por instinto e.. me sentia tão completo, eu a queria tanto.. eu sentia falta desse cheiro de flor que ela tem.. logo.. ela segura-se em mim, e sobe no meu colo, nossas intimidades se chocam.. e sei que ela pode sentir o motivo da minha calça estar apertada.. começamos um movimento involuntário, o qual só nos faz nos sentir ainda mais.. desço do pescoço para o espaço entre seus seios, e ela geme um tanto quanto alto.. beijo todo o lugar.. desço uma alça do seu vestido, vou em direção ao zíper e o abro, e lá estão seus seios, tão lindos, rígidos e rosados. Sinto meu membro pulsar em desespero e minha língua passa pelos meus lábios.. o que a faz morder os seus e isso me deixa louco, antes de perceber abocanho um de seus seios e aperto o outro, que sensação deliciosa, eu preciso dela. Desço um pouco mais a mão, e chego em suas coxas, que eu faço questão de descer e beijar cada pedaço.. em um movimento ela me puxa agora só com o vestido preso na cintura, mas já aberto, seus seios expostos e sua calcinha preta de renda à vista.. que visão maravilhosa, essa mulher é gostosa demais. Ela se entrelaça em meu quadril e me beija com volúpia, tira meu paletó e minha camisa às pressas, como uma onça faminta, louca de desejo e me deixando ainda mais louco, eu ia explodir.. subo um pouco minha mão que ainda se encontrava em sua coxa, e passo em cima do pano preto de sua calcinha, a qual eu confesso, quero muito tirar. Adentro o pano e em uma espécie de passagem ela abre as pernas para mim.. passo a mão sobre ela, e em seguida tiro sua calcinha, e a ouço gemer baixinho no meu ouvido.. a pego no colo e a sento em uma espécie de mesa que lá se encontrava.. a beijo outra vez, e ela abre a fivela do meu cinto.. quando minha calça me deixa, sinto um alívio, e meu pênis pulsa ainda mais sobre minha cueca box branca, mas, logo ela o pega, me fazendo delirar. Ela o envolve em movimentos para cima e para baixo, e eu sinto um gemido preso em minha garganta, volto com minha mão para sua coxa, e subo, dessa vez não existe nenhuma renda e ela não me nega passagem.. passo os dedos sobre o seu clitóris fazendo movimentos circulares e a ouço gemer com muita vontade, continuo a massagem e adentro dois dedos nela, e.. que tesão.. puta que pariu como ela é apertada, que boceta gostosa, ela estava muito molhada, muito mais do que sua calcinha havia me indicado a uns minutos atrás, eu estava prestes a enlouquecer. Continuei com os movimentos dos meus dedos para frente e para trás aumentando e diminuindo a velocidade aos poucos... ela deitou em meu pescoço.. gemia baixinho em meu ouvido enquanto também masturbava meu membro.. céus.
- Patty, Eu vou.. eu vou.. que delícia..
Ela dizia-me e eu tinha de me conter.. juro que nunca ouvi meu nome dessa forma, como sai da boca dela.. tão gostoso de se ouvir.
- Goza! Goza nos meus dedos.. eu quero muito te fazer gozar Ell.. ela sorriu enquanto eu dizia e, quando faltava tão pouco.. meu celular toca.. e toca sem parar.. droga!!!
- Você deveria atender.. ela diz meio 'amoada' e em um gemido de frustração..
- Fique tranquila, não vou atender. Digo e ela sorri..
- Mas deveria.. E se for algo com a Emma?— Me diz séria. Pensei por uns segundos, mas.. não seria.. seria?!
- Tudo bem.. mas não vou demorar e, nem parar.. digo a ela em um sussurro e sorrio malicioso.
- Espero que não.. sorri em mesmo tom e me olha mordendo os lábios, ah, que tesão.
- Alô.. sim é ele.. digo meio entre arfadas e suspiros.. mas sem parar nem mesmo por um segundo os meus dedos e ela por sua vez levava a mão até boca para não emitir nenhum som enquanto eu acelerava cada vez mais..
- Oh meu Deus, ela está bem?— digo rápido e saio de dentro dela.. mesmo sem querer..
- Tudo bem, estamos indo.
- O quê houve? Ela me pergunta e posso ver que está assustada.
- É a Emma, ela está com febre, e chorando.. quer que busquemos ela. Ela está lá o dia todo, eu sabia que não deveríamos sair e deixar ela assim, eu disse a Jill.. enquanto digo.. já me vestindo as presas, noto ela me olhar e marejar os olhos..
- Ell? Pergunto confuso
- Você tem que ir.. diz suspirando
- Eu sei.. eu só.. a olho por um instante e me sinto sem ar.. eu adoraria ficar.
- Eu quero te ver de novo, eu quero terminar o que começamos aqui.
- E quero muito mais! Quero você! Eu não sei como mas, eu estou apaixonado Ell, como a muito tempo não estive. Aliás, como nunca estive..
- Patrick.. ela diz aos prantos..
- Sabe quão humilhante é isso aqui? Essa nossa situação? Isso não pode e não vai acontecer de novo.. nunca mais.. está me entendendo? Dizia enquanto se vestia..
- Eu não sou assim, eu não me envolvo com homens casados, eu não traio meu namorado, eu não fico perdida procurando minha calcinha em bailes acompanhada de um adúltero que mal conheço e que pior, mal me conhece.. se você acha que eu vou ser sua amante, está muito enganado.. despejou de uma vez. Senti como se estivesse levando diversos socos no estômago..
- Você não é amante! Nem minha, nem de nenhum outro, eu quero que você seja minha sim. Mas minha mulher. Eu sinto muito, por ter que ir agora, eu queria ficar, conversar.. entender tudo isso. Me perdoa meu anjo. Ela me olha por um tempo.. seca suas lágrimas.. e já vestida.. mas sem a calcinha.. já que, essa está no bolso do meu paletó junto ao lenço.. ela sai.. e nem se quer me diz um adeus, um até logo.. um 'eu também quero você' ela apenas me diz;
- Espero que esteja tudo bem com a Emma.— E sai. Fico ali, desnorteado uns segundos, sinto uma lágrima queimar em meu rosto, e rapidamente me dou conta da minha realidade, minha pequena precisa de mim! Seco meu rosto e vou correndo até o salão, preciso encontrar Jill..
Adentro o salão e vejo a com as amigas, bebendo e rindo alto. Ela certamente não sentira minha falta e não recebeu ligação alguma da recepção..
- Jill.. temos que ir. Digo simplesmente.
- O quê? Claro que não, está cada vez melhor! Agora é a hora da valsa, você chegou na hora certa! Dizia eufórica..
- É a Emma, ela está com febre, não está bem e está nos chamando. Vamos. Digo-a sério.
- Ok, ok, vamos.. diz-me em meio a risos.. certamente ela está precisando de uma água, ou melhor, um café.

Ellen

Volto ao salão, após nosso breve momento que de longe havia sido de lucidez, e de longe o vejo sair com Jill. Em seguida vou até Chris (que estava em sua décima taça de champanhe, pelo menos.) E o digo que precisávamos ir, que amanhã iríamos cedo e precisaríamos estar descansados. Mesmo protestando um pouco.. dizendo que eu sumi por quase meia hora e que não era justo voltar assim.. o que me doeu pois.. realmente não era. O pedi desculpas e em seguida disse estar com uma terrível dor de cabeça (o que naquela hora eu honestamente estava) e que por favor fôssemos embora dali. Ele enfim cedeu, me deu a mão e fomos de volta ao quarto. —

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