Capítulo 34 - Seu desejo é uma ordem

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(...)

Sinto sua pele quente em contato com a minha e um choque percorrer cada centímetro do meu corpo. Mordo os lábios enquanto o vejo me olhar com desejo. Abro calmamente cada botão da sua camisa, revelando seu peitoral que tanto me fez falta. A tiro com pressa, já não aguentava mais essa espera. E minha calcinha estava ainda mais encharcada por baixo do vestido molhado.. mas dessa vez.. não apenas pela água do mar. Nos levantamos e seguimos para o nosso lugarzinho escondido nas rochas. Patrick então estende sua camisa que eu acabara de tirar e me deita cuidadosamente sobre ela. Me beija em seguida, deixando a habitual trilha de beijos em cada cantinho do meu corpo. Calmamente da boca ele vai até a bochecha, a orelha, o pescoço, em seguida o caminho até os seios. Desce lentamente as alças do vestido que se encontravam muito coladas pela água, enquanto sobe para beijar meus ombros.. cada um em sua vez, sem pressa. Por fim se depara com meus seios rígidos e nus em sua frente. Não havia posto sutiã devido ao vestido ter um encaixe perfeito. Patrick os olha como se fossem o seu doce favorito. Retorna o olhar a mim, em uma espécie de "pedido" e o olho de volta mordendo os lábios em excitação. Ele não fazia mesmo ideia de quanto eu queria isso.
Por sua vez ele de imediato entende o recado. Os aperta, brincando com o bico e começa a beijar o meio entre eles. Substitui as mãos pela boca, um por vez, lentamente. Deliciosamente torturante. Enquanto eu me curvava embaixo de seu corpo ansiosa pra ser logo preenchida por ele. Desço a mão até seu jeans, passando a mão por cima, sua ereção era tão evidente que não sei como aquele zíper estava aguentando se manter fechado. Abro o botão e quando iria descer o zíper ele segura minha mão levemente. Pra me enlouquecer ele diz;
- Com pressa Grey?
Que tesão ouvir ele dizer isso. Sua voz rouca, sua expressão, seu cabelo todo desalinhado das vezes que eu o puxei e brinquei com os fios durante nossos beijos calorosos. Eu poderia facilmente gozar só com isso tudo. Mas me contive.. só não sei até quando.
- Pressa de sentir você dentro de mim. Digo manhosa e ele suspira pesado, estava tão extasiado quanto eu. Tiro minha calcinha e o entrego, ele parece hipnotizado a segurando e olhando-me nua.
- Você é tão linda.. céus.. como pode ser tão linda? Seu olhar continha fogo enquanto me dizia aquelas palavras.
- Eu te amo. Disse simplesmente sentimento meu rosto queimar.
- Eu te amo. Ele diz e volta a beijar meus seios, descendo para minha barriga e logo chegando a seu destino. Beija calmante acima e logo desliza a língua quente e úmida ao meu centro, lentamente, enquanto adentra dois de seus dedos em movimentos tranquilos. Chupa e mordisca meu clítoris aumentando junto a velocidade dos dedos que agora eram 3, me fazendo gemer alto em aprovação. Coloca uma das mãos livres na frente da minha boca, sabendo que poderíamos ser pegos se eu continuasse com esse volume todo, começo a chupar um de seus dedos e ele me olha com a respiração cada vez mais pesada e parece se deliciar com cada passada da minha língua. Imaginando até onde isso iria. Sua expressão me deliciava tanto quanto sua boca nos lugares certos. Estou muito perto de gozar, meu corpo todo está tremendo em excitação.
- Patty, você é incrível com os dedos e ainda mais com a língua mas, eu preciso de você. Preciso do seu pau dentro de mim agora. Por favor. Disse rápido e sem nenhum pudor. Ele ri retirando os dedos e os lambendo devagar um por um como se fosse a melhor parte.
"Seu desejo é uma ordem" filho da puta. Como ele consegue ser tão gostoso?
- Me ajuda com isso? Diz de pé em minha direção apontando o zíper. Abro-o e desço seu jeans, logo sua cueca box azul, e começo a acariciar seu membro levemente. Em movimentos circulares com o dedo em sua parte de cima e o envolvendo para cima e baixo ao mesmo tempo. —Ohh, isso meu amor, ohh— ele murmurava baixinho. Algum tempo e muitas carícias depois ele já não suportava mais segurar e me puxava para seu colo.
- Ellen, você está me deixando louco
Dizia enquanto eu subia e descia divagarinho pressionando seu membro contra minhas paredes
- Eu o quê? Perguntava baixinho em seu ouvido o sentindo soltar um gemido cada vez mais rouco. "Você está me enlouquecendo, gostosa do caralho" sussurra enquanto eu sento fortemente em seu colo o vejo emburrar o quadril pra frente e pra trás. O ritmo continuava, suas mãos ora estavam apertando meus seios ora minha bunda ou dando tapinhas sem nenhuma generosidade. Nos beijamos enquanto eu gemia cada vez mais cada vez que mudávamos de posição e aumentávamos os movimentos, ele me segurava os cabelos e sugava minha pele do pescoço, murmurava besteiras e sorriamos quando finalmente com as últimas estocadas atingimos o clímax juntos, isso levou tempo, tanto tempo que enquanto nos amávamos mal percebíamos a chegada do dia, e o sol apontando em frente ao mar. Era hora de voltar, deitamos um pouco, precisávamos descansar, mas estava ficando cada vez mais frio, —precisávamos de um banho quente— e arriscado de sermos descobertos, então decidimos ir, levantamos e nos vestimos e logo caminhávamos pela areia observando o por do sol mais lindo que já vira, em direção a casa. O achei meio calado, pensei se talvez pra ele não tenha sido tudo que foi para mim, e resolvo perguntar;
- Tá tudo bem?
- Sim, está, eu só estou cansado, preciso de um banho e umas horas de sono. Diz sem me olhar
- Você vai poder dormir o dia todo depois dessa noite que me deu, estou satisfeita e só vou precisar de você mais tarde. Brinco e ele ri
- Bom saber.
O silêncio surge pela primeira vez desde ontem a noite e me pergunto o que há com ele.
- Amor, o chamo.
- Sim? Diz calmo
- Você não gostou? Se arrependeu?
- O quê? Não, não me arrependi de nada. Eu adorei a noite, foi a melhor. Você não sabe o quanto eu sonhei com isso, ansiei por tudo isso. Obrigada por me proporcionar esses momentos. Eu te amo. Diz sorrindo mas ainda sinto seu olhar triste. Embora sinta também a verdade em suas palavras.
- Eu te amo, é que sabe.. continuo.
- Você está calado demais..
- Amor, eu tenho que te falar uma coisa.. diz suspirando
- O quê?
Meu coração estava acelerado.
- Eu preciso voltar..
- Voltar? Não entendo de primeira o que ele quer dizer.
- Pra casa, pro cotidiano, pra Emma. Sorri mas logo se desfaz.
- Quando? Pergunto ainda o olhando.
- Hoje.. mais tarde.
- Sinto muito Ell, queria ter te contado ontem, mas não quis estragar a noite com isso.. e queria muito ficar, mas você tem que entender que ela precisa de mim, Dona Eustácia já está com ela a alguns dias entende?
- Quem?
- A avó
- Sua mãe?
- Não, mãe da Jill diz cauteloso.
- Tudo bem.. digo sincera.
- Mesmo?
- É claro, eu me chateio ao pensar que você achou que eu pudesse ficar brava ou não compreender, ela é sua filha, e ela sempre vai vir em primeiro lugar. Você não seria o homem que eu penso que é, se não fosse assim. Tenho orgulho do bom pai que você é. Emma tem sorte. Sorrio e ele me abraça.
- Obrigada por ser você. Diz voltando a paz que eu já estava habituada.
Seguimos de mãos dadas até o portão, adentramos, tomamos banho cada um a sua vez, e fomos dormir, mais tardar naquele mesmo dia, como dissera ele foi ao aeroporto, pegou um voo e voltou a vida normal. Só espero que os dias aqui passem logo, eu poderia bem ter ido com ele, como me propôs em alguma parte de nosso dia, mas devido ao contexto da nossa relação e por ainda ser tão nova decidi que não seria bom pra Emma, ela tem que se acostumar aos poucos, e simplesmente aparecer pra ela chegando de uma viagem com seu pai da qual ela não soubera que eu havia ido, depois de quase um ano, não achei que seria a melhor forma de nos reencontramos. Então conversamos, nos despedimos mesmo sem querer com a promessa de que nos telefonaríamos e nos mandaríamos mensagens todos os dias, e que dentro de uma semana ou menos nos veríamos novamente, e assim ele se foi, me dizendo para aproveitar a viagem e me dando um último beijo, trocamos alguns "eu te amo, já estou com saudades" e agora cá estou, onde só sobrou sua camisa, que me deixara, com seu perfume, e a saudade de sua presença.

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