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— O que vocês acham de uma noite de filmes ? — pergunta Taylor assim que entramos em casa.

— Você não cansa de inventar coisa? — deixo minha bolsa sobre a bancada e sento no sofá — te conheci a dois dias atrás e já conheço esse teu lado — sorrio.

— Não — da de ombros — vamos lá, não tem muita coisa pra fazer a noite — sorri convincente.

— Tudo bem — eu digo — você não ia sair hoje? — pergunto.

— Ia mas deixei pra amanhã — diz e senta ao meu lado — como foi hoje? — pergunta.

— Foi bem legal, na verdade achei interessante— digo — como foi seu dia? — pergunto.

— Tédio, quando acordei vocês não estavam em casa então tive que comprar algo pra comer e depois fiquei sem fazer nada — faz cara de choro.

— Claro, você se acorda às 15h — digo e ela revira os olhos.

— É o fuso horário, ok? — diz e Dylan ri — como foi o seu dia? — pergunta pra ele.

— Foi bom! — diz simples — conheci um lugar ótimo pra irmos amanhã  — fala.

— Ótimo! Mas hoje vamos ter a noite de filmes — bate palmas — são 17h vai da tempo pra vocês se arrumarem, 19h quero os dois aqui — empurra a gente para o andar de cima.

Entro no meu quarto, mas antes de ir banheiro pego pego meu celular e vejo que o Trevor me respondeu.

Snapchat:

Trevor: Precisamos conversar! ( recebido)

Ana: Amanhã não dá, pode ser esse sábado? ( Enviado)

Trevor: O que vai fazer amanhã? ( recebido)

Ana: Passei anos sem te dar satisfação, não vai ser agora que vou ( enviado)

Trevor: Um bom ponto ( recebido)

Ana: Você mora aqui na cidade mesmo ou...? (Enviado)

Trevor: É, meio que isso  ( recebido)

Ana: Não consigo te entender ( Enviado)
Ana: Tenho que sair agora! Até sábado Trevor :) (enviado)

Trevor: Até sábado Ana :) ( recebido)

Snapchat:

Quando desligo meu celular deixo ele carregando e vou direito ao banho.

POV Trevor:

Fico olhando por um tempo as mensagens recebidas e suspiro assim que desligo o celular. Vou até a parte de baixo da minha casa, onde o Jonh está me esperando na sala de reunião.

— Como você tá? — pergunta ele.

— Estou indo — sento no sofá de couro.

— Sei que deve estar sendo difícil pra você, com a Ana na Alemanha. Mas, você sabe que é necessário; você não pode botar a vida de ninguém em risco — diz ele me olhando.

— Eu sei, só queria poder explicar pra ela toda essa merda — falo — nos falamos desde que eu tinha 17 anos e contávamos tudo um ao outro e ter que sumir da vida dela não foi fácil — suspiro — ela acha que eu não queria mais falar com ela — finalizo.

— É complicado! Porém melhor um coração partido doque um tiro na cabeça  — ele espreguiça  na cederia atrás da mesa.

— Então você vai partir o coração da loira? — questiono com um sorriso fraco no rosto.

— Ela é incrível cara, mas sabemos o que aconteceu com a última garota que se envolveu com um de nós — diz — e de qualquer forma seria mais fácil eu terminar com o coração partido doque ela — sorrimos.

— Por que entramos nisso? — questiono sorrindo.

— Por que temos bosta na cabeça! — responde ele simples — vamos, temos que continuar com o trabalho — assinto e saio.

...

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