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— Acho que ela foi abandonada — falo olhando pra Bloom.

— Por que diz isso? Ela poderia ser sempre de rua — diz Dylan com a Bloom do colo.

— Ela é notoriamente de raça. Bem, não sei se aqui é diferente mas a maioria dos animais de rua do Brasil não são de "raça" — falo.

— Como se chama? — pergunta Taylor.

— Em alguns lugares é chamado de vira-lata— falo — não me pergunte o motivo — disse — O que quero dizer é que não acho que ela sempre foi de rua — falo por fim.

— Tem razão — diz Dylan — já vi um cachorro dessa raça na casa de uma ex minha e se não me falha a memória... se chama cocker spaniel inglês — diz olhando pra bloom — com certeza é essa.

— Deveríamos espalhar plaquinhas? — pergunta Taylor.

— Segundo o Andrei ela está na rua a 3 meses, não creio que o dono sinta falta — respondo — já está decidido, vamos ficar com ela ! — falo.

— Por mim está ótimo. Amo cachorro — diz Dylan — mas uma hora ou outra você vai voltar pro Brasil e como vai fazer ? — diz.

— Vou dar um jeito, ainda tem muito tempo pra pensar nisso. Mas até lá ficamos com ela — digo por fim.

— Perfeito - diz Taylor dando pulinhos de alegria.

— Sempre esqueço que você é advogada — brinco e ela bate de leve na minha cabeça.

::: Foto da Bloom

::: Foto da Bloom

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POV Trevor::

— Wie geht es Ihnen? ( como você está?) — pergunto em alemão para o cara a minha frente. Sem respostas — Não gosto de gente mau educada, vamos faça um esforço e me responda — digo pressionando a ponta da faca no rosto do cara.

— O que você quer? — pergunta ele.

— O que eu quero? — sorri de lado — Ah eu quero muitas coisa. E você John, o que você quer? — pergunto.

— Eu quero que esse filho da puta pare de conversar e nos der respostas, tenho mais coisas pra fazer — disse John — mas vou ser educado e fazer a mesma pergunta, o que você quer ? — perguntou John ao homem debochando.

— Um... acho que ele não quer nada — falo assim que o homem não respondeu — Bem, então vou conquistar oque eu quero — pego um ferro quente em brasa e encosto na testa do infeliz — vamos nos divertir — sorri ao escutar o grito dele ecoar pelo depósito.

Ele se debatia em dor. Ele estava pendurado, tendo os braços amarrado com ferro quente, assim fazendo a mão dele queimar.

— Quem falou ao Antôni onde eu estaria? — perguntei e sem reposta.

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