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Andrei me deixou em casa a 30M atrás. Taylor e John permanceram na festa, e conhecendo minha amiga, ela não voltará hoje.

O caminho de volta pra casa foi tranquilo. Andrei tende a ser uma boa companhia e realmente sabe manter uma conversa leve e legal. Quando sai do carro, deixei um beijo leve em sua bochecha e sai. Ele ficou no carro e só quando entrei em casa, ele partiu.

Estava na cozinha preparando uma salada de frutas, quando meu celular vibrou em cima da mesa.

Mensagem:

Abra a porta! (Recebido)

Mensagem:

Enxugo minhas mãos e corro até a porta.

Trevor me olha assim que a porta se abre. Ele ri de lado e entra, sem pedir ou falar qualquer coisa.

— Não gosto de receber mafioso em casa, então... - fecho a porta e me dirijo até a cozinha .

— Então você vai ter que começar a gostas - Franzo a testa e ele sorri - Acho que o John vai começar a frequentar aqui, não acha?

— Ah sim, claro! - pego uma maçã e corto em quadrinhos, jogando dentro do meu copo - O que faz aqui?

— Queria conversa. Verdadeiramente desse vez. Se você quiser... — me olha e eu assinto.

— Quer salada? - ofereço.

— Tem uísque? - pergunta.

— No armário - aponto - pode pegar, estou ocupada aqui! - ele vai até o armário e pega o uísque e depois um copo.

— Não sabia que você tocava piano - ele para na frente do balcão e me olha.

— Comecei a ter aulas com 17 anos - digo — Passei 3 anos tendo aula.

— Você toca muito bem - eu sorrio e finalizo minha salada.

Vou até a sala e me sento de forma desajeitada no sofá. Trevor me segue, sentando ao meu lado com a garrafa de uísque ao lado.

— Bem, por onde começamos? - levo uma colher de salada a minha boca e ele toma um gole da bebida.

— Você lembra quando conversávamos e você me mandou " Eu deveria ter medo de falar com você. Você pode ser um psicopata". Eu congelei quando li a mensagem que você mandou.- sorri ao lembrar - Eu reli sua mensagem por alguns minutos e respondo " Não sou um psicopata, confie em mim".

— Lembro sim - levo outra colher de salada a boca.

— Nesse dia, meu pai me pediu para aceitar o cargo de capo e eu recusei- ele tomou um gole inteiro do uísque e encheu outro copo - Eu recusei, Porque eu percebi que se aceitasse o pedido do meu pai, eu iria me tornar um psicopata. Um coisa que eu não sou - soltei uma gargalhada alto ao ouvir o final.

— Desculpe - olhei pra ele que me olhava de forma séria.

— Eu não sou um psicopata. Bem... eu não sou aqueles psicopatas doentes, faço apenas oque é necessário - ele bebe a bebida.

— Eu não acho que você seja um psicopata. Ok... você mata pessoas, mas quem sou eu pra falar alguma coisa?! - ele ergue a sobrancelha e sorri.

— Vai me deixar terminar ou tem algum outro comentário a fazer? - dou de ombros e sorrio.

— E oque te fez mudar de ideia... digo, por que você aceitou o pedido de seu pai? - questiono.

— Porque ele me ameaçou. Ele me disse que se eu não aceitasse meu destino, meu poder como capo, ele iria até o Brasil e te mataria - ele encara o copo enquanto fala — Não duvidei dele por um minuto, porque eu sabia que meu pai iria fazer isso se eu não aceitasse.

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