Anna era uma garota quando conheceu o Trevor, seu melhor amigo do passado. Porém ela não sabia que Trevor guardava um segredo, segredo esse que ela só via em livros.
Eles não se falaram por anos, mas o tempo deu um jeito de os unir novamente.
Uma...
Já me acostumei com a rotina aqui na Alemanha. O Dylan fez alguns amigos e um deles fez uma tour comigo e com a Taylor pelos arredores da cidade.
Continuo mantendo contato com meus pais e irmã, e juro que tem momentos em que eu desejo largar tudo e voltar pra eles, mas o meu pai está melhorando segundo minha mãe. Então não tenho oque fazer lá, já que só irei conseguir conquistar meu sonho aqui.
Atlas mandou mensagem ontem como se nada tivesse acontecido. Alegando estar com saudades e pedindo desculpas por não ter mandando uma simples mensagem dias antes.
Trevor continua sendo uma sombra nos meus pensamentos. Não tento esquecer ele pois é impossível, mas consigo deixar ele longe das minhas emoções, sempre ocupando minha mente seja com a Bloom ou com meus amigos.
Hoje com certeza não terei tempo para pensar nele, já que minhas aulas começam hoje. São exatamente 5h da manhã e ainda estou deitada na cama, me revirando nos lençóis e choramingando por me levantar essas horas.
Respirei fundo e sai da cama. Fui até o banheiro, tomei banho, escovei meus dentes e procurei uma roupa que me deixasse confortável e bem.
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Pego meu caderno, celular e estojo. Saio do quarto e vou até o da Taylor avisar que já estou saindo de casa. Bato na porta algumas vezes e não tenho resposta, então entro.
— Já estou indo! - falo balançando ela — Taylor! — chamo.
— Que horas são? — pergunta sonolenta.
— 6:45h — respondo.
— Se você não sair do meu quarto agora eu juro que te mato — falou olhando pra mim.
— Só vim te avisar... — me interrompe.
— Tá, agora sai e me deixe dormir — se cobre novamente. Jogo uma almofada nela e saio dali.
Desço e vou até a sala onde vejo a Bloom dormindo tranquilamente em cima do sofá.
— Sua vida está melhor que a minha. E olha que você estava na rua — digo indo até ela — já volto — beijo e saio de casa pegando a chave do meu carro.
Não fui tão radical na escolha do carro, como a Taylor e o Dylan. Optei por um carro um menor. Entro nele e vou até o prédio do meu curso.
(..)
— Como vocês sabem, quem conquistar a maior pontuação em notas durante o curso vai conseguir escrever um livro e ter ele lançado em todo o país. Caso ele repercuta vocês terão a chance de lançar no país que vocês escolherem — disse o professor — vocês tem uma coisa em comum, alguém sabe me dizer oque? — perguntou.
— Ambições? — falou um garoto.
— Isso também, mas não é isso que quero dizer — falou — mais alguém? — levanto a mão.
