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Quando chegamos no parque, eu e Andrei compramos os ingresso e entramos. Na entrada a moça da bilheteria vendia pulseiras, na qual permitia acesso grátis em qualquer brinquedo, porém o preço era um pouco mais caro. Falei com o Andrei e achamos que valia mais a pena comprar a pulseira doque comprar um bilhete para cada brinquedo que formos. Eu paguei o meu e o Andrei o dele, por insistência minha.

Senti meu celular vibrar umas três vezes no meu bolso, mas ignorei e foquei minha atenção no Andrei que sorri feliz.

- Por onde começamos? - pergunta ele segurando minha mãos enquanto caminhávamos.

- Não sei, estou tão animada - dou pulinhos e sorrio olhando para a roda gigante brilhante - Vamos começar com algum brinquedo insano... - falo ainda olhando na direção da roda gigante.

- Você sabe que isso não é insano - fala apontando com a cabeça pro brinquedo.

- Olhe pra trás do brinquedo, Andrei - olho pra ele de relance e vejo ele engolir em seco.

- Nem pensar... - ele me olha e eu aperto sua mão.

- Vamos! - puxo ele até a montanha russa.

- Você tem noção de quantas voltas isso deve dar? - ele me pergunta assustado, olhando as pessoas que estão gritando no brinquedo - Se eu for nisso posso desmaiar - faz drama

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- Você tem noção de quantas voltas isso deve dar? - ele me pergunta assustado, olhando as pessoas que estão gritando no brinquedo - Se eu for nisso posso desmaiar - faz drama.

- Vamos, por favor? - olho pra ele - Nunca vi uma montanha russa assim. Todos os parques que eu ia parecia que os brinquedos iriam quebrar - ele sorri - Não estou brincando!

- Tudo bem.... vamos pra fila - ele segura minha mão e esperamos na fila.

Depois de uns 4minutos as pessoas descem do brinquedo. Algumas correm pra vomitar, outras saem sorrindo e outros saem sem amostrar expressão alguma.

- Não vomite - brinco com o Andrei. As pessoas que estavam na minha frente entram e logo chega nossa vez. Amostro a pulseira para o homem e vou me sentar na única cadeira de dois lugares vazias, a do começo.

- Droga! Esse canto deve ser horrível - Andrei diz sentando ao meu lado. Visto o cinto e o homem que recolhe os bilhetes passa vendo, e verifica se cada um está bem firme ao ferro que nos deixa preso a cadeira.

- Não tem volta - falo pro Andrei quando o carrinho começa a se mover para o alto - Droga, segure o celular - aviso pra ele, esquecendo de deixar a minha bolsa com o moço.

- Meu celular é a coisa que estou menos preocupado - ele diz se remexendo um pouco, mas ele trava quando seu cinto estrala - Vou morrer! - ele me olha de olhos bem abertos.

- Calma - falo entre risos - é agora - o Carrinho desce rápido - Uhuuuuuuuu ! - grito levantando os braços, como uma criança de 9 anos.

Olho pro Andrei que segura firme na barra e se matem sério, ignoro e sorrio com o vento no meu rosto. Meu coração acelera, a adrenalina toma conta de mim e eu sorrio ainda mais quando o carrinho fica de ponta cabeça. Andrei solta algumas risadas nervosas e eu apenas gargalho da cena.

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