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- Aquela pista de voo é sua? - pergunto e ele assente - Claro, por que eu pergunto? - quando ele ia responder um homem saiu da cabine do piloto.

- Iremos pousar, por favor ponham os cintos - diz e sai.

- Simpático ele - brinco e me ajusto no banco.

(..)

Quando pousamos tinha um carro preto nos esperando. Descemos do avião e de canto de olho vi umas pessoas colando nossas malas no carro.

Trevor levou sua mão até minha costas e me guiou. Logo ele abriu a porta do carro e eu entrei.

Um homem chegou perto do Trevor e entregou uma arma pra ele, que pegou e guardou na calça do terno.

- Precisa disso? - olho pra ele quando entra, que só me olha e manda o motorista dar a partida.

Acho que não deu 30h, já tínhamos chegado em um condomínio. O motorista falou alguma coisa para um homem que logo deu passagem. Andamos pelo condomínio até pararmos um uma mansão afastada das outras.

- Porra! - xinga Trevor. Olho na direção que ele está olhando e fico sem entender.

- O que foi? - só tinha alguns homens na frente de casa.

- Eles são o problema.

- Me explica - peço.

- Não posso trazer uma pessoa "comum" pra ficar tão próximo da máfia. Para você entrar ali, você tem que ser minha noiva, esposa ou alguém da minha família- ele me olha - A mesma coisa na Alemanha, mas como eu sou o capo não tem problemas você ficar perto disso, porque eu confio em você.

- E aqui eles não me conhecem - ele assente - E porque você me trouxe se sabia disso?

- Eu ia te deixar trancada no quarto - ele da de ombros.

- Você me tirou de casa e ia me deixar trancada ? - ele assente - Você é ridículo.

- Depois você me xinga, mas agora precisamos entrar e só tem uma opção - ele fala e eu o olho com dúvida - Você vai ter que se passar pela minha noiva.

- Trevor.... - sussurro nervosa - Eles vão desconfiar- olho para os homens pela janela. Trevor vem para mais perto de mim.

- Não irão. Só siga minhas deixas - Trevor afasta meus cabelos do pescoço e fica bem próximo ao meu ouvido, me fazendo arrepiar - Não recuse meus toques e tudo dará certo - sussurra.

- O-ok - engulo em seco.

Trevor sorri pra mim e me estende a mão, que eu seguro com segurança.

- Me mostre doque é capaz, futura Sra. Branelle - ele aperta minha mão, me passando confiança.

- Como queira, meu noivo - sorrio pra ele.

Ando de mão dadas com o Trevor até a entrada da casa. O motorista está atrás de nós, com as malas em mãos.

- Sr. Branelle, que honra rever você - um homem de aparentemente 60 anos diz.

- Olá, Félix - Trevor aperta a mão do homem, mas sem soltar a minha.

- Trouxe uma diversão para nós, Trevor? - um homem um pouco mais jovem pergunta, me olhando da cabeça aos pés.

Trevor me olha e sinto que ele não gostou da forma que o homem se referiu a mim. Sorrio fraco pro Trevor e aperto a mão dele de leve.

- Que falta de educação a minha - sorrio irônica olhando pro homem - Me chamo Anna, noiva do Trevor - vejo ele engolir em seco - Não quero ser rude, senhor.....? - olho pra ele que permanece calado, então olho pro Trevor.

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