Capítulo 60

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Eu a levei para fazer exame depois fomos tomar café numa padaria e eu a levei para a escola. – Que horas eu te busco?

Nat: Não precisa, meu carro ficou aqui ontem. Eu vou dar aula o dia todo.

Eu: Não fica com raiva de mim amor. – toquei o rosto dela.

Nat: Eu não estou. Só que você me obrigou a fazer uma coisa que eu não queria.

Eu: E eu não estava errada amor, você está com dor. Tem noção de como isso pode ser perigoso pra você?

Nat: Não vamos falar sobre isso de novo tá?

Eu: Te amo.

Nat: Te amo – me beijou.

Eu: Tenha um bom dia.

Nat: Você também. – ela desceu do carro e entrou na escola e eu fui embora. Eu estava muito preocupada com aquilo. Eu falei com ela de novo no fim da tarde, ela não ia dormir lá em casa, mas eu ia busca-la no dia seguinte para o exame que era bem cedo e ela ficaria comigo o dia todo. Eu estava trabalhando fiz um prato errado para um casal.

Luíza: Prato errado Pri... Eles não comem carne de porco, era frango. O que está acontecendo?

Eu: Nossa... É o casal árabe né?

Luíza: É...

Eu: Mandei o prato errado, estou terminando prato deles agora. Eu levo Luíza.

Luíza: Está tudo bem?

Eu: Depois a gente conversa. Pode fazer aquela sobremesa que eles gostam? Vou fazer de cortesia.

Luíza: Claro... – eu fui levar o prato.

Eu: Senhor e senhora Haidar... Me desculpem eu mandei o prato errado. Minha cabeça hoje está um pouco ruim. Peço mil desculpas e estamos preparando aquela sobremesa que os dois amam e de cortesia como um pedido de desculpas. – os servi.

Sr Haidar: Imagina querida, acontece. Mas obrigado pela atenção.

Eu: Desculpa mais uma vez. Espero que esteja no ponto que gostam, qualquer coisa só me chamar. – me retirei. Estava tranquila aquela noite, terminei mais alguns pratos, logo levei a sobremesa deles e fui para o escritório. Tomei um remédio para dor de cabeça e me deitei no sofá. Logo a Luíza veio pegou a cadeira e sentou de frente pra mim.

Luíza: O que está acontecendo Pri? Está desatenta hoje. É com a Natalie? – eu me sentei.

Eu: É... Eu estou muito preocupada com ela Luíza, eu quero muito estar errada, mas cada minuto que passa eu fico mais certa do que estou pensando.

Luíza: E o que você está pensando?

Eu: A Natalie está viciada em opiáceo. – expliquei tudo pra ela.

Luíza: Nossa Pri, isso é muito grave, ainda mais esse remédio ele é mais forte que morfina, esse medico que passou pra ela é muito irresponsável.

Eu: Sim. E eu estou com medo dela não conseguir sair disso porque ela não aceita que está dependente dele. Eu já notei faz tempo que ela está dependente Luíza e ela está com dor, o estômago dela já deve estar destruído.

Luíza: Sabe que não vai ser fácil pra ela desintoxicar né?

Eu: Sei... Eu sei que não. Eu estou preocupada demais Luíza. Eu não sei como vai ser. – conversamos um tempo e voltamos pra cozinha. Quando cheguei em casa recebi mensagem da Natalie falando que me amava e que me esperava as 7 horas, o exame era as 7:30. Eu respondi tomei um banho e dormi. Eu dormi pouco estava cansada, cheguei as 2 da manhã em casa. Fui busca-la. – Bom dia – dei um selinho nela.

Nat: Bom dia.

Eu: Tudo bem?

Nat: Não. Eu estou com fome.

Eu: Daqui a pouco você vai comer, chorona – ri.

Nat: Está cansada amor, eu iria sozinha eu te falei.

Eu:Eu estou bem. Eu vou tomar um café forte enquanto te espero. E você não iapoder dirigir depois da endoscopia. –chegamos na clinica, ela fez a ultrassonografia primeiro depois fomos paraendoscopia. Demoraria chega de 30 minutos. Eu fui até a padaria tomei um café comprei algumas coisas para o café da manhã lá em casa quando fossemos embora. Eu ia cuidar dela o dia todo. Logo voltei pra clínica. Ela já tinha voltado, eles tinham botado ela pra dormir e eu rir dela pra sempre.

Nat: Oi amor... Ela é minha namorada sabia doutora, ela é linda não é?

XX: Sim ela é linda.

Nat: Ela tem um rabão olha só.

Eu: Natalie... – minha cara queimou nessa hora. – Vamos embora chapadona. – agradeci a médica e ela disse que em 24 horas posso buscar o resultado dos dois exames. A coloquei no carro e comecei a gravá-la. Aquilo tinha que viralizar.

Nat: Amor?

Eu: Oi amor? – parei no sinal fechado.

Nat: Adivinha só?

Eu: O que?

Nat: Não tem bebê aqui dentro – ria e eu ri também.

Eu: Ainda bem né? Porque eu não fiz bebê em você e nem seria possível também. Você achou que tinha bebê ai?

Nat: Eu não. Eu não transo com homens faz anos.

Eu: Então tá bom. Vamos chapadona, está com fome?

Nat: Eu estou. Quero batata frita.

Eu: De café da manha?

Nat: É. E sorvete de catchup e suco de frango assado.

Eu: Argh... Isso não é existe.

Nat: Mas você é cozinheira pode fazer pra mim.

Eu: De jeito nenhum... Me deu até vontade de vomitar.

Nat: Iiiihhh tem bebê ai...

Eu: Só se você me engravidou, fora isso não tem jeito – ri.

Nat: Acho que eu estou meio chapada.

Eu: Você está muito chapada. – dei risada.

Nat: Ah não mãe. – fez bico e eu dei risada.

Eu: Eu não sou sua mãe. Eu sou sua namorada.

Nat:Para de me filmar –eu estava filmando a cara dela desde que a peguei na clínica, porque aquilo tinha que ser compartilhado e ela tinhaque ver como estava depois que passasse aquele estado dela. Ela comeu horroresno café da manhã e apagou no sofá mesmo. Eu mandei o vídeo para o Rodrigo queme ligou dando gargalhada e mandei para o meu irmão e o meu também que morreramde rir. Eu fui cuidar do almoço e logo ficou pronto.

NATIESE EM: SENHORITA KATEOnde histórias criam vida. Descubra agora