Capítulo 77

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NATALIE NARRANDO...

Casamento, casa nova, vestido de noiva, buffet, trabalho. Era muita coisa para cuidar, mas era uma sensação boa. Nossos planos da semana foi interrompido por causa da morte repentina da avó da Priscilla. Eu fiz uma mala comprei passei para o dia seguinte, fiz reserva em um hotel. No inicio da noite recebi uma mensagem dela falando que não era precisava mais ir. Só isso. O celular dela estava desligado, e da Luíza e do Felipe também. Eu não conseguia falar com ninguém. Tinha alguma coisa errada, eu não podia ficar esperando sem saber. Eu não dormi a noite toda. Estava preocupada com a Priscilla. Logo eu cheguei em São Paulo, estava frio e chuvoso. Luíza estava no aeroporto.

Eu: Oi... Estou tentando falar com você, com todo mundo e ninguém atende. Recebi só uma mensagem da Priscilla ontem falando que não precisava mais vir. O que está acontecendo? – parei de falar suspirando e a Luíza me olhou preocupada.

Luíza: Meu celular ficou sem bateria e eu acabei de comprar um carregador novo. Todos estão com os telefones desligados, e a Priscilla sumiu ontem depois de ser agredida pela tia dela.

Eu: O que? Porque ela foi agredida?

Luíza: A tia dela é a pessoa mais doente e preconceituosa desse mundo... – me contou tudo e eu fiquei em estado de choque.

Eu: E os pais dela? Devem estar me odiando.

Luíza: Não, pelo contrário. Estão preocupados com ela e com você também.

Eu: E pra onde ela foi Luíza?

Luíza: Ninguém sabe Nat. A gente está esperando que ela apareça para o enterro – fomos para o meu hotel, fiz check in me troquei e fui para o velório. Eu estava gelada, com medo das reações. Cumprimentei o Felipe e a Mariana, e logo fui até o Roberto.

Eu: Oi...

Roberto: Oi minha querida – sorriu de leve passando a mão no rosto – O noivado está te fazendo bem, está cada vez mais linda.

Eu: Obrigada. E o senhor também está muito bem.

Roberto: Estou tentando.

Eu: Eu sinto muito por tudo isso.

Roberto: Obrigado, muito obrigado por ter vindo. – me levantei e dei de cara com a Patrícia.

Eu: Patrícia...

Patrícia: Natalie.

Eu: Meus pêsames – apertei a mão dela.

Patrícia: Obrigada. Conseguiu falar com a minha filha?

Eu: Não. Não consegui. Ela vai aparecer...

Patrícia: Espero que sim... – a missa ia começar, eu fiquei mais no fundo com a Luíza, e nada da Priscilla chegar. Logo o velório durou mais um pouco e fomos para o enterro. O Roberto se entregou a tristeza naquele momento. A tia dela murmurava o tempo todo, palavras de raiva, de mágoa, falando que a mãe não deveria ter morrido. Foi aquela tia que agrediu a Priscilla. Eu me sentia culpada, de tudo aquilo. Saímos do enterro, a Luíza estava com um dos carros da Patrícia e iria me levar para o hotel. Antes fomos almoçar.

Eu: Meu Deus eu não consigo pensar onde ela pode estar. Ela não voltou para o Rio, porque ela estava de carro como você disse.

Luíza: Ela está em São Paulo. Só não sabemos onde. Fica calma. Ela vai fazer contato, e vamos pensar onde ela pode estar.

Eu: Espero que sim. Eu vou esperar até o fim da tarde, antes de surtar de vez.

Luíza: Eu vou lá pra casa dos Pugliese's. Eu vou te mantendo informada. Tem certeza que não quer ir para a recepção?

Eu: Tenho. Acho melhor não criar mais conflito.

Luíza: Tudo bem. Qualquer coisa me liga. Vou estar com o celular com bateria.

Eu: Ta bom, obrigada. Qualquer coisa me liga também.

Luíza:Ok. – ela foi embora. Eu tomei um banho tirei aquelaroupa e me deitei. Dormi por 3 horas. Eu fiquei o dia todo e a noite toda tentandofalar com a Priscilla e nada dela. 

NATIESE EM: SENHORITA KATEOnde histórias criam vida. Descubra agora