Capítulo 62

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Oi pessoal tudo bem com vocês? Vamos para mais alguns capítulos desse domingo. Beijos e obrigada por acompanharem. 

Obs: Eu não estou conseguindo responder a todos os comentários desde que eu fui denunciada. Parece que meus comentários ficaram limitados ou é algum bug do wattpad.

Obs 2: Os últimos parágrafos estão saindo com algumas palavras emendadas, como sempre, então desconsiderem isso. 

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NATALIE NARRANDO...

Priscilla insistia no médico então resolvi ceder. Fiz um exame péssimo de endoscopia e ela fez um vídeo que eu quis mata-la por causa dele. Depois acordei me sentindo muito mal, com muita dor de um lado da barriga. Eu parecia levar facadas de tanta dor que eu sentia. Fui levada ao pronto socorro, fiz exame de sangue e pediram urgência nos exames que fiz no laboratório. Logo o diagnostico que me deixou muito assustada e preocupada, Hepatite Medicamentosa e por pouco eu iria precisar de um transplante de fígado. Aquilo foi um soco em mim. Foi causado pelos opiáceos que eu tomava, eu ia precisar de um longo tratamento para ficar bem. Priscilla não saia do meu lado. Meu irmão, minha cunhada e minha sobrinha viriam para o Rio e ela foi busca-los no aeroporto, o Rodrigo ficou comigo enquanto ela ia busca-los porque ela não queria me deixar sozinha.

Eu: Rod me dá um copo de água eu estou morrendo de sede – ele pegou. - Não precisava ficar aqui, podia ter ido para a escola, a Priscilla é muito exagerada. – resmunguei.

Rod: Ela não é exagerada, ela é cuidadosa, ela te ama e está cuidando de você. Se ela não fosse insistente, você estaria agora precisando de um fígado. Já pensou nisso? Já pensou ter que passar por um transplante Natalie? – eu arrepiei. – Eu sempre falei que você não precisava daqueles opiaceos e você brigava comigo e olha pra você agora.

Eu: Sem sermão agora Rodrigo, já estou na merda o suficiente, não precisa disso que droga – falei muito irritada.

Rod: Não é sermão Natalie, é que você não escuta ninguém, você acha que está certa o tempo todo, e que a gente está sendo chato, mas não é bem isso. A gente te ama, e por isso ficamos no seu pé.

Eu: Tá bom Rodrigo não vamos brigar tá.

Rod: Ok... E seus outros exames o que deu?

Eu: Tudo bem. Estou limpa. Sempre fiz exames periódicos você sabe disso, mas foi bom a Priscilla ouvir isso, mesmo que ela nunca tenha perguntado nada, eu nunca saberia chegar pra ela e falar, "olha só, eu fazia programas, mas eu não tenho nenhuma DST".

Rod: Ela é uma dama, ela nunca te perguntaria.

Eu: Eu sei, por isso perguntei se estava tudo bem, na frente dela.

Rod: Ela é muito especial. – sorriu.

Eu: É...

Rod: Eu nunca me apaixono – imitou a minha voz e riu debochado.

Eu: Idiota. Por ela foi diferente. Ela é diferente.

Rod: Eu entendo. Até eu me apaixonaria por ela. – rimos. Logo ela chegou e o Rodrigo foi embora. Ela falou que meu irmão e a família estavam instalados e estavam bem. Eu fiquei aliviada, logo fui fazer exames e voltei. Depois do almoço falei com a psicóloga e ela falou o que o Rodrigo e a Priscilla sempre falavam, que eu estava viciada. Eu me senti muito mal com aquela situação, porque eu não sabia como ia ser dali em diante com aquele tratamento e sem poder tomar a medicação que eu tomava. E quando eu falei isso em voz alta eu percebi o quão dependente daquilo eu estava. Logo ela saiu eu fiquei pensando naquilo tudo. Depois de uns 20 minutos a Pri entrou, o médico entrou também com a receita medica, com uma lista do que eu poderia ou não comer e beber, com a receita de um ansiolítico para ajudar com a abstinência também. Ele assinou minha alta, eu me troquei e fomos pra casa. No caminho eu pensava em tudo e em nada ao mesmo tempo, fiz o trajeto todo até em casa em total silêncio. Cheguei em casa ouvia as risadas da Lily.

Eu: Cadê a minha princesinha? – já tinha uma cozinha cor de rosa montada no meio da minha sala e algumas bonecas espalhadas. Ela veio até mim e eu a peguei – Ai que saudade meu Deus, que saudade dessa princesa. – ela me abraçou. – Fala oi pra tia Pri...

Lily: Oi... – sorriu envergonhada.

Pri: Oi princesa – deu um beijo nela.

Larissa: Já temos uma cozinha montada no meio da sua sala. Nas próximas semanas sua casa não vai ficar arrumada – riu.

Eu: Não importa, deixa ela bagunçar tudo – a abracei – Bem vinda ao Rio.

Larissa: Obrigada. Como você está?

Eu: Estou bem. Cadê o Kevin?

Larissa: Foi na empresa assinar uns papéis, ele começa em duas semanas, então vamos tentar comprar nossos móveis, nossas coisas todas para a casa nesse período. Fomos lá na casa tiramos as medidas de tudo.

Eu: E gostaram da casa assim pessoalmente?

Larissa: Muito. A gente estava comentando que ela é ainda mais bonita pessoalmente e parece ainda maior pessoalmente.

Eu: Sim, ela é linda.

Larissa:Amanhã vamos ver o papel de parede para o quarto da Lily, vamos cuidar dessascoisas de mini reforma, papel de parede, lustre e compra de móveis e na próximasemana cuidar de colocar tudo no lugar. –me sentei com ela para conversar e a Priscilla foi para cozinha.

NATIESE EM: SENHORITA KATEOnde histórias criam vida. Descubra agora