Capítulo 83

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Felipe: Natalie, o que acha de ser babá de gêmeos amanhã a noite pra eu sair com a Mariana? Você e a Priscilla podem fazer meus filhos de cobaia pra dar um vale night pra gente. – riu.

Pri: O que acha amor?

Eu: Eu acho uma boa ideia.

Felipe: Obrigado eu amo você sabia – veio me abraçar. – Eu finalmente vou transar – sussurrou no meu ouvido e eu ri.

Eu: Aproveita – sussurrei de volta. No dia seguinte fomos pra casa dos pais da Pri no fim da tarde, os bebês passariam a primeira noite deles sem os pais. A Mariana estava sofrendo, mas queria muito sair, então eu e a Pri vamos ficar na casa dos pais dela de babá das crianças. Eles tem um quarto lá e nós vamos cuidar deles. Os dois chegaram as 20 horas, os gêmeos dormiam.

Mariana: Eles já mamaram, tomaram banho e estão de fralda trocada. Devem acordar a meia noite pra mamarem de novo e depois as 4 da manhã e depois as 7 ou as 8 horas. Qualquer coisa nossos celulares vão estar ligados é só ligar.

Pri: Você já repetiu isso umas 15 vezes Mariana, vão logo e não se preocupem, até amanhã. – eles se despediram. Subimos com as coisas dos bebês e os bebês para o quarto deles e era lindo por sinal. Os colocamos nos berços e fomos para o quarto da Pri levando a babá eletrônica.

Eu: Você sabe que eles saíram pra transar né? Porque estão na seca. – ri.

Pri: Ah meu Deus, eles vão pra um motel e você não me contou antes– me olhou indignada e eu ri.

Eu: Amor, eles não fazem nada a 2 meses. Me diz se você aguentaria ficar sem sexo por 2 meses inteiros. Sem esse corpo todo pra você – dei uma voltinha.

Pri: Ah eu não ia conseguir não – me puxou para o colo dela – Que tal um sexo bem gostoso agora?

Eu: Antes que os bebês acordem... Eu acho um máximo – a beijei intensamente. Logo sai do colo dela e fui trancar a porta. Tirei minha roupa ficando só de calcinha e ela fez o mesmo.

Pri: Te amo... Minha cheirosa – cheirou meu pescoço e o beijou.

Eu: Eu também te amo... Muito... Agora vamos logo com isso que eu estou muito excitada.

Pri: Isso é música para os meus ouvidos sabia? – me virou na cama beijando meu corpo. E como o previsto, os bebês acordaram. Pri foi fazer a mamadeira e eu fui trocá-los. Logo cada uma de nós pegamos um e demos a mamadeira.

Eu: Imagina quando for nossa vez?

Pri: Nossa vez o que? – estava distraída.

Eu: Dando mamadeira, trocando fraldas, acordando de madrugada. – sorri.

Pri: Nossos filhos seriam lindos sabia?

Eu: Acho que sim. Faremos bebês lindos.

Pri: Muito lindos. – a madrugada foi intensa com eles, acordaram com cólica, minha sogra ajudou um pouco, mas no fim deu tudo certo. Acordamos com o Felipe e a Mariana em pé na porta do quarto.

Felipe: Eles acabaram com elas.

Mariana: É... Perdemos elas?

Felipe: Não... Acho que estão vivas, só estão cansadas.

Eu: Eu estou acordada. Que horas são hein?

Mariana: 9 horas.

Eu: Nossa, dormimos demais. Amor acorda...

Pri: Eu troco agora e você faz as mamadeiras. – acordou assustada e demos risada.

Eu: Eles não acordaram não, eles dormiram a duas horas só.

Felipe: Aguenta firme soldado.

Pri: Ai, são vocês... Vão embora e levem os bebês de Rosemary com vocês.

Felipe: Não fala assim dos meus filhos – jogou uma almofada nela. – Acorda que isso é só um treinamento, quando tiverem filhos vai ser assim ou pior.

Mariana: Deixa ela dormir amor... – riu – E como eles ficaram Natalie?

Eu: Ótimos. Tiveram cólicas de madrugada, mas ficaram bem. – sai do quarto com eles. A gente desceu tomou café e quando os bebês acordaram, os dois assumiram. Logo foram embora.

Patrícia: Cadê a Priscilla?

Eu: Morta lá em cima. Os bebês acabaram com ela. – ela riu.

Patrícia: Se tiverem filhos vai ser mais ou menos assim ou pior – se sentou no sofá suspirando – Estou exausta. Acho que preciso de férias.

Eu: Trabalha muito Patrícia. Está vermelha, está se sentindo bem?

Patrícia: Minha pressão está um pouco alta, mas eu estou bem. Só cansaço mesmo.

Eu: Precisa se cuidar... Cuida de todo mundo e de tudo o tempo todo.

Patrícia: Tento ocupar minha mente ao máximo pra não pensar muito.

Eu: Está acontecendo alguma coisa?

Patrícia: O Roberto voltou a degenerar. O remédio americano parou de fazer o efeito de antes, então ele fica mais cansado, dorme mais e as vezes fala um pouco enrolado. Ele não quer tentar uma nova medicação disse que se sente um rato de laboratório.

Eu: A Pri não sabe né?

Patrícia: Não. Ele disse que se eu contasse ele se separaria de mim. Nem o Felipe sabe.

Eu: Nossa, complicado.

Patrícia: É... Eu tenho que ver meu marido morrendo aos poucos, definhando – começou a chorar copiosamente. Eu me sentei ao lado dela e a abracei. Ela estava cansada, muito cansada.

Eu: Calma... Fica calma – a abracei forte. Meu coração doeu. Ela era uma fortaleza e estava se consumindo. – Patrícia, tira uns dias pra você. Sai com suas amigas, ou viaja, nem que seja por um final de semana. Eu e a Pri ficamos aqui cuidando de tudo. Precisa descansar, senão você não vai aguentar, vai acabar doente também.

Patrícia: É... Eu vou convidar minhas amigas para uma pequena viagem, eu acho que eu preciso disso.

Eu: Precisa.

Patrícia: Três dias é o suficiente.

Eu: Fique o tempo que precisar, mesmo que a Pri vá para o Rio eu fico, eu cuido dele. Mas tira esses dias para você, sem se preocupar com empresa, com marido, com filhos, netos, noras – ri e ela riu. Ela tocou meu rosto.

Patrícia: Obrigada... Muito obrigada.

Eu:Imagina. –ela levantou e subiu. Eu suspirei. 

NATIESE EM: SENHORITA KATEOnde histórias criam vida. Descubra agora