Capítulo 47

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Lucyle fez um jantar de despedida pra mim no apartamento que ela morava com o Jordan. Dei meu endereço pra ela do Rio, de São Paulo, do meu restaurante, meus telefones e os convidei para irem ao Brasil passarem uns dias comigo. Eu sentiria falta daquela francesa atrevida e falante. Na manhã seguinte os dois me levaram ao aeroporto e choramos, fiz uma amizade e tanta ali. Eu iria para o casamento deles na França em alguns meses. Embarquei as 9 da manhã do horário de Milão e 12 horas mais tarde de um voo direto e cansativo eu desembarquei no Rio. Eram 21 horas em Milão eram 17 horas no Brasil do dia 15 de junho. O motorista do meu pai já me esperava. Eu viajei com 2 malas, e voltei com 5.

Marcos: Bem vinda senhorita Priscilla.

Eu: Obrigada Marcos. É bom estar de volta – ele abriu a porta pra mim e eu entrei. – Obrigada. – ele guardou as malas, eu troquei meu chip e ele logo entrou no carro. – Me diz que minha mãe não está preparando nada de grandioso, por favor.

Marcos: Seus pais, suas avós, seu irmão com a sua cunhada, seus tios, um dos seus primos. Um jantar de boas vindas bem brasileiro, com feijoada, caipirinha. Seu pai está mais feliz que pinto no lixo. – riu e eu gargalhei.

Eu: Meu pai adora comer né, ainda mais quando é comida assim. Se dependesse da minha mãe ele comeria só folhas.

Marcos: Pois é.
Eu: E como ele está Marcos?
– fiquei com medo da resposta.

Marcos: Ele está bem. Está no andador, a medicação está fazendo bem a ele, está funcionando bem. Foi ao médico a alguns dias, está indo bem. A doença parece ter regredido um pouco e estagnado.

Eu: Que bom Marcos, que bom ouvir isso.

Marcos: Ele está trabalhando, horrores. Ele não queria que a senhorita soubesse, mas ele está trabalhando, sabe que seu pai ama trabalhar. Ele está trabalhando de casa, e uma vez na semana vai com a sua mãe para a empresa. Está numa alegria com a chegada dos netos. minha cunhada espera gêmeos. Quando eu soube, eu até dei um grito que acho que o prédio todo ouviu. ainda não sabíamos o que era. Ela está com seis meses agora.

Eu: Ele quer muito ser avô. – não demorou muito e chegamos em casa. Os jardins iluminados, estava bem frio. Eu desci do carro e ajudei o Marcos com as malas, coloquei tudo ali na entrada. – Obrigada Marcos.

Marcos: Por nada. Quer que eu as leve lá para cima?

Eu: Não precisa, eu mesma levo. – eu acabei de entrar e estavam todos na sala conversando e rindo. – Cheguei família.

Pai: Filha...

Mãe: Minha filha – veio me abraçar – Ai que saudade meu amor que saudade da minha menina – me abraçava e me beijava.

Eu: Eu também estava com saudade mãe. – fui abraçar meu pai. – Oi meu paizinho lindo que saudade.

Pai: Eu também estava morrendo de saudade meu amor. Você está linda – me deu um beijo.

Eu: Obrigada pai. O senhor está bem?

Pai: Eu estou ótimo. E mais feliz ainda em ter você em casa.

Eu: Eu estou feliz em estar de volta – abracei todo mundo.

Vó Carolina: Arrumou um italiano roludo por lá? Quero mais bisnetos.

Pai: MAMÃE... pelo amor de Deus...

Eu: Vovó... Claro que não, meu Deus... – eu com certeza fiquei extremamente vermelha.

Mãe: Vai tomar um banho filha, descansar relaxar um pouco. Coloquei uns sais maravilhosos no seu banheiro.

Eu: Obrigada mãe. Lipe me ajuda com as malas?

Felipe: Ajudo – pegamos as malas e entramos no elevador e logo entramos no meu quarto.

Eu: E ai, como está o coração agora que vai ser pai de dois?

Felipe: Nossa, eu achei que ia enfartar. Porque ela entrou no quarto mês quando contamos a vocês e era um bebê só, o médico não viu que tinha outro. Ai na ultra ele disse que eram dois. A Mariana vomitou horrores de nervoso, mas depois se acostumou com a ideia. Semana que vem é o chá revelação.

Eu: Já escolheram os nomes?

Felipe: Sim. Matheo e Lucca se forem dois meninos, Matheo e Marina se forem um casal, Marina e Helena se forem duas meninas.

Eu: São lindos.

Felipe: E como foi lá?

Eu: Foi ótimo. Fiz amizades, o curso foi sensacional, trouxe muitos presentes pra vocês. Mas agora vou tomar banho.

Felipe: Vai lá, eu vou descer.

Eu: Tá... – eu abri minha mala escolhi uma roupa casual e confortável, fui até o banheiro coloquei minha banheira pra encher, coloquei os sais que minha mãe deixou e logo que encheu eu entrei. Fiquei meia hora num banho bem relaxante, eu estava precisando. Logo sai, me troquei estava me sentindo renovada embora muito cansada ainda. Desci era 19:30 a mesa já estava posta a gente se sentou, meu pai fez a oração e fomos nos servir. Foi um jantar regado a inúmeras perguntas sobre a viagem, sobre o curso. Logo todos foram embora a vovó subiu, e ficaram somente meus pais e eu na sala. Eu estava deitada no colo do meu pai, e as pernas em cima da minha mãe.
Mãe: E então minha filha, já tem planos daqui pra frente?

Eu: Sim. Vou vender meu apartamento e comprar uma casa, vou adotar um cachorro ou um casal de cachorros. Vou levar os pratos novos que aprendi para o Olympe.

Pai: E vai atrás do amor... – percebi minha mãe olhando pra ele como se não tivesse gostado.

Eu: É pai, eu vou atrás do amor. – suspirei. – Amanhã quero fazer um prato que aprendi para vocês. Eu o adaptei a minha maneira, com alguns temperos brasileiros e ficou incrível então eu ganhei o direito no curso de batizá-lo e eu o batizei como Roberto e Patrícia. Era uma mostra para um restaurante que tem muitos encontros tradicionais de namorados, de noivos, de casais e ele foi escolhido para entrar no cardápio do restaurante e eu dei o nome de vocês.

Mãe: Ah filha que lindo.

Eu:E muito saboroso mãe, vocês vão amar. Agora eu vou dormir, porque eu estoumorta –dei um beijo neles e subi. Fiz minha higiene, coloquei um pijama e apaguei,estava muito cansada. Na manhã seguinte eu abri a minha mala de presentes eseparei tudo, o que era da minha avó, dos meus pais já ia entregar no café damanhã. Do meu irmão, da minha cunhada e meus sobrinhos entregaria no almoço, elesiam almoçar lá em casa. Da vó Carolina, dos meus tios e meu primo eu entregueia noite. Fiz o almoço e todos amaram o prato. Fui descansar mais um poucopeguei meu celular e tinha inúmeras mensagens no meu chip do Brasil, da Diorio,da Luíza falando sobre o restaurante, da moça que cuida do meu apartamento. Etinham mensagens da Natalie também e algumas do Rodrigo que me deixou um poucopreocupada. Natalie estava com mudanças de humor muito drásticas por causa dosremédios que vinha tomando. O chá revelação chegou e eram um casal, Matheo eMarina. Estávamos todos muito felizes. Logo chegou o dia de voltar pra casa. Noaeroporto enquanto esperava para embarcar, fiz compras para casa por umaplicativo, o tempo de entrega era de duas horas e a moça que faz faxina pramim estaria lá para receber. Eu embarquei as 15 horas e as 16 horas cheguei noRio. 

NATIESE EM: SENHORITA KATEOnde histórias criam vida. Descubra agora