NATIESE EM: SENHORITA KATE

Capítulo 66

Oi pessoal tudo bem com vocês? Eu vou postar agora, o que eu postaria a meia noite, porque eu já estou com sono e amanhã durante o dia não vou poder postar. Fiquem com os capítulos dessa segunda feira. 

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No dia seguinte fui visitar minha cunhada e meus sobrinhos de manhã, eles não precisaram de UTI nem nada, já estavam no quarto com a Mariana. Meu irmão estava destruído eu dei risada, achou que seria fácil. – Meu Deus, você foi atropelado – ri e a Mariana segurou pra não gargalhar.

Lipe: Tente ser pai de dois ao mesmo tempo.

Mariana: Mas sabe por que não dormiu? Quando eles estavam acordados, ficava me ajudando junto com a minha mãe e quando eles estavam dormindo ele não conseguia dormir porque ficava vendo a cada dois minutos se estavam respirando.

Eu: Felipe já está um pai super preocupado. Sabe que não vai dormir pelos próximos 25 anos né?

Lipe: É eu sei. Eu vou em casa você fica aqui um pouco?

Eu: Faz o seguinte, vai pra casa, toma um banho, come e dorme eu fico aqui o tempo que precisar.

Lipe: Eu te amo sabia.

Eu: Eu sei disso – ele foi. Eu peguei o Matheo que estava mamando o coloquei para arrotar enquanto a Mariana amamentava a Marina. – Como está se sentindo?

Mariana: Cansada, mas estou muito feliz. Eu fico olhando para os dois e não acredito que eles estão aqui. São tão perfeitinhos e tão pequenos.

Eu: Sim eles são lindos.

Mariana: E quando você e a Natalie vão me dar sobrinhos hein?

Eu: Ainda vai demorar um pouco né. Eu acabei de comprar minha casa, ainda vou fazer um pedido decente de casamento, vamos organizar nosso casamento, vamos viver um pouquinho nossa vida de casadas, viajar e depois vamos ter filhos.

Mariana: Estou torcendo muito por vocês. Eu e a sua mãe andamos nos desentendendo por causa de vocês – rolou os olhos e riu.

Eu: Sério? O que aconteceu?

Mariana: Eu falei que queria vocês duas aqui quando as crianças chegassem ai ela deu a palestra dela, e eu perdi a paciência, falei que os filhos são meus, iriam sair da minha barriga e eu teria do meu lado quem eu quisesse, que assim como eu não me meto dentro da casa dela ela também não deve se meter na minha casa e menos ainda na minha vida e que eu não dependo dela pra viver, eu trabalho e pago as contas junto com meu marido e que as ameaças ridículas dela não afetam em nada o meu modo de vida.

Eu: Uau... Eu queria muito ter visto isso – ri.

Mariana: Eu adoro sua mãe Pri, de verdade. Mas ela acha que todo mundo tem que concordar com ela o tempo todo. Se ela não gostar da cor verde, todo mundo é obrigado a detestar a cor verde, caso contrário ela declara guerra. E eu não entro nessa você sabe disso.

Eu: A mamãe quer ter tudo sob controle, mas ela não entende que nem tudo está sob o controle dela.

Mariana: Sim, e isso é um problema que só tende a piorar – conversamos por um bom tempo. Os bebês dormiram e ela aproveitou para dormir também. Eu fui para a sala de espera que tem dentro do quarto e fechei a porta para dar privacidade a ela, e pedi meu almoço. Eu almocei com calma, conversando com a Natalie por mensagem. Os bebês começaram a resmungar e eu fui até eles.

Eu: Oi pequeno a titia está aqui. – o peguei. – Acho que está precisando de uma fraldinha limpa não é? – eu troquei a fralda dele com cuidado, nunca fiz isso na vida, mas consegui fazer direitinho. Ele logo dormiu de novo. A Marina acordou então eu a peguei a troquei também e ela dormiu novamente. Passei o dia todo lá, ajudando a Mariana e fui embora no fim da tarde quando meu irmão chegou e a minha mãe chegou logo atrás.

Mãe: Como você tá? E sua mão? – eu sai andando sem falar nada. – Priscilla, espera. – ela veio até o carro comigo. – Não pode me ignorar pra sempre.

Eu: Ah eu posso sim. Posso muito. Sabe que o que fez ontem vai me custar pelo menos mais 1 mês no mínimo longe do restaurante? Eu não posso cozinhar com a minha mão desse jeito, e você ferrou com tudo dona Patrícia. Pelo amor de Deus, fica longe de mim. Eu não quero odiar você...

Mãe: Vai me odiar não é por causa da mão, é por causa da Kate, ou melhor, da Natalie.

Eu: Também. Por que? Algum problema com isso? – cruzei os braços.

Mãe: Eu não estou te reconhecendo minha filha.

Eu: Eu não estou reconhecendo você. Eu pensei que fosse melhor.

Mãe: Você está sendo egoísta. Está sendo egoísta por pensar que aquela garota não vai acabar com você e com seu nome quando for reconhecia pelos clientes dela. Que você não vai se sentir humilhada por causa disso e por expor a sua família.

Eu:Isso não é sobre você ou sobre a família, é sobre mim. Se algo der errado seela me magoar se eu me sentir ofendida ou humilhada, sou eu... Não é você, nãoé o papai, não é o Felipe. Sou eu. Eu não faço parte dos negócios de vocês, eunão tenho vínculos com o banco. Então se algum nome for arrastado na lama vaiser o meu do meu restaurante e eu vou saber lidar com isso, não tem que semeter mais uma vez na minha vida e se preocupar por mim. Vai viver a sua vida edeixa a minha em paz, antes que eu suma de vez daqui de São Paulo, mude deendereço e de telefone e você nunca mais vai me ver. – entrei no carro e fui embora. Eu não aguentavamais essa pressão dela, esse exagero como se a Natalie fosse uma criminosa. Euescolhi viver com ela, estar com ela e a minha mãe não vai mudar isso. Se euquebrar a cara o problema é todo meu e não dela. A semana se passou lenta, eufiz muitas coisas em São Paulo. Visitei restaurantes de amigos, sai em diversossites por isso, ajudei minha cunhada duas noites com os bebês revezando com amãe dela quando foram para casa e no sábado de manhã fui comprar um presentepara o meu pai, meu tio e meu irmão. Eu fiquei de fazer o almoço de dia dospais então comprei os presentes deles e fui ao supermercado comprar algumas coisaspara o almoço. Ia fazer uma carne assada, arroz de forno, uma massa fresca, umasobremesa de morango e outra de chocolate. Comprei tudo que ia precisar edeixei na casa dos meus pais. Minha mãe não estava então temperei a carne parao dia seguinte e fiquei um pouco lá com ele e depois fui para o hotel. Ligueipara a Natalie conversei com ela um pouco e dormi.